CUPIDO E PSIQUÊ - CANTINHO BRASILEIRO
DRAMATIZAÇÃO
Elaborado pelas alunas Erica / Mariana
Cupido
e Psiquê
Parte alterada em verde
Parte em roxo, talvez pode ser mais alterada ou pode ser
excluida
Parte em dúvida
[Roberto]
Era uma vez um rei e uma rainha que tinham três filhas lindas.
Raquel a mais velha, Sofia a do meio e Psiquê a mais nova, que
era de uma beleza perfeita, admirando todos que a viam. Tão bela era a moça que
parecia ter Vênus, a deusa do amor, em forma humana.
Assim, as pessoas começaram a abandonar o culto à deusa,
dirigindo toda a adoração à Psique.
Vendo isso, Vênus ficou indignada por ser deixada de lado por
uma mortal. Chamou então seu filho e lhe contou o que estava acontecendo:
[Mariana]
Vênus – Filho querido, vingue-se
por sua mãe. Faça com que Psiquê se apaixone por algum ser tão horroroso, que
no mundo inteiro, não exista alguém mais infeliz do que ela!
[Roberto]
Mas Psique já era infeliz: sua beleza era tanta que todos a
adoravam como uma deusa, mas ninguém no reino desejava casar-se com ela.
Enquanto suas irmãs se casaram facilmente.
O rei, então, resolveu um dia, ir ao templo do deus Apolo, implorar
um casamento para sua filha.
[Markão]
Rei – Por favor meu Senhor,
arranje um casamento para minha filha Psiquê, eu lhe imploro!!
[Roberto]
Através de seus sacerdotes o deus disse:
[Jovan]
Apolo – Senhor, sua filha está
destinada a se casar com um monstro terrível, que provocaria terror até ao
mundo dos mortos. Coloque sua filha em um certo rochedo no alto da montanha.
[Roberto]
O rei voltou dali arrasado. Pai e mãe lamentaram a sorte de
Psiquê.
[Leticia]
Rainha – Porque justo a nossa
filha?? Ela é tão linda, não merecia isso.
[Markão]
Rei – Calma, meu bem, é triste,
mas temos que aceitar, vamos fazer tudo conforme o deus Apolo nos ordenou.
[Roberto]
Então foram todos em procissão até o rochedo. Era o casamento
de Psiquê, mas a moça chorava como se tivesse assistindo seu próprio funeral.
[Érica]
Psique – Chora..
[Roberto]
Ao Chegarem a pedra, Psiquê foi deixada ali sozinha, e todos
retornaram para a cidade. A moça aterrorizada sobre o rochedo, não parava de chorar.
De repente, um vento muito suave agitou a barra do seu
vestido, envolveu-a toda e com um movimento delicado tomou-a nos braços.
Ergueu-a do rochedo e levantou-a até um gramado cheio de flores. Ali, Psiquê
adormeceu.
Quando acordou, Psiquê viu um bosque de árvore frondosas e
uma fonte de água cristalina. No meio do bosque viu um palácio que não parecia
erguido por mãos humanas: todo revestido de ouro prata, perolas e pedras
preciosas. Encantada Psiquê perdeu o medo e se aproximou do palácio. Abriu a
porta e se assustou com o que viu: Riquezas imensas espalhadas por toda a
parte!
[Érica]
Psiquê – Meu Deus que lindo!
Nunca vi tanta riqueza..
[Roberto]
Psiquê as contemplava maravilhada, quando escutou :
[Marcos]
Cupido - Por que esse espanto?? É
tudo seu! Entre naquele quarto, repouse e, quando quiser, peça um banho.
[Érica]
Psiquê – Obrigada
[Roberto]
Então, Psique entrou no quarto e ficou lendo alguns livro que
havia na estante.
Quando a noite chegou, foi deitar-se. Nisso, ouviu um ruído, era seu marido vindo para passar a noite com ela; porém, este
usava uma máscara e um capuz que ocultava seu rosto para Psiquê.
Ele nada disse e, antes de amanhecer partiu.
O tempo foi passando e os pais de Psiquê envelheciam
mergulhados em profunda tristeza, com saudades da filha.
