MITOS GREGOS - CANTINHO BRASILEIRO
MINOTAURO
Introdução
Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens
para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu
povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos
fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos.
Portanto, para buscar um significado para os fatos
políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de
origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da
literatura oral.
Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias
de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da
civilização da GRECIA ANTIGA . São histórias riquíssimas em
dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos, políticos e
culturais.
Entendendo a Mitologia Grega.
Entendendo a Mitologia Grega.
Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que
os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo
criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses,
ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas
vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus
objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem
neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as
coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a
pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma
divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida
material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes
sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.
Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram : - Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos.
Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram : - Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos.
Hercules
Seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e
felicidade.
Sátiros : figura com
corpo de homem, chifres e patas de bode.
Centauros :
corpo formado por uma metade de humano e outra de cavalo.
Sereias :
mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos
atraentes.
Górgonas : mulheres,
espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo: Medusa
Quimeras : mistura de leão e cabra,
soltavam fogo pelas ventas.
O Minotauro
É um dos mitos mais conhecidos e já foi tema de
filmes, desenhos animados, peças de teatro, jogos etc. Esse monstro tinha corpo
de homem e cabeça de touro. Forte e feroz, habitava um labirinto na ilha de Creta.
Alimentava-se de sete rapazes e sete moças gregas, que deveriam ser enviadas
pelo rei Egeu ao Rei Minos, que os enviavam ao labirinto. Muitos gregos
tentaram matar o minotauro, porém acabavam se perdendo no labirinto ou mortos
pelo monstro.
Certo dia, o rei Egeu resolveu enviar para a ilha de Creta
seu filho, Teseu, que deveria matar o minotauro. Teseu recebeu da filha do rei
de Creta, Ariadne, um novelo de lã e uma espada. O herói entrou no labirinto,
matou o Minotauro com um golpe de espada e saiu usando o fio de lã que havia
marcado todo o caminho percorrido.
Deuses gregos
De acordo com o gregos, os deuses habitavam o topo do Monte
Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho
e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram
imortais, porém possuíam características de seres humanos.
Ciúmes, inveja, traição e violência também eram
características encontradas no Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais
e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam
os heróis.
Conheça os principais deuses gregos :
Zeus - deus de todos os deuses, senhor do Céu.
Afrodite - deusa do amor, sexo e beleza.
Possêidon - deus dos mares
Hades -
deus das almas dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo.
Hera - deusa dos
casamentos e da maternidade.
Apolo - deus da luz e
das obras de artes.
Ártemis - deusa da caça e da vida selvagem.
Ares - divindade da guerra..
Atena - deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da
cidade de Atenas.
Cronos - deus da agricultura
que também simbolizava o tempo
Hermes - divindade que representava o comércio e as
comunicações
Hefesto
- divindade do fogo e do trabalho
Faetonte e o carro do sol –
filho de Hélios e de Ninfa
Faetonte e o carro do sol
O jovem Faetonte, criando pela sua mãe, desconhecida quem
fosse seu pai. Um dia , ela lhe contou
quem ele era : o Sol.
Desejando comprovar se a revelação era verdadeira.Faetonte,
foi até a morada daquele astro, um palácio brilhante de ouro , prata e marfim.
Depois de narrar o acontecido , disse-lhe:
A luz do mundo imenso, se minha mãe não esta mentindo, dê-me
uma prova de que sou mesmo seu filho: Acabe de uma vez com essa minha dúvida!
O Sol tirou da
cabeça os raios que brilhavam para poder abraçar o filho. Depois de tê-lo
abraçado, disse:
— Para que não tenha dúvida de que sou seu pai, peça o que quiser, e eu lhe darei. Juro pelo rio dos Infernos, o Estige. Esse é o juramento que obriga os deuses a cumprirem sua palavra.
— Para que não tenha dúvida de que sou seu pai, peça o que quiser, e eu lhe darei. Juro pelo rio dos Infernos, o Estige. Esse é o juramento que obriga os deuses a cumprirem sua palavra.
Faetonte, então,
pede ao pai que lhe deixe guiar seu carro, que era puxado por cavalos alados.
