sábado, 13 de outubro de 2012

Cupido e Psiquê - para dramatização / CANTINHO BRASILEIRO ALDRY SUZUKI





CUPIDO E PSIQUÊ - CANTINHO BRASILEIRO
DRAMATIZAÇÃO
Elaborado pelas alunas Erica / Mariana
Cupido e Psiquê
Parte alterada em verde
Parte em roxo, talvez pode ser mais alterada ou pode ser excluida
Parte em dúvida
[Roberto]
Era uma vez um rei e uma rainha que tinham três filhas lindas.
Raquel a mais velha, Sofia a do meio e Psiquê a mais nova, que era de uma beleza perfeita, admirando todos que a viam. Tão bela era a moça que parecia ter Vênus, a deusa do amor, em forma humana.
Assim, as pessoas começaram a abandonar o culto à deusa, dirigindo toda  a adoração à Psique.
Vendo isso, Vênus ficou indignada por ser deixada de lado por uma mortal. Chamou então seu filho e lhe contou o que estava acontecendo:
[Mariana]
Vênus – Filho querido, vingue-se por sua mãe. Faça com que Psiquê se apaixone por algum ser tão horroroso, que no mundo inteiro, não exista alguém mais infeliz do que ela!
[Roberto]
Mas Psique já era infeliz: sua beleza era tanta que todos a adoravam como uma deusa, mas ninguém no reino desejava casar-se com ela. Enquanto suas irmãs se casaram facilmente.
O rei, então, resolveu  um dia, ir ao templo do deus Apolo, implorar um casamento para sua filha.
[Markão]
Rei – Por favor meu Senhor, arranje um casamento para minha filha Psiquê, eu lhe imploro!!
[Roberto]
Através de seus sacerdotes o deus disse:
[Jovan]
Apolo – Senhor, sua filha está destinada a se casar com um monstro terrível, que provocaria terror até ao mundo dos mortos. Coloque sua filha em um certo rochedo no alto da montanha.
[Roberto]
O rei voltou dali arrasado. Pai e mãe lamentaram a sorte de Psiquê.
[Leticia]
Rainha – Porque justo a nossa filha?? Ela é tão linda, não merecia isso.
[Markão]
Rei – Calma, meu bem, é triste, mas temos que aceitar, vamos fazer tudo conforme o deus Apolo nos ordenou.
[Roberto]
Então foram todos em procissão até o rochedo. Era o casamento de Psiquê, mas a moça chorava como se tivesse assistindo seu próprio funeral.
[Érica]
Psique – Chora..
[Roberto]
Ao Chegarem a pedra, Psiquê foi deixada ali sozinha, e todos retornaram para a cidade. A moça aterrorizada sobre o rochedo, não parava de chorar.
De repente, um vento muito suave agitou a barra do seu vestido, envolveu-a toda e com um movimento delicado tomou-a nos braços. Ergueu-a do rochedo e levantou-a até um gramado cheio de flores. Ali, Psiquê adormeceu.
Quando acordou, Psiquê viu um bosque de árvore frondosas e uma fonte de água cristalina. No meio do bosque viu um palácio que não parecia erguido por mãos humanas: todo revestido de ouro prata, perolas e pedras preciosas. Encantada Psiquê perdeu o medo e se aproximou do palácio. Abriu a porta e se assustou com o que viu: Riquezas imensas espalhadas por toda a parte!
[Érica]
Psiquê – Meu Deus que lindo! Nunca vi tanta riqueza..
[Roberto]
Psiquê as contemplava maravilhada, quando escutou :
[Marcos]
Cupido - Por que esse espanto?? É tudo seu! Entre naquele quarto, repouse e, quando quiser, peça um banho.
[Érica]
Psiquê – Obrigada
[Roberto]
Então, Psique entrou no quarto e ficou lendo alguns livro que havia na estante.
Quando a noite chegou,  foi deitar-se. Nisso, ouviu um ruído, era  seu marido  vindo para passar a noite com ela; porém, este usava uma máscara e um capuz que ocultava seu rosto para Psiquê.
Ele nada disse e, antes de amanhecer partiu.