[Leticia]
Rainha – Como será que nossa
filha está? Estou tão preocupada, morrendo de saudades dela.
[Markão]
Rei – onde quer que ela esteja
vamos acreditar que esteja bem, sinto muita falta da nossa filha também, mas
temos que ser fortes.
[Roberto]
Um dia, o marido de Psiquê lhe disse:
[Marcos]
Cupido – Minha amada esposa, suas
irmãs descobriram que você não morreu. E pretendem ir até o rochedo onde você foi
abandonada. Se você ouvir seus lamentos, não responda e nem olhe naquela
direção. Se fizer isso, causará uma grande dor
e desgraça para si mesma!
[Érica]
Psiquê – Está bem, não falarei
nada. Eu prometo!
[Roberto]
Mas, quando ele (como sempre fazia, assim que o dia surgia ) foi embora. Psiquê pôs se a chorar e a
lamentar sua solidão. Sentia-se muito triste, sem contato com seres humanos
naquele palácio enorme.
[Érica]
Psiquê – Ai.. Que saudades do
meus pais, das minhas irmã, queria tanto poder estar com todos. Meu Deus, por favor, faça com que os ventos tragam minhas irmãs para o palácio!
[Roberto]
o marido notou a tristeza da esposa e diante de seus pedidos
insistentes disse :
[Marcos]
Cupido – Está bem, então. Faça
como desejar, mas lembre-se de que eu a avisei. Pode ver suas irmãs, mas
irá se arrepender quando for tarde de
mais!
[Érica]
Psiquê – Serio!?
[Marcos]
Cupido – Serio, mas escute bem:
nunca, nunca tente ver meu rosto, está me ouvindo? Nem mesmo se suas irmãs
insistirem para que você faça isso.
[Érica]
Psiquê – Tudo bem, prometo agir do jeito que você me pediu. Muito obrigada, eu te amo.
[Marcos]
Cupido – também te amo
[Roberto]
Eis que suas duas irmãs chegaram ao rochedo.
[Yasmim]
Raquel - É aqui que a deixamos, o
que vamos fazer agora?
[Patricia]
Sofia – Vamos chorar e gritar por
seu nome, quem sabe ela nos escute.
[Yasmim]
Raquel - Vamos lá.
Raquel e Sofia (Gritam,
chorando) – Psiquê, Minha irmã, onde você está??
Sabemos que está viva e queremos muito te reencontrar!
[Roberto]
Obedecendo a seu marido, o vento levou as irmãs pelos ares
até ela.
[Yasmim]
Raquel e Sofia – Psiquê!!
[Érica]
Psiquê – Raquel, Sofia, que saudades, como é bom ve-las novamente!
[Yasmim][Patricia][Raquel sofia e Psiquê
se abraçam.]
[Roberto]
O reencontro foi emocionante, e as três choraram de alegria
ao se verem reunidas. Psiquê, serviu as irmãs as mais finas iguarias,
presenteou-as com pedras preciosas e colares, mostrando-lhe todo o palácio.
Quando suas irmãs quiseram saber quem era seu marido, Psiquê
disse:
[Érica]
Psiquê - Meu marido é um moço
muito Lindo! Durante o dia ele vai caçar pelas regiões da montanha.
[Roberto]
Depois, receando dizer
o que não deveria, mandou o vento levar de volta as irmãs.
De volta para casa, mordidas de inveja, as irmãs conversavam
entre si:
[Patricia]
Sofia - Como o destino é injusto!
A mais nova de nós possui as maiores riquezas que se possa imaginar.
[Yasmim]
Raquel - Você viu com seus próprios
olhos, minha irmã: Riquezas por toda a parte! E ela ainda está casada com um
moço muito bonito.
[Patricia]
Sofia - Eu tenho um marido, que é
mais velho que meu pai, mais careca que uma abóbora, e parecer um anão de tão
baixinho!
[Yasmim]
Raquel – E o meu então?! Está
sempre com reumatismo, sempre doente. Eu pareço mais sua enfermeira do que sua
esposa...
[Patricia]
Sofia - E você viu como Psiquê
nos tratou com desprezo e arrogância?
