As
Viagens de Gulliver Jonathan Swift
Primeiro Bimestre - sétimo ano / CANTINHO BRASILEIRO
Lemuel Gulliver, um médico-cirurgião, fala ao leitor e
explica que ele irá narrar suas experiências no mar. Ele relembra sua
juventude, sua educação e seu casamento com a sra. Mary Burton, e suas razões
para contar essas histórias. Na verdade, é apenas uma maneira de registrar suas
lembranças, nada mais. Na sua primeira viagem, ele enfrentou uma terrível
tempestade, que fez com que ele fosse lançado ao mar agarrado em um pedaço de
madeira. Após uma noite inteira nadando, ele chega a uma ilha e adormece na
praia. No dia seguinte, ao acordar, ele descobre que está preso ao chão por
inúmeras cordas e vê centenas de homenzinhos minúsculos ao seu redor. Eles
dizem que Gulliver está num país chamado Lilipute. Como eles jamais tinham
visto um gigante como ele, concluíram que ele podia ser perigoso e o amarraram
por precaução. Depois de muita conversa, Gulliver é libertado e conduzido até a
capital, onde ele lentamente se adapta à vida naquele país, com inúmeras
dificuldades quanto à alimentação e alojamento.
Meses mais tarde, Gulliver descobre que Lilipute está em
guerra há muito tempo com um país vizinho chamado Blefuscu, por um motivo
banal: em Lilipute quebram-se os ovos pela parte mais fina da casca, enquanto
em Blefuscu os ovos são quebrados pela parte mais grossa. Um dia, quando
Blefuscu ataca Lilipute, Gulliver captura os navios de Blefuscu e impede o
ataque. Embora os liliputianos peçam a ele para destruir as forças de Blefuscu,
Gulliver se nega e obriga os dois países a assinar um tratado de paz honroso
para ambos, sendo condecorado pelo imperador de Lilipute por isso. Depois de
alguns anos vivendo em Lilipute, Gulliver é obrigado a deixar o país, pois ele
é informado que o governo está pensando em prendê-lo por traição, já que ele
mantém boas relações com pessoas mal vistas na corte e com membros do governo
blefuscuniano. Gulliver parte para Blefuscu, onde é bem recebido. Lá, ele
constrói um barco e consegue retornar à Inglaterra.
Pouco tempo depois de reencontrar sua família, Gulliver
parte em viagem novamente. Desta vez, seu navio naufraga e ele chega até a
terra de Brobdingnag, que é o oposto de Lilipute. Lá, ele é o homenzinho, pois
todos são gigantes para ele. Tendo uma visão microscópica da humanidade,
Gulliver descobre a natureza grotesca das pessoas, tanto espiritualmente quanto
fisicamente. Ele é capturado pelos gigantes e passa a viver em uma espécie de
casa de bonecas de madeira, feita especialmente para ele. Embora ele seja amado
por sua dona, Glumdalclitch, e seja apreciado pelo rei e pela rainha de
Brobdingnag, a quem foi exibido durante sua viagem pelo reino, Gulliver sente
falta de pessoas do seu próprio tamanho. Além disso, ele teme por sua vida,
pois ele está exposto constantemente a perigos inesperados devido ao seu
tamanho, como, por exemplo, ser confundido com um rato por um cachorro faminto.
Enquanto ele planeja maneiras de escapar, um grande pássaro apanha
inesperadamente sua casa e a leva nas patas por uma longa distância pelo mar,
até que se cansa e a deixa cair na água. Gulliver flutua à deriva por dias até
que é resgatado por um navio inglês. No início, ninguém acredita nele, embora
ele fale sempre aos gritos para ser ouvido e tenha o hábito de olhar para cima
ao falar com as pessoas. No entanto, depois de mostrar alguns objetos
gigantescos que ele trouxe dentro da casa, eles passam a acreditar na sua
história e ficam impressionados com suas aventuras.
Gulliver volta para sua casa e, alguns meses mais tarde,
decide voltar a viajar, para grande irritação da sua família. Em alto mar, seu
navio é capturado por piratas. Gulliver consegue escapar até uma terra
desconhecida. Mal ele desembarca, é preso pelos cidadãos do país, que se chama
Balnibari. Sem saber o que fazer com ele, decidem enviá-lo para a sede do
governo, que fica numa estranha ilha voadora, chamada Laputa. Os laputanos
governam seu mundo através da matemática e da ciência, mas não conseguem
aplicá-las ao bem-estar das pessoas. Todos andam com roupas mal cortadas e
costuradas, embora sejam formadas por figuras geométricas e musicais. Além
disso, ficam tão concentrados em devaneios matemáticos que se esquecem de tudo
o mais, tendo que ser acompanhados por criados com pequenos chocalhos, que são
usados para bater levemente em seus patrões e lembrá-los de falar ou comer.