O tempo foi passando e os pais de Psiquê envelheciam mergulhados em profunda tristeza, com saudades da filha.
[Leticia]
Rainha – Como será que nossa filha está? Estou tão preocupada, morrendo de saudades dela.
[Markão]
Rei – onde quer que ela esteja vamos acreditar que esteja bem, sinto muita falta da nossa filha também, mas temos que ser fortes.
[Roberto]
Um dia, o marido de Psiquê lhe disse:
[Marcos]
Cupido – Minha amada esposa, suas irmãs descobriram que você não morreu. E pretendem ir até o rochedo onde você foi abandonada. Se você ouvir seus lamentos, não responda e nem olhe naquela direção. Se fizer isso, causará uma grande dor  e  desgraça para si  mesma!
[Érica]
Psiquê – Está bem, não falarei nada. Eu prometo!
[Roberto]
Mas, quando ele (como sempre fazia, assim que o dia surgia )  foi embora. Psiquê pôs se a chorar e a lamentar sua solidão. Sentia-se muito triste, sem contato com seres humanos naquele palácio enorme.
[Érica]
Psiquê – Ai.. Que saudades do meus pais, das minhas irmã, queria tanto poder estar com todos. Meu Deus,  por favor,  faça com que os ventos tragam  minhas irmãs para o palácio!
[Roberto]
o marido notou a tristeza da esposa e diante de seus pedidos insistentes disse :
 [Marcos]
Cupido – Está bem, então. Faça como desejar, mas lembre-se de que eu a avisei. Pode ver suas irmãs, mas irá  se arrepender quando for tarde de mais!
[Érica]
Psiquê – Serio!?
[Marcos]
Cupido – Serio, mas escute bem: nunca, nunca tente ver meu rosto, está me ouvindo? Nem mesmo se suas irmãs insistirem para que você faça isso.
[Érica]
Psiquê – Tudo bem,  prometo agir do jeito que você me pediu.  Muito obrigada, eu te amo.
[Marcos]
Cupido – também te amo
[Roberto]
Eis que suas duas irmãs chegaram ao rochedo.
[Yasmim]
Raquel - É aqui que a deixamos, o que vamos fazer agora?
[Patricia]
Sofia – Vamos chorar e gritar por seu nome, quem sabe ela nos escute.
[Yasmim]
Raquel - Vamos lá.
Raquel e Sofia (Gritam, chorando) – Psiquê, Minha irmã, onde você está?? Sabemos que está viva e queremos muito te reencontrar!
[Roberto]
Obedecendo a seu marido, o vento levou as irmãs pelos ares até ela.
[Yasmim]
Raquel e Sofia – Psiquê!!
[Érica]
Psiquê – Raquel, Sofia,  que saudades, como é bom ve-las novamente!
[Yasmim][Patricia][Raquel sofia e Psiquê se abraçam.]
[Roberto]
O reencontro foi emocionante, e as três choraram de alegria ao se verem reunidas. Psiquê, serviu as irmãs as mais finas iguarias, presenteou-as com pedras preciosas e colares, mostrando-lhe todo o palácio.
Quando suas irmãs quiseram saber quem era seu marido, Psiquê disse:
[Érica]
Psiquê - Meu marido é um moço muito Lindo! Durante o dia ele vai caçar pelas regiões da montanha.
[Roberto]
Depois, receando  dizer o que não deveria, mandou o vento levar de volta as irmãs.
De volta para casa, mordidas de inveja, as irmãs conversavam entre si:
[Patricia]
Sofia - Como o destino é injusto! A mais nova de nós possui as maiores riquezas que se possa imaginar.
[Yasmim]
Raquel - Você viu com seus próprios olhos, minha irmã: Riquezas por toda a parte! E ela ainda está casada com um moço muito bonito.
[Patricia]
Sofia - Eu tenho um marido, que é mais velho que meu pai, mais careca que uma abóbora, e parecer um anão de tão baixinho!
[Yasmim]
Raquel – E o meu então?! Está sempre com reumatismo, sempre doente. Eu pareço mais sua enfermeira do que sua esposa...