O pai se
arrependeu da promessa, mas não podia voltar atrás. Tentou fazer o filho
desistir da idéia:
— Você é um mortal e o que está pedindo não é para mortais. Só eu posso dirigir o carro que leva o fogo do céu. Nem Zeus poderia fazer isso.
— Você é um mortal e o que está pedindo não é para mortais. Só eu posso dirigir o carro que leva o fogo do céu. Nem Zeus poderia fazer isso.
Que espera
encontrar nos caminhos do céu?
Você passará
por muitos perigos: os chifres da constelação de Touro, o arco de Sagitário, a
boca do Leão.
Além disso, há os
cavalos, difíceis de domar, soltando fogo pela boca e pelas ventas.
Peça outra coisa,
filho, e se mostre mais sensato nos seus desejos.
Mas Faetonte não
queria ouvir os conselhos do pai, que foi obrigado a satisfazer àquele pedido.
Levou o rapaz ao carro. Era todo feito de ouro, prata e pedras preciosas.
Faetonte olhou-o cheio de admiração.
Eis que no Oriente
a Aurora começou a tingir o céu de rosa. O Sol ordena às Horas velozes que
atrelem os cavalos ao carro. Depois, passa uma pomada divina no rosto do filho,
põe os raios ao redor da sua cabeça e profere estas recomendações:
— Não use o chicote e segure as rédeas com firmeza. Os cavalos correm
espontaneamente; o
difícil é controlá-los. Cuidado para não se desviar da rota.
Nem desça nem suba muito alto. Céu e terra devem suportar o mesmo calor, por isso vá entre um e outra.
Nem desça nem suba muito alto. Céu e terra devem suportar o mesmo calor, por isso vá entre um e outra.
Faetonte se instalou no carro, ligeiro ao suportar o peso de um jovem. Os cavalos alados do Sol partiram, enchendo o ar com seus relinchos de fogo.
Mas como praticamente não sentiam nenhum peso nem força nas rédeas, puseram-se a correr à vontade, para fora do caminho habitual. O carro ia para cima e para baixo, provocando grande confusão entre os astros.
Ao olhar do alto do céu para a terra, Faetonte empalideceu e seus joelhos tremeram de pavor. Já se arrependia do que pedira ao pai. Que fazer?
Tinha um espaço
infinito de céu às suas costas, outro tanto diante dos olhos. Não largava as
rédeas, mas era incapaz de segurá-las com firmeza.
De repente, assustando-se
à vista do Escorpião, Faetonte largou as rédeas. Os cavalos correram a toda
velocidade por regiões onde jamais o carro do Sol tinha estado.
A Lua se espanta
de ver os cavalos correndo abaixo dos seus. As montanhas mais altas
da terra são as primeiras vítimas das chamas. Depois, o solo se fende, as águas secam, o verde se queima.
Cidades inteiras, com sua gente, viram cinza.
da terra são as primeiras vítimas das chamas. Depois, o solo se fende, as águas secam, o verde se queima.
Cidades inteiras, com sua gente, viram cinza.
Foi naquela época,
dizem, que os povos da África passaram a ter cor negra.
Faetonte vê o mundo se abrasar nas chamas do carro do Sol e não sabe o que fazer. Ele mesmo mal pode suportar o calor.
Faetonte vê o mundo se abrasar nas chamas do carro do Sol e não sabe o que fazer. Ele mesmo mal pode suportar o calor.
Foi então que a
Terra, esgotada pela seca, ergueu sua voz sagrada:
— Se eu fiz por merecer isso, ó Zeus, mais poderoso dos deuses, por que não lanças teus raios contra mim?
Se devo morrer
pelo fogo, que seja ao menos por meio do teu! Já o mundo todo parece
pronto para voltar ao caos original. Livra das chamas o que ainda resta. Preocupa-te em salvar o universo!
pronto para voltar ao caos original. Livra das chamas o que ainda resta. Preocupa-te em salvar o universo!
O pai dos deuses,
então, ouvindo aquela súplica, lança um raio contra Faetonte.
O jovem, com os
cabelos em chamas, tomba do céu, deixando no ar um traço de fogo, como uma
estrela cadente.
Ninfas recolheram
seu corpo e o sepultaram.
Como epitáfio,
escreveram estas palavras:
— Aqui jaz Faetonte, cocheiro do carro paterno.