Gulliver rapidamente se cansa desse povo e retorna para Balnibari. Ele visita a
cidade de Lagado e sua Academia, onde cientistas pesquisam assuntos absurdos,
como extrair raios de sol de pepinos ou produzir comida a partir de excrementos
humanos. Ele também visita Glubbdubbdrib, onde os espíritos são regularmente
consultados. Gulliver conversa com os fantasmas de figuras históricas, tais
como Alexandre, o Grande e Júlio César, e descobre que suas vidas também
tiveram uma grande dose de sofrimento e dificuldades. Por fim, ele visita a
cidade de Luggnagg, onde vivem os Struldbruggs, uma raça de pessoas imortais.
Conversando com eles, Gulliver descobre que a imortalidade não é tão desejável
quanto parece, pois ela traz vários problemas, como a falta de memória, a
mesquinharia e o tédio. Após tantas desilusões, Gulliver deixa Balnibari e
retorna para casa.
Muito tempo depois, Gulliver parte para sua última viagem.
Dessa vez, seus próprios companheiros de viagem se voltam contra ele, o agridem
e o abandonam num bote em águas desconhecidas. Eventualmente, ele chega até
terra, onde não vê nada além de pegadas de alguns humanos, vacas e muitos
cavalos. Ele encontra os Houyhnhnms e os Yahoos. Os Houyhnhnms são idênticos a
cavalos e são a raça governante daquela terra. Já os Yahoos se parecem muito
com seres humanos, e, embora vivam como criados dos cavalos, são brutos, sujos,
agressivos e perigosos.
Os Houyhnhnms vêem Gulliver como apenas outro pérfido Yahoo,
até que um deles acha Gulliver diferente, o toma sob sua tutela e procura
aprender sobre sua cultura. Este mestre cavalo se afeiçoa a Gulliver,
tornando-se seu amigo. Gulliver, por sua vez, tenta aprender tudo o que pode
sobre essa maravilhosa cultura. Ele começa a desprezar a raça humana e a
admirar a cultura dos Houyhnhnm, que valoriza a razão e o respeito à verdade.
No entanto, a Assembléia dos Houyhnhnm logo decide expulsar Gulliver do país,
pois ele é muito parecido com um Yahoo para continuar a viver como um
Houyhnhnm. Gulliver fica profundamente triste, mas ele respeita as leis e
regulamentos do país e se conforma com a decisão. Com a ajuda do seu mestre,
ele constrói um barco e retorna à Inglaterra, depois de viver quatro anos com
os Houyhnhnms.
Sua família já o tinha dado como morto e fica chocada ao
vê-lo. Gulliver tinha adquirido os modos de um cavalo e acha todos os seres
humanos detestáveis, especialmente sua família. O tempo que ele passou com os
Houyhnhnms alterou sua perspectiva da sociedade para sempre, fazendo sua vida
infeliz na Europa. Ele eventualmente se acostuma novamente à vida na
Inglaterra, mas compra dois cavalos para mantê-los como companhia. Ele fala com
eles quatro horas por dia daí em diante, e escreve sobre suas experiências e
explorações pelo mundo.
Além de fazer uma sátira a toda a raça humana, o
autor deste romance dá-nos a conhecer as sociedades inglesa e francesa da época
e crítica os aristocratas ingleses e ainda a Royal Society e a administração
inglesa na Irlanda. Depois do navio a bordo do qual se encontrava ter
naufragado, Gulliver foi arrastado para uma ilha cujos habitantes, os
liliputianos, eram extremamente pequenos e entravam em guerra pelos motivos
mais insignificantes. Em seguida Gulliver conheceu Brobdingnag, uma terra
habitada por gananciosos gigantes. Gulliver seguiu viagem por outros países e,
por fim, encontrou uma raça de cavalos muito inteligentes, os Houyhnhm, que
receavam que os Yahoo, uma raça imperfeita de humanos, se tornassem cultos. Ao
regressar a Inglaterra Gulliver vai compartilhar todo o que aprendeu com os
Houyhnhm.
BOM ESTUDO MEUS AMORES..
Com carinho Prof Dr Master Reikiana
Aldry Suzuki
Nenhum comentário:
Postar um comentário