[Yumi]
Raquel - Vi, e ainda por cima ficou exibindo suas riquezas. Deu
umas migalhas e nos enxotou de seu palácio.
[Patricia]
Sofia e Raquel - Precisamos
encontrar um meio de castigar aquela metida!
[Roberto]
As duas irmãs voltaram para suas casas sem dizer a ninguém
que tinham encontrado Psiquê.
Enquanto
isso...
[Marcos]
Cupido: Muito cuidado!Suas irmãs
tentaram convencê-lá a ver meu rosto. Mas estou avisando: se você o ver, nunca mais o vera de novo. Então, não volte a
falar com aquelas bruxas! Outra coisa: você está esperando um filho.
[Érica]
Psiquê: Jura??
[Marcos]
Cupido: Juro, meu amor
[Érica]
Psiquê: Meu Deus que felicidade!
[Roberto]
Psiquê ficou muito
contente com a notícia. Passou a contar os dias e as horas que faltavam para
ser mãe. Mas um dia....
[Érica]
Psiquê - Querido, por favor,
posso ver minhas irmãs novamente? Estou com muitas saudades delas!
[Roberto]
Convencido por suas lagrimas e caricias, ele consentiu.
Levadas pelo vento As irmãs invejosas retornaram ao palácio e se comportaram amávelmente
com Psiquê; quando souberam de sua gravidez, disseram:
Se a criança for tão bonita quanto os pais será um Cupido!
Mas, no meio da conversa...
[Yasmim]
Raquel - Psiquê me conte mais
sobre seu marido..
[Roberto]
Psiquê esquecida da mentira que contara anteriormente disse:
[Érica]
Psiquê – ele é um senhor de
cabelos grisalhos que veio de um país vizinho.
[Roberto]
Ao retornarem, ambas fizeram comentários sobre a história de
Psiquê.
[Patricia]
Sofia – Sabe Raquel, fiquei intrigada com uma coisa.
[Yasmim}
Raquel – Sobre o que?
[Patricia]
Sofia – Primeiramente, Psiquê
disse que o marido era um moço lindo e agora ela diz que ele é um senhor que
veio de um país vizinho. Isso está muito estranho.
[Yasmim]
Raquel – Está mesmo, ela está
mentindo pra nós ou ela não faz a idéia de como seja seu marido (risos).
[Patricia]
Sofia – Tive uma idéia! Vamos
acabar com a felicidade dela (risada Mali guina).
[Roberto]
Quando voltaram a reencontrar
Psiquê, uma delas disse, derramando lagrimas fingidas:
[Yasmim]
Raquel – Querida irmã, você está
feliz na ignorância dos riscos que está correndo! Nós que sempre nos
preocupamos com sua felicidade, descobrimos que o seu esposo é um monstro horrível, uma serpente gigantesca
e venenosa. Você não se lembra do que disse o adivinho do deus Apolo?
[Patricia]
Sofia – Os caçadores da região
viram o monstro sair do palácio e entrar nas águas do rio que corre aqui perto.
Ele só está esperando voce dar a luz, para devorá-la.
[Yasmim]
Raquel – Fuja daqui e venha morar
conosco, minha pobre irmã!
[Érica]
Psiquê – Queridas irmãs, obrigada
pela preocupação. O que vocês dizem parece verdade. Nunca vi o rosto de meu
marido. Ele vem à noite, sem se deixar ver e, de manhã, vai embora: não sei de
onde vem nem para onde vai. Deve ser mesmo um monstro: procurou me assustar
para que não desejasse ver sua face. Por favor me ajude, não sei o que fazer.
[Patricia]
Sofia – Nós já sabemos como ajudá-la.
[Érica]
Psiquê – Como?
[Yasmim]
Raquel – pegue uma navalha e esconda na sua cama. Depois pegue uma
lamparina, cheia de azeite e deixe-a acesa, mas totalmente tampada por alguma
panela.
[Patricia]
Sofia – A serpente virá se
arrastando na escuridão como sempre. Quando perceber que ela está dormindo
profundamente, vá pegar a lamparina e corte a cabeça da serpente.
[Yasmim]
Raquel – Então, nós viremos
correndo. Com o tempo você vai ter um casamento de verdade, com um ser humano.