Não conseguiu dirigi-lo, mas morreu num ato de
grande ousadia.
O pai de Faetonte ficou desolado.
— Aqui jaz Faetonte, cocheiro do carro paterno.
Não conseguiu dirigi-lo, mas morreu num ato de
grande ousadia.
O pai de Faetonte ficou desolado.
Dizem mesmo que
durante um dia todo não houve sol sobre a Terra.
ORFEU E
EURÍDICE
Grande
herói da Trácia, Orfeu era conhecido não pelas suas qualidades de guerreiro,
mas pelas suas qualidades musicais. Filho de Apolo e da musa Calíope, recebeu
do pai uma lira como presente e aprendeu a tocar com tanta dedicação e beleza,
que ninguém conseguia ficar indiferente ao encanto da sua música. Tanto os
seres humanos como os animais, e diz-se que até as árvores e os rochedos, se
rendiam ao seu fascínio.
Orfeu amava apaixonadamente a ninfa Eurídice. No dia do casamento de ambos, esteve presente Himeneu para abençoar a união, mas o fumo da sua tocha fez lacrimejar os noivos, o que não trouxe augúrios favoráveis. Pouco tempo depois, Eurídice passeava com as ninfas, quando foi surpreendida pelo pastor Aristeu, que, ao vê-la, se apaixonou perdidamente e tentou conquistá-la. Na sua fuga, Eurídice pisou uma cobra e morreu da mordedura que esta lhe fez no pé.
Orfeu, inconsolável, tocou e cantou aos homens e aos deuses, mas nada conseguiu. Decidiu, então, descer ao reino dos mortos para conseguir recuperar Eurídice. Perante o trono de Hades e Perséfone, Orfeu cantou o seu desgosto e o seu amor dizendo que, se não lhe devolvessem Eurídice, ele próprio ficaria ali com ela, no reino dos mortos. Todos os fantasmas que o ouviam choravam e Hades e Perséfone ficaram tão comovidos que lhe devolveram Eurídice. Mas com uma condição: Orfeu poderia levar Eurídice, mas não poderia olhá-la antes de terem alcançado o mundo superior. Caminhando na frente, Orfeu, que estava quase a chegar aos portões de Hades, com receio de ter sido enganado por Hades, virou-se para trás para confirmar se Eurídice o seguia. Esta, com os olhos cheios de lágrimas, foi levada para o mundo dos mortos, por uma força irreversível. Orfeu tentou alcançá-la, mas sem êxito.
Profundamente triste, Orfeu ficou na margem do rio, durante sete dias, sem comer nem dormir, suplicando a volta de Eurídice. Depois, vagueou triste e solitário pelo mundo, sem nunca mais querer saber de mulher alguma e repelindo todas aquelas que o tentavam seduzir, até que um dia, as mulheres da Trácia, enfurecidas pelo seu desprezo, o mataram. O seu corpo foi atirado ao rio Ebro e levado até à ilha de Lesbos, onde, durante muito tempo, a cabeça de Orfeu, presa numa rocha, proferia oráculos. A sua lira foi colocada num templo de Lesbos.
Outra lenda diz que as musas enterraram Orfeu, em Limetra, num túmulo onde o rouxinol canta mais suavemente do que em qualquer outra parte da Grécia e a lira do jovem apaixonado foi colocada por Zeus entre as estrelas. Orfeu encontrou por fim Eurídice e, abraçando-a, nunca mais deixou de contemplá-la.
Orfeu amava apaixonadamente a ninfa Eurídice. No dia do casamento de ambos, esteve presente Himeneu para abençoar a união, mas o fumo da sua tocha fez lacrimejar os noivos, o que não trouxe augúrios favoráveis. Pouco tempo depois, Eurídice passeava com as ninfas, quando foi surpreendida pelo pastor Aristeu, que, ao vê-la, se apaixonou perdidamente e tentou conquistá-la. Na sua fuga, Eurídice pisou uma cobra e morreu da mordedura que esta lhe fez no pé.
