sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

QUEM CONTA UM CONTO E OUTROS CONTOS - Machado de Assis, Aluísio de Azevedo, Artur Azevedo, Lima Barreto








QUEM CONTA UM CONTO E OUTROS CONTOS...


MACHADO DE ASSIS   -   ALUÍSIO AZEVEDO


ARTUR AZEVEDO   -  LIMA BARRETO


Resumo dos capítulos do livro


ARTUR AZEVEDO:


''PLEBISCITO"




E uma obra e uma cena muito legal e é uma historia de uma família, que os seus filhos perguntavam ao seu pai ai ele sabe o que é a palavra plebiscito ,mas o seu pai não sabe o responder, ai que ele fica bravo de não saber explicar aos filhos o significado, mas o se pai vai ao seu quarto e encontra o seu dicionário e explica a palavra plebiscito aos seus filhos.




'UM CAPRICHO"




Havia uma moça que se chamava Zulmira, e um rapaz que era epidauro que ele queria muito ficar com ela, só que ela, só que ela queria que ele tivesse uma letra redonda com capricho, então ele resolveu viajar a um lugar que ea para ele fazer uma carta para ver se a letra ficaria bonita ele fez muita viajem etc... e então ele conseguiu escrever a sua letra  e mandar de carta a Zulmira.




ALUISIO AZEVEDO:




''MACACO AZUL"


Um dia um rapaz encontrou uma carta de uma velho amigo que se chamava  Paulino ele era muito amigo do Otaviano, que os dois discutiam sobre ser poeta, o Paulino não sabia o que era um poeta só que ele queria ser um, mas o Otaviano sabia exatamente o que precisava para ser um poeta, mas ele não tinha certeza se ele diz ou não para seu amigo Paulino, mas de tanto o Paulino exigir e pedir e suplicar ,e ele lê disse para pensar no macaco azul . E pode compor um verso .


Quando Otaviano,  falou para não pensar mais no Macaco Azul , o macaco não saía de seus pensamentos. Desta forma não conseguiu escrever seus versos.


"POLÍTIPO"


Um homem falou sobre o seu bom amigo boa ventura que ele havia morrido, então ele falou tudo o que ele significava para ele tudo o que os dos faziam e tudo o que eles viveram e o que ele fez em toda a sua vida até esse dia.




MACHADO  DE ASSIS:




1-A Cartomante Narra a história de Camilo, Vilela e Rita. Os dois primeiros eram melhores amigos; a segunda era esposa do segundo e amante do primeiro. 

Quando Camilo começa receber denúncias anônimas, diminui a frequência das visitas ao amigo. 


Preocupada, Rita visita uma cartomante, fato que faz Camilo rir. Quando Vilela chama Camilo a sua casa ele vai preocupado, e passa antes na cartomante pensando que não tem nada a perder. 



Ela lhe assegura que nada vai dar errado e ele chega despreocupado a casa de Vilela, onde encontra Rita morta. 


Vilela então o mata.




2-A Causa Secreta Fala de dois homens que, após um salvar a vida do outro e passar-se algum tempo, tornam-se sócios. 

Mas pouco a pouco um deles vai demonstrando tendências sádicas, torturando animais, fato que atordoa a esposa.


 Quando ela morre, Fortunato, o sádico, presencia o amigo beijar a testa da mulher e derreter-se em choro, saboreando o momento de dor do amigo que lhe traía.


3- A Igreja do Diabo É uma nova ideia do diabo: fundar uma Igreja e organizar seu rebanho, tal qual Deus. 

Após comunicar Deus de seu futuro ato, vai a Terra e funda com muito sucesso uma Igreja que idolatra os defeitos humanos. 


Mas aos poucos os homens vão secretamente exercitando virtudes, Furioso, o Diabo vai falar com Deus, que lhe aponta que aquilo faz parte da eterna contradição humana.


4-Anedota Pecuniária É uma pequena crítica a ganância. Nela um homem "vende" suas sobrinhas aos homens que as amam por causa de sua fascinação com o dinheiro.


5-A Sereníssima República É uma crítica ao processo eleitoral, feito como um discurso de um cônego que afirma ter achado uma espécie de aranha que fala e criado uma sociedade delas, uma república chamada Sereníssima República. 

Ele escolhe como sistema de eleição um baseado no da República de Veneza, onde retirava-se bolas de um saco com o nome dos eleitos. 