[Patricia]
Sofia - E você viu como Psiquê nos tratou com desprezo e arrogância?
[Yumi]
Raquel -  Vi, e ainda por cima ficou exibindo suas riquezas. Deu umas migalhas e nos enxotou de seu palácio.
[Patricia]
Sofia e Raquel - Precisamos encontrar um meio de castigar aquela metida!
[Roberto]
As duas irmãs voltaram para suas casas sem dizer a ninguém que tinham encontrado Psiquê.
Enquanto isso...
[Marcos]
Cupido: Muito cuidado!Suas irmãs tentaram convencê-lá a ver meu rosto. Mas estou avisando: se você o ver,  nunca mais o vera de novo. Então, não volte a falar com aquelas bruxas! Outra coisa: você está esperando um filho.
[Érica]
Psiquê: Jura??
[Marcos]
Cupido: Juro, meu amor
[Érica]
Psiquê: Meu Deus que felicidade!
[Roberto]
 Psiquê ficou muito contente com a notícia. Passou a contar os dias e as horas que faltavam para ser mãe. Mas um dia....
[Érica]
Psiquê - Querido, por favor, posso ver minhas irmãs novamente? Estou com muitas saudades delas!
[Roberto]
Convencido por suas lagrimas e caricias, ele consentiu. Levadas pelo vento As irmãs invejosas retornaram ao palácio e se comportaram amávelmente com Psiquê; quando souberam de sua gravidez, disseram:
Se a criança for tão bonita quanto os pais será um Cupido!
Mas, no meio da conversa...
[Yasmim]
Raquel - Psiquê me conte mais sobre seu marido..
[Roberto]
Psiquê esquecida da mentira que contara anteriormente disse:
[Érica]
Psiquê – ele é um senhor de cabelos grisalhos que veio de um país vizinho.
[Roberto]
Ao retornarem, ambas fizeram comentários sobre a história de Psiquê.
[Patricia]
Sofia – Sabe Raquel,  fiquei intrigada com uma coisa.
[Yasmim}
Raquel – Sobre o que?
[Patricia]
Sofia – Primeiramente, Psiquê disse que o marido era um moço lindo e agora ela diz que ele é um senhor que veio de um país vizinho. Isso está muito estranho.
[Yasmim]
Raquel – Está mesmo, ela está mentindo pra nós ou ela não faz a idéia de como seja seu marido (risos).
[Patricia]
Sofia – Tive uma idéia! Vamos acabar com a felicidade dela (risada Mali guina).
[Roberto]
Quando voltaram a reencontrar  Psiquê, uma delas disse, derramando lagrimas fingidas:
[Yasmim]
Raquel – Querida irmã, você está feliz na ignorância dos riscos que está correndo! Nós que sempre nos preocupamos com sua felicidade, descobrimos que o seu esposo  é um monstro horrível, uma serpente gigantesca e venenosa. Você não se lembra do que disse o adivinho do deus Apolo?
[Patricia]
Sofia – Os caçadores da região viram o monstro sair do palácio e entrar nas águas do rio que corre aqui perto. Ele só está esperando voce dar a luz, para devorá-la.
[Yasmim]
Raquel – Fuja daqui e venha morar conosco, minha pobre irmã!
[Érica]
Psiquê – Queridas irmãs, obrigada pela preocupação. O que vocês dizem parece verdade. Nunca vi o rosto de meu marido. Ele vem à noite, sem se deixar ver e, de manhã, vai embora: não sei de onde vem nem para onde vai. Deve ser mesmo um monstro: procurou me assustar para que não desejasse ver sua face. Por favor me ajude, não sei o que fazer.
 [Patricia]
Sofia – Nós já sabemos como ajudá-la.
[Érica]
Psiquê – Como?
[Yasmim]
Raquel – pegue  uma navalha  e esconda na sua cama. Depois pegue uma lamparina, cheia de azeite e deixe-a acesa, mas totalmente tampada por alguma panela.
[Patricia]
Sofia – A serpente virá se arrastando na escuridão como sempre. Quando perceber que ela está dormindo profundamente, vá pegar a lamparina e corte a cabeça da serpente.