Orfeu, inconsolável, tocou e cantou aos homens e aos deuses, mas nada conseguiu. Decidiu, então, descer ao reino dos mortos para conseguir recuperar Eurídice. Perante o trono de Hades e Perséfone, Orfeu cantou o seu desgosto e o seu amor dizendo que, se não lhe devolvessem Eurídice, ele próprio ficaria ali com ela, no reino dos mortos. Todos os fantasmas que o ouviam choravam e Hades e Perséfone ficaram tão comovidos que lhe devolveram Eurídice. Mas com uma condição: Orfeu poderia levar Eurídice, mas não poderia olhá-la antes de terem alcançado o mundo superior. Caminhando na frente, Orfeu, que estava quase a chegar aos portões de Hades, com receio de ter sido enganado por Hades, virou-se para trás para confirmar se Eurídice o seguia. Esta, com os olhos cheios de lágrimas, foi levada para o mundo dos mortos, por uma força irreversível. Orfeu tentou alcançá-la, mas sem êxito.
Profundamente triste, Orfeu ficou na margem do rio, durante sete dias, sem comer nem dormir, suplicando a volta de Eurídice. Depois, vagueou triste e solitário pelo mundo, sem nunca mais querer saber de mulher alguma e repelindo todas aquelas que o tentavam seduzir, até que um dia, as mulheres da Trácia, enfurecidas pelo seu desprezo, o mataram. O seu corpo foi atirado ao rio Ebro e levado até à ilha de Lesbos, onde, durante muito tempo, a cabeça de Orfeu, presa numa rocha, proferia oráculos. A sua lira foi colocada num templo de Lesbos.
Outra lenda diz que as musas enterraram Orfeu, em Limetra, num túmulo onde o rouxinol canta mais suavemente do que em qualquer outra parte da Grécia e a lira do jovem apaixonado foi colocada por Zeus entre as estrelas. Orfeu encontrou por fim Eurídice e, abraçando-a, nunca mais deixou de contemplá-la.
Narciso
Lenda
de Narciso, surgida provavelmente da superstição grega segundo a qual
contemplar a própria imagem prenunciava má sorte, possui um simbolismo que fez
dela uma das mais duradouras da mitologia grega.
Narciso
era um jovem de singular beleza, filho do deus-rio Cefiso e da ninfa Liríope.
No dia de seu nascimento, o adivinho Tirésias vaticinou que Narciso teria vida
longa desde que jamais contemplasse a própria figura.
Indiferente
aos sentimentos alheios, Narciso desprezou o amor da ninfa Eco - segundo outras
fontes, do jovem Amantis - e seu egoísmo provocou o castigo dos deuses. Ao
observar o reflexo de seu rosto nas águas de uma fonte, apaixonou-se pela
própria imagem e ficou a contemplá-la até consumir-se. A flor conhecida pelo
nome de Narciso nasceu, então, no lugar onde morrera.
Em
outra versão da lenda, Narciso contemplava a própria imagem para recordar os
traços da irmã gêmea, morta tragicamente.
Foi,
no entanto, a versão tradicional, reproduzida no essencial por Ovídio em
Metamorfoses, que se transmitiu à cultura ocidental por intermédio dos autores
renascentistas. Na psiquiatria e particularmente na psicanálise, o termo
narcisismo designa a condição mórbida do indivíduo que tem interesse exagerado
pelo próprio corpo.
Prometeu , o primeiro benfeitor da humanidade.
Dizia-se
que Prometeu criara os primeiros
homens a partir do barro. Desejando ajudar a
essa humanidade primitiva, provocou por
duas vezes a cólera de Zeus. Um dia, durante um
sacrifício de um boi aos deuses, Prometeu cobriu
com o couro a carne e as vísceras do animal; quanto
aos ossos, passou neles uma espessa camada de
gordura. Convidado a escolher a sua parte, Zeus, sem
saber da trapaça, atraído pela gordura, acabou
ficando com os ossos. É por isso que nos sacrifícios
os gregos queimavam a gordura e os ossos para os
deuses, mas a carne e as vísceras eram comidas pelos
participantes da cerimônia.
Ao descobrir que tinha sido enganado para
favorecer os homens, o pai dos deuses resolveu
vingar-se privando a humanidade do fogo.
Novamente, porém, Prometeu interveio em socorro
dos mortais, desta vez roubando para eles uma
centelha do fogo divino. A cólera terrível de Zeus
maquinou uma punição exemplar.