Este sistema vai sendo fraudado pelas aranhas, corrigindo-se, adaptando-se e variando-se diversas vezes e de diversos modos, eternamente corrupto.


6-Capítulo dos Chapéus É um conto onde aparece a frivolidade e ostentação da época de Machado. 

Mariana, após pedir ao marido que troque o seu simples chapéu, testemunha a sociedade (na famosa rua do Ouvidor) e acaba pedindo que ele permaneça com seu chapéu. D. Paula Conta sobre um casal que realiza uma separação temporária por ciúmes, com fundos, do marido. 


O caso é mediado pela tia da esposa, Dona Paula, que quando descobre quem é o outro, fica abalada. 


É o filho do homem com quem teve caso análogo, fato que deixa seus sentimentos bem abalados em relação ao caso. 


Fulano Beltrão é um homem que vai aos poucos se tornando mais um homem público que privado após receber elogios públicos e acaba deixando seu dinheiro para a caridade e não a família.


5-O Espelho Conta sobre um homem falando de sua opinião sobre a alma humana num grupo de amigos que realizam discussões metafísicas. 

Ele descreve uma situação de sua juventude onde, após ter sido engrandecido pelo recém-conquistado posto de alferes, encontra-se sozinho. 


Solitário, passa a ter medo até a que um dia veste-se com seu uniforme de alferes e encara o espelho, encontrando assim o outro lado de sua alma (sua opinião é que temos duas almas, uma externa que nos vigia e a nossa que vigia o exterior). Isso retira-o da solidão. 


Portanto, este conto evidência o conflito entre a essência (a alma interior) e a aparência (alma exterior).


6-Teoria do Medalhão É um pai aconselhando um filho no dia de seus 21 anos. 

Ele lhe diz que um futuro lhe espera, que pode ter várias carreiras diferentes, mas que devia ter uma de resguardo, preferencialmente a de medalhão. 


Para isto devia ter pouquíssimo conhecimento, originalidade, ironia, gosto ou qualquer ideia própria. 


E nisso disserta sobre a necessidade do filho de sempre manter-se neutro, usar e abusar de palavras sem sentido, conhecer pouco, ter vocabulário limitado, etc. Ao final, é uma bela ironia machadiana sobre como encontram-se os valores da sociedade de sua época.


7-O Enfermeiro Conta sobre um homem que, a beira da morte, conta um caso de seu passado.  

Ele foi em 1860 ser enfermeiro de um velho e mau coronel, que acaba esganando alguns dias antes de partir por não mais o suportar. 


Quando abre-se o testamento ele é declarado herdeiro universal e distribui lentamente o dinheiro em esmolas. 


Enquanto isto se passa, vai lentamente se convencendo de sua inocência, apoiado pela sociedade que odiava o velho e suas ações que considera redentoras.


8- Pai Contra Mãe Cândido Neves, caçador de escravos fujões. Não o é por opção, apenas o é porque não aguenta qualquer outro emprego. 

Casa e passa a adquirir dívidas, com clientela cada vez menor; quando engravida a mulher, as dívidas aumentam. Depois de despejados vão morar em um quarto emprestado e o menino nasce. 


Após ceder às pressões da tia da esposa, Candinho vai por a criança na Roda dos enjeitados. 


Mas no caminho captura uma escrava, recebendo uma gorda recompensa, mantendo assim a criança. 


Mas a escrava estava grávida, e provavelmente abortou com os castigos recebidos, ficando a vida do filho de Candinho em troca da de outra Missa do Galo Fala de uma singular conversa entre uma senhora de 30 anos e um jovem 17, que tinha que manter-se acordado para acordar o amigo para irem à missa do galo. Eles conversam, ele apieda-se dela (o marido traía e ela resignava-se), admira-a e distrai-se. 


Por fim o amigo lhe chama, já que já havia passado da meia-noite e ele nunca mais tem outra conversa profunda com ela.






LIMA BARRETO:




A CARTOMANTE


Na duvida de por que sua vida se atrapalhava tanto, alguma influência misteriosa preponderava. 

Ele se tentava qualquer coisa, dava errado. Quando estava quase conseguindo um emprego na Saúde Pública, a política mudou. 


Se jogava no bicho, dava sempre o grupo seguinte. se não fosse pelas costuras da mulher estaria perdido. 


Queria fugir, mas como sem dinheiro? Tinha certeza, porém, que todas as suas infelicidades vinham de forças misteriosas. 