[Roberto]
As irmãs partiram. Psique, estava vacilante e com o coração
dividido. Tinha horror do monstro mais amava o marido! Ao cair da noite, o esposo
chegou , deitou-se ao seu lado e depois adormeceu. Psiquê encheu-se de coragem,
buscou a lamparina e a navalha. Aproximou a luz de seu marido. Mas quando
pôde ver claramente, o ser não era uma serpente. Repousava ali Cupido, o belíssimo filho de Vênus!
[Érica]
Psiquê – Meu Deus! O que é isso?
( Diz espantada )
[Roberto]
Cabelos negros e liso de Cupido. Seu pescoço era branco, suas
faces rosada e todo o seu rosto brilhava a ponto de parecer superar o brilho da
luz da lamparina. As asas eram de uma brancura e uma delicadeza indescritível.
Aos pés da cama, estavam no chão o arco e as flechas do deus.
Embora tivesse medo de acordá-lo, pôs-se a beijá-lo. Mas eis
que da lâmpada uma gota de azeite fervente cai sobre o ombro do deus!
[Marcos]
Cupido – (leva um susto) Ai meu
Deus!
[Roberto]
Percebendo o que acontecera, bateu as asas. Desesperada
Psique agarrou-se à perna direita. E lá foi ela, voando além das nuvens com o
Cupido. Finalmente, vendo que Psiquê estava esgotada de cansaço e ameaçando se
espatifar no chão, Cupido a tomou nos braços e colocou-a sob uma árvore.
[Marcos]
Cupido( diz comovido ) – Confesso que
desobedeci Vênus, minha mãe. Ela queria que você se apaixonasse por um monstro.
Mas acabei me apaixonando por você. Lhe
avisei tantas vezes para tomar cuidado com suas irmãs e nada adiantou.
[Érica]
Psiquê – Desculpe meu amor!
[Marcos]
Cupido – Seu castigo será a minha
fuga.
[Érica]
Psiquê – Não por favor!
[Roberto]
Então o Cupido voou para bem alto e desapareceu nas nuvens.
Depois, deitou-se no leito de ouro da mãe, gemendo por causa da ferida no
ombro. Vênus soube do acorrido e ficou
furiosa:
[Mariana]
Vênus - Aquela moça que se
julgava superior em beleza à mim conseguiu a paixão de meu filho! E ele ainda me desobedeceu por causa dessa desgraçada!
Os dois vão pagar muito caro!
[Roberto]
Enquanto isso, Psiquê desesperada percorria toda a terra à
procura de Cupido.
[Érica]
Psiquê – Cupido! Cadê você? Não
me deixe, por favor!
[Roberto]
Mas uma escrava de Vênus (Keylla) encontrou-a e levou-a até à
deusa, arrastando-a pelos braços.
A deusa recebe Psiquê diz:
[Mariana]
Vênus – (da uma gargalhada)- Pisquê!
Veio visitar a sogra? Ou o Marido? A ferida que você provocou nele está pondo
sua vida em risco.
[Roberto]
Depois, Vênus pegou punhados
de trigo, cevada, milho,
papoula, grão-de-bico, lentilha e fava, misturou tudo e disse:
[Mariana]
Vênus – Você é uma escrava feia;
só conquista os homens por ser tão empenhada no serviço. Vamos ver se é assim
mesmo. Separe os grãos por tipo e coloque –os em ordem, um por um. Antes de
cair a noite, virei ver se tal tarefa
foi bem realizada.
[Roberto]
Psiquê não sabia o que fazer, triste e abatida diante daquele
monte de grãos misturados. Mas uma formiga (Leonardo) teve dó dela e ajudou-a.
Ao cair da noite, Vênus foi ver o trabalho :
{ Mariana ]
Vênus – Você não fez isso, e sim
meu filho cupido. Coma isso e se de por satisfeita, você não merecia nem essa
migalha de pão!
[Roberto]
Vênus foi dormir e antes do raiar do dia :
[Mariana ]
Vênus – Psiquê!
[Érica]
Psiquê – Bom dia Vênus
[Mariana ]
Vênus – Bom dia querida, como
passou a noite?