[Yasmim]
Raquel – Então, nós viremos correndo. Com o tempo você vai ter um casamento de verdade, com um ser humano.
[Roberto]
As irmãs partiram. Psique, estava vacilante e com o coração dividido. Tinha horror do monstro mais amava o marido! Ao cair da noite, o esposo chegou , deitou-se ao seu lado e depois adormeceu. Psiquê encheu-se de coragem, buscou a lamparina e a navalha. Aproximou a luz de seu marido. Mas quando pôde ver claramente, o ser não era uma  serpente. Repousava ali Cupido, o  belíssimo filho de Vênus!
[Érica]
Psiquê – Meu Deus! O que é isso? ( Diz espantada )
[Roberto]
Cabelos negros e liso de Cupido. Seu pescoço era branco, suas faces rosada e todo o seu rosto brilhava a ponto de parecer superar o brilho da luz da lamparina. As asas eram de uma brancura e uma delicadeza indescritível. Aos pés da cama, estavam no chão o arco e as flechas do deus.
Embora tivesse medo de acordá-lo, pôs-se a beijá-lo. Mas eis que da lâmpada uma gota de azeite fervente cai sobre o ombro do deus!
[Marcos]
Cupido – (leva um susto) Ai meu Deus!
 [Roberto]
Percebendo o que acontecera, bateu as asas. Desesperada Psique agarrou-se à perna direita. E lá foi ela, voando além das nuvens com o Cupido. Finalmente, vendo que Psiquê estava esgotada de cansaço e ameaçando se espatifar no chão, Cupido a tomou nos braços e colocou-a sob uma árvore.
[Marcos]
Cupido( diz comovido )  Confesso que desobedeci Vênus, minha mãe. Ela queria que você se apaixonasse por um monstro. Mas acabei me apaixonando por você.  Lhe avisei tantas vezes para tomar cuidado com suas irmãs e nada adiantou.
[Érica]
Psiquê – Desculpe meu amor!
[Marcos]
Cupido – Seu castigo será a minha fuga.
[Érica]
Psiquê – Não por favor!
[Roberto]
Então o Cupido voou para bem alto e desapareceu nas nuvens. Depois, deitou-se no leito de ouro da mãe, gemendo por causa da ferida no ombro. Vênus soube do acorrido e  ficou furiosa:
[Mariana]
Vênus - Aquela moça que se julgava superior em beleza à mim conseguiu a paixão de meu filho! E ele  ainda me desobedeceu por causa dessa desgraçada! Os dois vão pagar muito caro!
[Roberto]
Enquanto isso, Psiquê desesperada percorria toda a terra à procura de Cupido.
[Érica]
Psiquê – Cupido! Cadê você? Não me deixe,  por favor!
[Roberto]
Mas uma escrava de Vênus (Keylla) encontrou-a e levou-a até à deusa, arrastando-a pelos braços.
A deusa recebe Psiquê diz:
[Mariana]
Vênus – (da uma gargalhada)- Pisquê! Veio visitar a sogra? Ou o Marido? A ferida que você provocou nele está pondo sua vida em risco.
[Roberto]
Depois, Vênus pegou  punhados de trigo,  cevada,  milho,  papoula,  grão-de-bico,  lentilha e  fava, misturou tudo e disse:
[Mariana]
Vênus – Você é uma escrava feia; só conquista os homens por ser tão empenhada no serviço. Vamos ver se é assim mesmo. Separe os grãos por tipo e coloque –os em ordem, um por um. Antes de cair a noite, virei  ver se tal tarefa foi bem realizada.
[Roberto]
Psiquê não sabia o que fazer, triste e abatida diante daquele monte de grãos misturados. Mas uma formiga (Leonardo) teve dó dela e ajudou-a. Ao cair da noite, Vênus foi ver o trabalho :
 { Mariana ]
Vênus – Você não fez isso, e sim meu filho cupido. Coma isso e se de por satisfeita, você não merecia nem essa migalha de pão!
[Roberto]
Vênus foi dormir e antes do raiar do dia :
[Mariana ]
Vênus – Psiquê!