Zeus enviou aos homens a primeira mulher, que
os deuses Hefesto e Palas Atena, ajudados pelos
demais, criaram. Cada um dos deuses lhe concedeu
determinadas características: Afrodite lhe atribuiu a
beleza e o encanto, Palas Atenas ensinou-lhe tarefas
femininas, Hermes, astúcia, o fingimento e a
mentira, além do dom da palavra. Foi este último
quem a chamou Pandora, que foi enviada à terra
como se fosse um presente para os homens. Essa
primeira mulher levava consigo uma jarra tampada,
na qual os deuses haviam colocado todos os males e
desgraças imagináveis.
Na terra, Pandora não conseguiu conter a
curiosidade e destampou a jarra. Imediatamente,
males e desgraças espalharam-se por todos os lados.
Até então, os homens tinham vivido em paz, sem
doenças, fome ou guerras. Pandora precipitadamente
voltou a tampar a jarra, mas já todos os males tinham
escapado, com exceção da esperança. Foi assim que
a justiça de Zeus puniu os homens.
Quanto a Prometeu, foi acorrentado a um
rochedo. Uma águia vinha de dia roer-lhe o fígado; à
noite, a parte que faltava renascia milagrosamente,
tornando eterno o seu suplício.
Muito tempo depois, Hércules, um outro
benfeitor da humanidade, mataria a águia e libertaria
Prometeu.
homens a partir do barro. Desejando ajudar a
essa humanidade primitiva, provocou por
duas vezes a cólera de Zeus. Um dia, durante um
sacrifício de um boi aos deuses, Prometeu cobriu
com o couro a carne e as vísceras do animal; quanto
aos ossos, passou neles uma espessa camada de
gordura. Convidado a escolher a sua parte, Zeus, sem
saber da trapaça, atraído pela gordura, acabou
ficando com os ossos. É por isso que nos sacrifícios
os gregos queimavam a gordura e os ossos para os
deuses, mas a carne e as vísceras eram comidas pelos
participantes da cerimônia.
Ao descobrir que tinha sido enganado para
favorecer os homens, o pai dos deuses resolveu
vingar-se privando a humanidade do fogo.
Novamente, porém, Prometeu interveio em socorro
dos mortais, desta vez roubando para eles uma
centelha do fogo divino. A cólera terrível de Zeus
maquinou uma punição exemplar.
Zeus enviou aos homens a primeira mulher, que
os deuses Hefesto e Palas Atena, ajudados pelos
demais, criaram. Cada um dos deuses lhe concedeu
determinadas características: Afrodite lhe atribuiu a
beleza e o encanto, Palas Atenas ensinou-lhe tarefas
femininas, Hermes, astúcia, o fingimento e a
mentira, além do dom da palavra. Foi este último
quem a chamou Pandora, que foi enviada à terra
como se fosse um presente para os homens. Essa
primeira mulher levava consigo uma jarra tampada,
na qual os deuses haviam colocado todos os males e
desgraças imagináveis.
Na terra, Pandora não conseguiu conter a
curiosidade e destampou a jarra. Imediatamente,
males e desgraças espalharam-se por todos os lados.
Até então, os homens tinham vivido em paz, sem
doenças, fome ou guerras. Pandora precipitadamente
voltou a tampar a jarra, mas já todos os males tinham
escapado, com exceção da esperança. Foi assim que
a justiça de Zeus puniu os homens.
Quanto a Prometeu, foi acorrentado a um
rochedo. Uma águia vinha de dia roer-lhe o fígado; à
noite, a parte que faltava renascia milagrosamente,
tornando eterno o seu suplício.
Muito tempo depois, Hércules, um outro
benfeitor da humanidade, mataria a águia e libertaria
Prometeu.
TESEU E O MINOTAURO, DÉDALO
E ÍCARO
Ilha de Creta , na ilha reinava
Minos,Um dia Posseidon lhe enviou através das águas , um minotauro para
sacríficio. Mas Mimo não sacrificou e guardou para si o animal... Assim sua
esposa Pasífae
se apaixonou pelo Minotauro e teve
um filho.
E isso só poderia ser vingança de
Posseidon
ou de Afrodite a deusa do amor.
Vivia em creta um célebre arquiteto
, escultor e inventor que se chama Dédalo.