[Érica]
Psiquê – Bem
[Mariana ]
Vênus – Ótimo! Está vendo aquele
bosque perto do rio?
[Érica]
Psiquê – sim.
[Mariana]
Vênus - Ali pastam ovelhas muito
ferozes que têm uma lã dourada. Traga-me um floco dessa lã!
[Roberto]
Desconsolada, Psiquê encaminhou-se para as águas do rio querendo
lançar-se nelas. Mas, quando estava para
se jogar, um caniço do meio do rio teve dó e contou-lhe como poderia obter o
floco de lã.
[Robson]
Caniço – Olá moça!
[Érica]
Psiquê – (leva um susto)Olá!
[Robson]
Caniço – Posso te ajudar com a
sua missão.
[Érica]
Psique –Como?
[Robson]
Caniço – de manhã, com o sol
quente, as ovelhas ficam furiosas e atacam os seres humanos para matá-los, mas
à tarde elas descansam nas margens do rio. É só você pegar os flocos de lã
presos nos ramos das árvores.
[Érica]
Psiquê – Muito obrigada.
[Roberto]
Psiquê seguiu as recomendações do caniço. Quando levou a lã a
Vênus, a deusa disse:
[Mariana ]
Vênus - Eu sei quem lhe ajudou
a realizar aquela tarefa. Vamos ver se você é realmente corajosa e esperta! No
alto daquela montanha há uma fonte. Ali
brota a água que vai originar os pântanos do mundo dos mortos e alimentar seu
rio. Quero que me traga um pouco daquela água geladíssima neste vaso de
cristal.
[Érica]
Psiquê – Sim Senhora.
[Roberto]
Chegando lá, a montanha era muito alta e difícil de escalar.
Além disso, do meio das pedras corria uma água nojenta e malcheirosa. Em
algumas cavernas da montanha, viam-se dragões horríveis, cujos olhos nunca se
fechavam, e as águas gritavam:
[Roberto]
Águas -” Vá embora! Saia daqui!”
[Roberto]
Desesperada, a moça pôs-se a chorar. De repente, surgi uma
águia (Amanda), que aproxima-se e toma o vaso, dirigindo-se até a fonte. Era a águia do supremo rei dos deuses, Júpiter.
[Roberto]
Águas – Vá embora daqui!
[Érica]
Psiquê - Estou a serviço de Vênus
[Roberto]
Então a água calou-se e Psiquê levou o vaso cheio de água do
reino dos mortos.
[Érica]
Psiquê – Aqui está a água que a
Senhora pediu!
[Mariana]
Vênus – Não acredito! Você deve
ser bruxa! Mas ainda há mais uma tarefa para você cumprir.
[Érica]
Psiquê – Mais uma?
[Mariana]
Vênus - fique quieta e pegue está
caixinha e vá até o reino dos mortos. Lá diga à rainha dos mortos: “Vênus pede
que lhe envie um pouco de sua beleza, o bastante para um dia. É que ela gastou
a sua tratando do filho doente”. Entendeu?
[Érica]
Psiquê - Sim Senhora!
[Mariana ]
Vênus – Então vá logo! Preciso
passar essa beleza antes de ir, hoje, a uma reunião com os outros deuses.
[Roberto]
Desesperada, Psiquê subiu ao alto de uma torre para de lá se
jogar. Como poderia ela ir ao reino dos mortos estando viva? E como de lá
voltar?
[Arissa]
Torre - Não faça isso moça!
[Érica]
Psiquê – (assustada) Quem está
ai?
[Arissa]
Torre – Sou a torre. Você está em
cima de mim agora
[Érica]
Psiquê – ah sim, me desculpe!