[Érica]
Psiquê – Bom dia Vênus
[Mariana ]
Vênus – Bom dia querida, como passou a noite?
[Érica]
Psiquê – Bem
[Mariana ]
Vênus – Ótimo! Está vendo aquele bosque perto do rio?
[Érica]
Psiquê – sim.
[Mariana]
Vênus - Ali pastam ovelhas muito ferozes que têm uma lã dourada. Traga-me um floco dessa lã!
[Roberto]
 Desconsolada,  Psiquê encaminhou-se para as águas do rio querendo lançar-se  nelas. Mas, quando estava para se jogar, um caniço do meio do rio teve dó e contou-lhe como poderia obter o floco de lã.
 [Robson]
Caniço – Olá moça!
[Érica]
Psiquê – (leva um susto)Olá!
[Robson]
Caniço – Posso te ajudar com a sua missão.
[Érica]
Psique –Como?
[Robson]
Caniço – de manhã, com o sol quente, as ovelhas ficam furiosas e atacam os seres humanos para matá-los, mas à tarde elas descansam nas margens do rio. É só você pegar os flocos de lã presos nos ramos das árvores.
[Érica]
Psiquê – Muito obrigada.
[Roberto]
Psiquê seguiu as recomendações do caniço. Quando levou a lã a Vênus, a deusa disse: 
[Mariana ]
Vênus - Eu sei quem lhe ajudou a realizar aquela tarefa. Vamos ver se você é realmente corajosa e esperta! No alto daquela montanha há uma fonte.  Ali brota a água que vai originar os pântanos do mundo dos mortos e alimentar seu rio. Quero que me traga um pouco daquela água geladíssima neste vaso de cristal.
[Érica]
Psiquê – Sim Senhora.
[Roberto]
Chegando lá, a montanha era muito alta e difícil de escalar. Além disso, do meio das pedras corria uma água nojenta e malcheirosa. Em algumas cavernas da montanha, viam-se dragões horríveis, cujos olhos nunca se fechavam, e as águas gritavam:
[Roberto]
Águas -” Vá embora! Saia daqui!”
[Roberto]
Desesperada, a moça pôs-se a chorar. De repente, surgi uma águia (Amanda), que aproxima-se e toma o vaso,  dirigindo-se até a fonte. Era a águia do supremo rei dos deuses, Júpiter.
[Roberto]
Águas – Vá embora daqui!
[Érica]
Psiquê - Estou a serviço de Vênus
[Roberto]
Então a água calou-se e Psiquê levou o vaso cheio de água do reino dos mortos.
[Érica]
Psiquê – Aqui está a água que a Senhora pediu!
[Mariana]
Vênus – Não acredito! Você deve ser bruxa! Mas ainda há mais uma tarefa para você cumprir.
[Érica]
Psiquê – Mais uma?
[Mariana]
Vênus - fique quieta e pegue está caixinha e vá até o reino dos mortos. Lá diga à rainha dos mortos: “Vênus pede que lhe envie um pouco de sua beleza, o bastante para um dia. É que ela gastou a sua tratando do filho doente”. Entendeu?
[Érica]
Psiquê - Sim Senhora!
[Mariana ]
Vênus – Então vá logo! Preciso passar essa beleza antes de ir, hoje, a uma reunião com os outros deuses.
[Roberto]
Desesperada, Psiquê subiu ao alto de uma torre para de lá se jogar. Como poderia ela ir ao reino dos mortos estando viva? E como de lá voltar?
[Arissa]
Torre - Não faça isso moça!
[Érica]
Psiquê – (assustada) Quem está ai?
[Arissa]
Torre – Sou a torre. Você está em cima de mim agora
[Érica]
Psiquê – ah sim, me desculpe!