Dédalo construiu uma novilha que a
Pasífae entrou dentro para chamar atenção do Minotauro .
Quando nasceu o filho de Pasífae com
o Minotauro Minos envergonhado obrigou Dédalo a construir um Labirinto para
deixar a criança monstruosa e pediu um atributo rigoroso aos atenienses. Que
todos os anos fossem enviado 7 rapazes e 7 moças para serem devorados por essa
criatura.
Disposto a por fim a essa situação o
herói ateniense.
Teseu foi a creta junto com outros
jovens destinado a morte certa. Quando Teseu chegou a ilha.
Ariadne filha de Minos e Pasífae
apaixonou-se por Teseu.
E tentando salvar o amado entregou a
ele um novelo , ele deveria desenrolar à medida que fosse penetrando no
labirinto. Isso foi a idéia de Dédalo. Então Teseu matou o Minotauro e saiu
facilmente do labirinto.
Minos descobriu aprisionou Dédalo e
Ícaro seu filho por considerar traído por parte de Dédalo. Mas Dédalo esperto e
muito habilidoso teve a idéia de construir asas para ele e o filho usando penas
de aves coladas com cera e disse ao filho que voasse entre o Céu e a Terra e
que jamais deveria se aproximar do Sol. Desobediente Ícaro se aproximou do Sol
e a cera derretendo fez ele cair nas águas azuis do Mar Egeu.
As Aventuras de Hércules
Zeus invoca a ajuda de Hércules para recuperar seus
7 raios poderosos, que foram roubados pelos 4 deuses renegados - Hera,
Afrodite, Flora e Posseidon - e foram escondidos em poderosos monstros.
Os 7 raios, no caso,
mantém o equílibrio entre a Terra e a Lua. Hércules é auxiliado por Urania, uma
oráculo e outra guerreira. Os 4 deuses ressuscitam Minos a fim de que em frente Hércules ,
mas o rei se rebela. Hércules terá que usar toda a sua habilidade e força nesta
árdua missão.
O nascimento e a
primeira façanha do herói
Para seduzir Alcmena, conhecida
por sua formidável beleza, Zeus tomou a forma do seu marido, Anfitrião, rei de Tebas
(que estava na Guerra dos Sete Chefes), e uniu-se a ela durante toda uma noite,
tendo antes ordenado a Hermes que triplicasse sua duração normal.
Alcmena deu à luz, num único
parto, a dois filhos: Hércules, filho de Zeus, e Íficles, filho de Anfitrião.
Ao nascer, Zeus, que pretendia
torná-lo imortal, pediu a Hermes que levasse Hércules para junto do seio de
Hera, quando esta dormia, e o fizesse mamar. A criança sugou com tal violência
que, mesmo após Hércules ter terminado, o leite da deusa continuou a correr e
as gotas caídas formaram no céu a Via-Láctea e na Terra, a flor-de-lis.
O nome dado originalmente a
Hércules foi Alcides, em homenagem a seu avô Alceu, pai de Anfitrião. O nome
alternativo de Héracles foi uma tentativa sem sucesso de apaziguar o ódio de
Hera, louca de ciúmes pelas infidelidades do marido. Hércules teve que
defender-se de suas perseguições desde a tenra infância. Com apenas oito meses de
vida, por exemplo, estrangulou com as mãos duas serpentes que a deusa mandara
ao seu berço para que o matassem.
Os Doze Trabalhos de Hércules
Entre os heróis gregos destacava-se
Hércules- cultuado em toda a Grécia. Tratava-se de um herói nacional. Tornou-se
famoso por ter realizado doze trabalhos, em benefício dos gregos.
Hércules, filho de Zeus e da princesa Alcmena era odiado por Hera,
mulher de Zeus. Quando Hércules casou-se com Mégara, uma princesa tebana, Hera
fez com que ele enlouquecesse e pusesse fogo em sua casa, matando sua mulher e
seus filhos. Quando Hércules recuperou a razão, procurou o auxílio do oráculo
de Delfos. O oráculo disse-lhe que deveria servir doze anos a seu primo
Euristeu, rei de Argos.
Hércules realizou então 12 trabalhos para o rei Euristeu.