Mas se era uma maldição tinha que haver alguém que a desfizesse. 


Acordou alegre com a ideia, e foi para a rua procurar um jornal onde pudesse haver cartomantes, cartomantes e coisas do gênero. A que mais simpatizou foi com uma cartomante, pois no anunciado dizia o seguinte: "Madame Dadá, sonâmbula, extralúcida. 


Deita as cartas e desfaz toda a espécie de feitiçaria, principalmente a africana, Rua etc.". Gostou pois já adquirira a convicção de que fora seu cunhado que jogara uma praga nele, por meios africanos. 


Quando desfizesse o feitiço sua vida voltaria a prosperidade e ele poderia comprar presentes aos seus filhos! Ele foi para a cartomante com toda a felicidade, mas ao chegar lá a cartomante era sua mulher.




""QUASE ELA DEU O SIM ,MAS""


João Cazu era um homem que vivia na cidade, forte a saudável, mas pouco ativo e amigo do trabalho. 

Morava na casa dos tios, onde tinha casa, comida, roupas e algum dinheiro para comprar cigarros. Mas ele porém não os comprava, pegava-os de amigos e usava o dinheiro para dar flores ás namoradas e comprar bilhetes de loteria.


Vivia assim muito bem, sem ambições ou tensões. a maior parte do dia ele jogava futebol com os amigos. Contudo, ainda não estava satisfeito, queria alguém que lavasse sua roupa e costurasse suas meias. Em resumo, queria uma mulher, boa para o seu jeito descansado.


Animava se com a ideia de uma mulher rica que lhe sustentasse. Mas por enquanto continuava a jogar futebol com os amigos. 

Um dia ia passando pela porta de sua vizinha, quando ela pediu para que ele comprasse dois selos para ele. A mulher era uma viúva, que recebia seguro do marido, o diabo eram os filhos! Com pensava João Cazu.


Foi comprar e voltou para entrega los a viúva. Dona Ermelinda, era viúva, tinha dois filhos e era proprietária de um chalé. 

Quando Cazu bateu a porta ela o chamou para entrar e lhe ofereceu uma xicará de café, a senhora estava sozinha já que os filhos não tinham voltado da escola. 


Cazu aceitou o café e sentou-se com a viúva para toma-lo. Ela o analizava e ele contente, pensava que tinha arranjado alguém par sustenta-lo.


Depois do primeiro Cazu pegou mais um copo, e a Dona Emerlinda olhando sua camisa disse:- Sua camisa está rasgada no peito, o senhor traz "ela' aqui amanhã, que eu conserto "ela". A viúva disse que também lavava a camisa, e Cazu viu ai uma oportunidade para arranjar uma costureira e lavandeira bem em conta. Dito e feito, dai em diante , ele consegui que a viúva tratasse de sua roupa.


Cazu depois disto desistiu do emprego, e não tratou de procurar outro, vivia na moleza. 

Depois de um tempo decidiu pedir a viúva em casamento, ela pediu para que ele fosse almoçar em sua casa cedo para que  responder. Neste almoço, em um determinado momento ela tirou da gaveta uma lista de compras que ela queria que ele fizesse.


-Cazu compre isto para o almoço, e vê se não demora se não o almoço atrasa!-Mas...-Mas o quê?-Não tenho dinheiro.


-Você não quer se casar comigo? É mostrar atividade, meu filho! Dê os seus passos... Vá!Um chefe de família não se atrapalha...É agir! João Cazu pegou a lista, saiu e nunca mais voltou.




O HOMEM QUE SABIA JAVANÊS


Neste conto de Lima Barreto, um personagem chamado Machado conta para seu amigo Casto sua aventuras, mais especificamente sua participação como professor de javanês que não sabia uma palavra do mesmo idioma. 

O protagonista que estava desempregado vê um anuncio que oferece um empregos para professores de javanês, se tratava de um senhor que tinha um livro antigo que segunda crenças de família era detentor de prosperidade, felicidade e pode. 


Para que tais feitos realizassem-se era necessário ler o tal livro é exatamente aí que nosso amigo Machado entra na história, pega o cartaz do anúncio de emprego e levando em consideração que nunca nem ouviu falar do tal javanês entra em uma biblioteca e vai em busca de algumas informações.




Bom estudo meus queridos, com carinho Prof Dr Aldry Suzuki

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