[Arissa]
Torre – não foi nada, vou lhe ensinar onde se encontra uma porta para o reino dos mortos. Você entrará e irá até o palácio do rei infernal. Leve em cada uma das mão um bolo de farinha e mel, segurando na boca duas moedas. No caminho, você encontrará um burro coxo e um homem também coxo carregando o burro de lenha. Ele lhe pedirá ajuda para apanhar a lenha, mas você não deve dizer nenhuma palavra. Seguindo adiante, você chegará ao rio dos mortos, onde verá o barqueiro Caronte. Dê a ele uma das moedas. Quando estiverem atravessando o rio, você verá um velho, em meio às águas, erguendo as mãos e pedindo para ser puxado para o barco. Não tenha dó e siga em frente.  Logo verá o palácio da rainha dos mortos. Mas à frente dele há um cão monstruoso, que tem um latido parecido com um trovão. Jogue-lhe um dos bolos e ele não lhe fará nada. A rainha dos mortos a receberá amavelmente, convidando a para sentar e comer um delicioso banquete. Mas você deverá sentar no chão e se contentar com um pedaço de pão velho.
[Érica]
Psiquê – Nossa! Quanta coisa, mas pode continuar..
[Arissa]
Torre – Então, depois que cumprir sua missão, dê o outro bolo ao cão e a outra moeda para o barqueiro. Atravessando rio, siga as suas pegadas fazendo o caminho de volta. Logo você estará sob este nosso céu. Mas atenção: nunca abra a caixinha para ver o que há dentro dela; Nunca! Essa é a minha recomendação mais importante.
[Érica]
Psiquê - Pode deixar Dona Torre e muito obrigada!
[Roberto]
Psiquê fez exatamente como a torre lhe havia dito. Mas, regressando do reino dos mortos, ficou curiosiosa para saber o que havia na caixinha:
[Érica]
Psiquê – E eu sou tonta de levar comigo uma porção de beleza divina e não pegar nem um pouquinho pra mim? Quem sabe eu não reconquiste  aquele meu marido tão belo?
[Roberto]
E Psiquê, então abriu a caixinha. Mas de dentro dela só saiu um sono irresistível que foi tomando conta  de seu corpo, até que ela caiu no chão parecendo morta. Nisso a ferida de cupido já tinha cicatrizado.Com saudades de Psiquê, o deus abandonou o quarto em que a mãe o trancou e foi até a moça.Encontrou-a caída no chão e a despertou picando-a suavemente com uma de suas flechas.
[Marcos]
Cupido – De novo você é vítima da curiosidade, pobrezinha! Mas ande, vá até minha mãe e termine de cumprir a tarefa que ela lhe deu.
[Roberto]
Apenas disse essas palavras, Cupido voou pelo ar, enquanto Psiquê se dirigia até Vênus. O Cupido, porém, ainda apaixonado, temia a ira de sua mãe, foi até Júpiter, o pai dos deuses, e contou-lhe tudo, pedindo –lhe sua proteção.
[Marcos]
Cupido – E foi isso que aconteceu, eu me apaixonei por aquela moça e agora peço –lhe a sua proteção.
[Caio]
Júpiter- Vou pensar no teu caso meu filho.
[Marcos]
Cupido – Muito obrigado Senhor!
[Roberto]
Júpiter convocou uma assembléia dos deuses :
[Caio]
Júpiter – Deuses, este jovenzinho que eu mesmo criei tem provocado muita confusão. Está na hora de prendê-lo nos laços de um casamento. Quanto a você, minha filha Vênus, não fique triste. Seu filho não se casará com uma mortal.
[Mariana ]
Vênus – Não? Mas como?
[Caio]
Júpiter – Você saberá na hora certa. Este não será um casamento desigual.
[Roberto]
Então, chamou o mensageiro dos deuses e ordenou que trouxesse Psiquê ao céu. Deu à moça uma taça de ambrosia, o alimento dos deuses imortais, e disse:
[Caio]
Júpiter – Tome, Psiquê, e torne-se imortal. Cupido nunca se afastará de seus braço. Vocês, a partir de agora, estão unidos por toda a eternidade!
[Roberto]
Então, Psiquê se uniu a Cupido e tempos depois, nasceu o filho do casal, a quem deram o nome de Prazer.
E assim viveram felizes para sempre!
Esta maravilhosa a montagem do diálogo pena que nós faltou tempo para ensaios..bjs meus lindos.. Prof Aldry Suzuki

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