•Primeiro trabalho: matar o leão de
Neméia. A partir de então Hércules passou a usar a pele resistente do leão como
armadura.
•Segundo trabalho: matar a Hidra de
Lerna, uma serpente com sete cabeças venenosas. Hércules queimou todas as
cabeças do animal, menos uma, que era imortal. Essa foi enterrada por baixo de
uma pedra. Após matar a Hidra, Hércules mergulhou suas flechas no veneno da
Hidra, tornando-as venenosas.
•Terceiro trabalho:a captura do
javali de Erimanto.
•Quarto trabalho: capturar a corsa
de Cerinéia, que tinha os cascos de bronze e os chifres de ouro.
•Quinto trabalho: expulsar as aves
do lago Estinfale, na Arcádia.
•Sexto trabalho: limpar os estábulos
do rei Augias, da Élida, em um só dia. Os estábulos estavam muito sujos, mas
Hércules desviou o curso de dois rios para passarem por dentro deles e realizou
o trabalho.
•Sétimo trabalho: capturar o touro
selvagem de Minos, rei dos cretenses.
•Oitavo trabalho: capturar os
cavalos devoradores de homens do rei Diomedes da Trácia. Hércules matou
Diomedes e deu sua carne aos cavalos.
•Nono trabalho: obter o cinto de
Hipólita, rainha das Amazonas, as mulheres guerreiras.
•Décimo trabalho: ir buscar o gado
do monstro Gerião, que vivia além das colunas de Hércules (Estreito de
Gibraltar).
•Décimo primeiro trabalho: levar as
maçãs de ouro do jardim das Hespérides para Euristeu.
•Décimo segundo trabalho: capturar
Cérbero, o cão de três cabeças que guardava os infernos, e mostrá-lo a
Euristeu.
Com os três últimos trabalhos, Hércules conquistou a imortalidade, pois
Gerião e Cérbero representavam a morte e as maçãs eram o fruto da Árvore da
Vida.
A GUERRA DE TRÓIA
Introdução
A Guerra de Tróia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra, que durou aproximadamente 10 anos, aconteceu entre 1300 e1200 a .C.
A Guerra de Tróia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra, que durou aproximadamente 10 anos, aconteceu entre 1300 e
HELENA E PÁRIS
Gregos e troianos entraram em guerra por causa do rapto da princesa Helena (A mulher mais bela do mundo era Helena, filha de Zeus e de Leda)de Tróia (esposa do rei lendário Menelau-rei de Esparta, que a conquistara disputando contra vários outros reis pretendentes com a ajuda de Ulisses (Odisseu) rei de ítaca e Agamênon rei supremo de Micenas e de toda a Grécia, tendo todos jurado lealdade ao marido de Helena e sempre protegê-la, qualquer que fosse o vencedor da disputa.), por Páris (filho do rei Príamo de Tróia). Isto ocorreu quando o príncipe troiano foi à Esparta, em missão diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena e ela por ele. O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este organiza-se um poderoso exército. O general Agamenon foi designado para comandar o ataque aos troianos. Usando o mar Egeu como rota, mais de mil navios foram enviados para Tróia.
A Guerra o cavalo de madeira e o fim de Tróia
O cerco grego à Tróia durou cerca de 10 anos. Vários soldados foram mortos, entre eles os heróis Heitor e Aquiles (morto após ser atingido em seu ponto fraco, o calcanhar).
A guerra terminou após a execução do grande plano do guerreiro grego Odisseu. Sua idéia foi presentear os troianos com um grande cavalo de madeira. Disseram aos inimigos que estavam desistindo da guerra e que o cavalo era um presente de paz. Os troianos aceitaram e deixaram o enorme presente ser conduzido para dentro de seus muros protetores. Após uma noite de muita comemoração, os troianos foram dormir exaustos. Neste momento, abriram-se portas no cavalo de madeira e saíram centenas de soldados gregos. Estes abriram as portas da cidade para que os gregos entrassem e atacassem a cidade de Tróia até sua destruição.
Os eventos finais da guerra são contados na obra Ilíada de Homero. Sua outra obra poética, Odisséia, conta o retorno do guerreiro Odisseu e seus soldados à ilha de Ítaca.