[Arissa]
Torre – não foi nada, vou lhe
ensinar onde se encontra uma porta para o reino dos mortos. Você entrará e irá
até o palácio do rei infernal. Leve em cada uma das mão um bolo de farinha e
mel, segurando na boca duas moedas. No caminho, você encontrará um burro coxo e
um homem também coxo carregando o burro de lenha. Ele lhe pedirá ajuda para
apanhar a lenha, mas você não deve dizer nenhuma palavra. Seguindo adiante,
você chegará ao rio dos mortos, onde verá o barqueiro Caronte. Dê a ele uma das
moedas. Quando estiverem atravessando o rio, você verá um velho, em meio às
águas, erguendo as mãos e pedindo para ser puxado para o barco. Não tenha dó e
siga em frente. Logo verá o palácio da
rainha dos mortos. Mas à frente dele há um cão monstruoso, que tem um latido
parecido com um trovão. Jogue-lhe um dos bolos e ele não lhe fará nada. A
rainha dos mortos a receberá amavelmente, convidando a para sentar e comer um
delicioso banquete. Mas você deverá sentar no chão e se contentar com um pedaço
de pão velho.
[Érica]
Psiquê – Nossa! Quanta coisa, mas
pode continuar..
[Arissa]
Torre – Então, depois que cumprir
sua missão, dê o outro bolo ao cão e a outra moeda para o barqueiro.
Atravessando rio, siga as suas pegadas fazendo o caminho de volta. Logo você
estará sob este nosso céu. Mas atenção: nunca abra a caixinha para ver o que há
dentro dela; Nunca! Essa é a minha recomendação mais importante.
[Érica]
Psiquê - Pode deixar Dona Torre e
muito obrigada!
[Roberto]
Psiquê fez exatamente como a torre lhe havia dito. Mas,
regressando do reino dos mortos, ficou curiosiosa para saber o que havia na
caixinha:
[Érica]
Psiquê – E eu sou tonta de levar
comigo uma porção de beleza divina e não pegar nem um pouquinho pra mim? Quem
sabe eu não reconquiste aquele meu
marido tão belo?
[Roberto]
E Psiquê, então abriu a caixinha. Mas de dentro dela só saiu
um sono irresistível que foi tomando conta de seu corpo, até que ela caiu no chão parecendo
morta. Nisso a ferida de cupido já tinha cicatrizado.Com saudades de Psiquê, o
deus abandonou o quarto em que a mãe o trancou e foi até a moça.Encontrou-a
caída no chão e a despertou picando-a suavemente com uma de suas flechas.
[Marcos]
Cupido – De novo você é vítima da
curiosidade, pobrezinha! Mas ande, vá até minha mãe e termine de cumprir a
tarefa que ela lhe deu.
[Roberto]
Apenas disse essas palavras, Cupido voou pelo ar, enquanto
Psiquê se dirigia até Vênus. O Cupido, porém, ainda apaixonado, temia a ira de
sua mãe, foi até Júpiter, o pai dos deuses, e contou-lhe tudo, pedindo –lhe sua
proteção.
[Marcos]
Cupido – E foi isso que
aconteceu, eu me apaixonei por aquela moça e agora peço –lhe a sua proteção.
[Caio]
Júpiter- Vou pensar no teu caso
meu filho.
[Marcos]
Cupido – Muito obrigado Senhor!
[Roberto]
Júpiter convocou uma assembléia dos deuses :
[Caio]
Júpiter – Deuses, este jovenzinho
que eu mesmo criei tem provocado muita confusão. Está na hora de prendê-lo nos
laços de um casamento. Quanto a você, minha filha Vênus, não fique triste. Seu
filho não se casará com uma mortal.
[Mariana ]
Vênus – Não? Mas como?
[Caio]
Júpiter – Você saberá na hora
certa. Este não será um casamento desigual.
[Roberto]
Então, chamou o mensageiro dos deuses e ordenou que trouxesse
Psiquê ao céu. Deu à moça uma taça de ambrosia, o alimento dos deuses imortais,
e disse:
[Caio]
Júpiter – Tome, Psiquê, e
torne-se imortal. Cupido nunca se afastará de seus braço. Vocês, a partir de
agora, estão unidos por toda a eternidade!
[Roberto]
Então, Psiquê se uniu a Cupido e tempos depois, nasceu o
filho do casal, a quem deram o nome de Prazer.
E assim viveram felizes para sempre!
Esta maravilhosa a montagem do diálogo pena que nós faltou tempo para ensaios..bjs meus lindos.. Prof Aldry Suzuki
Nenhum comentário:
Postar um comentário