Morte de Heitor ... Aquiles arrastou o corpo de
Heitor três vezes ao redor do monte, até que mesmo os deuses, que tinham
previsto e arranjado tudo isso, ficaram chocados;
Aquiles foi tomado pela dor. Sua mãe, a ninfa do mar
Tétis, veio até ele e prometeu-lhe uma nova armadura para substituir a que
tinha sido perdida com Pátroclo. A nova armadura, feita pelo deus-ferreiro
Hefesto, incluía um bonito escudo coberto com cenas figuradas, cidades em
guerra e em paz, cenas da vida rural com rebanhos, pastores e danças rústicas,
e ao redor da borda do escudo corria o Rio de Oceano.
Após ter matado muitos troianos e sobreviventes mesmo
ao ataque do Rio Escamandro, o qual tentou afogá-lo nas suas grandes ondas,
Aquiles estava finalmente pronto a enfrentar seu principal adversário, Heitor.
O restante dos troianos tinha fugido da matança de
Aquiles e buscado refúgio atrás de suas muralhas, mas Heitor permaneceu fora
dos portões, deliberadamente esperando pelo duelo que sabia ter que enfrentar.
Mas quando Aquiles finalmente surgiu, Heitor foi tomado de compreensível terror
e virou-se para fugir. Percorreram três voltas ao redor das muralhas de Tróia
antes que Heitor parasse e destemidamente enfrentasse seu bravo oponente. A
lança de Aquiles alojou-se na garganta de Heitor, caindo este ao chão. Mal
podendo falar, Heitor pediu a Aquiles que permitisse que seu corpo fosse resgatado
após sua morte, mas Aquiles, furioso com o homem que tinha matado Pátroclo , seu amigo, negou seu apelo e
começou a sujeitar seu corpo a grandes indignidades. Primeiro o arrastou pelos
calcanhares atrás de sua carruagem, ao redor das muralhas da cidade, para que
toda Tróia pudesse ver.
E todo o dia
ao amanhecer, por doze dias. Aquiles arrastou o corpo de Heitor três vezes ao
redor do monte, até que mesmo os deuses, que tinham previsto e arranjado tudo
isso, ficaram chocados; Zeus
enviou Íris, mensageiro dos deuses, para Tróia em visita a Príamo e o instruiu
a ir secretamente ao acampamento troiano com um bom resgate, que Aquiles
aceitaria em troca da libertação do corpo do filho de Príamo.
Assim Príamo, se dirigiu ao acampamento grego,
aproximava dos navios disfarçado como um seguidor de Aquiles. Hermes guiou
Príamo pelo acampamento grego, de modo que chegou sem ser percebido à tenda de
Aquiles. Príamo entrou diretamente e jogou-se aos pés de Aquiles: ele pediu que
o herói pensasse no seu próprio pai Peleu e tivesse mercê com um pai que tinha
perdido tantos de seus bons filhos nas mãos dos gregos; pediu que fosse
permitido levar o corpo de seu maior filho de volta a Tróia com ele, de modo
que pudesse ser adequadamente pranteado e enterrado pelos seus parentes.
Aquiles ficou tocado pelo apelo; choraram juntos, e o pedido de Príamo foi
aceito. Assim, o corpo de Heitor foi devolvido a Tróia, onde foi velado e
sepultado com os ritos adequados.
Calcanhar de Aquiles.
O ponto mais vulnerável de uma pessoa , referência ao
calcanhar do herói lendário Aquiles, da Guerra de Tróia, que teria sido
mergulhado por sua mãe, Tétis, nas águas do rio Estige para protegê-lo e o
tornaria invencível. Queira contrariar um oráculo que dizia que seu filho
morreria na guerra de Tróia. Durante a batalha , no entanto, Aquiles tomou uma
flechada em seu único ponto vulnerável: o calcanhar, que não havia sido banhado
no rio por sua mãe. A partir daí, a expressão calcanhar-de-aquiles indica um
ponto fraco de uma pessoa.
O retorno de Odisseu (filme com
legenda),MEUS QUERIDOS ALUNOS QUE ASSISTIRAM A ESSE FILME E LERAM O LIVRO.. FOI INESQUECÍVEL , TODOS PEDIRAM BISS.. Bom estudo lindos.. com carinho de sua eterna prof Aldry suzuki
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