sábado, 2 de fevereiro de 2013

ROMEU E JULIETA - WILLIAM SHAKESPEARE- ALDRY SUZUKI






ROMEU E JULIETA – WILLIAM SHAKESPEARE




Romeu e Julieta retrata a interação entre três proeminentes famílias em Verona:


Casa dos Capuletos Capuleto é o patriarca da casa dos Capuletos.


 Senhora Capuleto é a matriarca da casa dos Capuletos.


 Julieta é a filha única dos Capuletos, já que seus irmãos morreram, e a protagonista feminina da peça.


 Teobaldo é primo de Julieta, e sobrinho da senhora Capuleto.


 A Ama é a confidente e ama de Julieta.


 Pedroe Gregório são os criados dos Capuletos.


 Governo Príncipe Escalo é o Príncipe de Verona


 Páris é um jovem nobre, parente do príncipe, e pretendente de Julieta.


 Mercúcio é parente do príncipe e amigo de Romeu.




Casa dos Montecchios Montecchio é o patriarca da casa dos Montecchios.


 Senhora Montecchio é a matriarca da casa dos Montecchios.


 Romeu é o filho único dos Montecchios, e o protagonista masculino da peça.


 Benvólio é sobrinho de Montecchio e primo de Romeu.


 Abraão e Baltasar são os criados dos Montecchios.


 Outros O Coro, que lê o prólogo.


 Frei Lourenço é confidente de Romeu e franciscano.


 Frei João é quem iria entregar a carta de Frei Lourenço para Romeu.


 Um Boticário, que vende a poção fatal para Romeu.


 Rosalina é uma personagem invisível, pretendente de Romeu antes dele conhecer Julieta.



A peça abre numa rua com o desentendimento entre os Montecchios e os Capuletos. 

O Príncipe de Verona intervém e declara que irá punir com morte as pessoas que colaborarem para mais uma briga de ambas as famílias.

 Mais tarde, Páris conversa com Capuleto sobre o casamento de sua filha com ele, mas Capuleto está confuso quanto o pedido porque Julieta tem somente treze anos. 

Capuleto pede para Páris aguardar dois anos e o convida a uma planejada festa de balé que será realizada na casa. 

A Senhora Capuleto e a Ama de Julieta tentam persuadir a moça a aceitar o cortejo de Páris. 

Após a briga, Benvólio encontra-se com seu primo Romeu, filho dos Montecchios, e conversa sobre a depressão do moço. 

Benvólio acaba descobrindo que ela é o resultado de um amor não-correspondido por uma garota chamada Rosalina, uma das sobrinhas do Capuleto. 

Persuadido por Benvólio e Mercúcio, Romeu atende o convite da festa que acontecerá na casa dos Capuletos em esperança de encontrar-se com Rosalina. 

Contudo, Romeu apaixona-se perdidamente por Julieta. 

Após a festa, na famosa "cena da varanda", Romeu pula o muro do pátio dos Capuletos e ouve as declarações de amor de Julieta, apesar de seu ódio pelos Montecchios. 

Romeu e Julieta decidem se casar.



Com a ajuda de Frei Lourenço - esperançoso da reconciliação das famílias através da união dos dois jovens - eles conseguem se casar secretamente no dia seguinte. 

Teobaldo, primo de Julieta, sentindo-se ofendido pelo fato de Romeu ter fugido da festa, desafia o moço para um duelo. 

Romeu, que agora considera Teobaldo seu companheiro, recusa lutar com ele. 

Mercúcio sente-se incentivado a aceitar o duelo em nome de Romeu por conta de sua "calma submissão, vil e insultuosa". 

Durante o duelo, Mercúcio é fatalmente ferido e Romeu, irritado com a morte do amigo, prossegue o confronto e mata Teobaldo. 

O Príncipe decide exilar Romeu de Verona por conta do assassinato salientando que, se ele retornar, terá sua última hora. 

Capuleto, interpretando erroneamente a dor de Julieta, concorda em casá-la imediatamente com o Conde Páris e ameaça deserdá-la quando ela recusa-se a se tornar a "alegre noiva" de Páris. 

Quando ela pede, em seguida, o adiantamento do casamento, a mãe lhe rejeita. 

Quando escurece, Romeu, secretamente, passa toda a noite no quarto de Julieta, onde eles consumam seu casamento.



A Reconciliação dos Montecchios e Capuletos Diante da Morte de Romeu e Julieta, por Frederic Leighton, 1855.


No dia seguinte, Julieta visita Frei Lourenço pedindo-lhe ajuda para escapar do casamento, e o Frei lhe oferece um pequeno frasco, aconselhando: "… bebe seu conteúdo, que pelas veias, logo, há de correr-te humor frio, de efeito entorpecedor, sem que a bater o pulso continue em seu curso normal, parando logo…" O frasco, se ingerido, faz com que a pessoa durma e fique num estado semelhante a morte, em coma por "duas horas e quarenta".


 Com a morte aparente, os familiares pensarão que a moça está morta e, assim, ela não se casará indesejadamente. 

Por fim, Lourenço promete que enviará um mensageiro para informar Romeu — ainda em exílio — do plano que irá uni-los e, assim, fazer com que ele retorne para Verona no mesmo momento em que a jovem despertar. 

Na noite antes do casamento, Julieta toma o remédio e, quando descobrem que ela está "morta", colocam seu corpo na cripta da família.


A mensagem, contudo, termina sendo extraviada e Romeu pensa que Julieta realmente está morta quando o criado Baltasar lhe conta o ocorrido. 

Amargamente, o protagonista compra um veneno fatal de um boticário que encontra no meio do caminho e dirige-se para a cripta dos Capuletos. 

Por lá, ele defronta-se com a figura de Páris. 

Acreditando que Romeu fosse um vândalo, Páris confronta-se contra o desconhecido e, na batalha, o segundo dos dois assassina o outro. 

Ainda acreditando que sua amada está morta, ele bebe a poção. 

Julieta acaba acordando e, descobrindo a morte de Romeu, se suicida com o punhal dele, vendo que a poção do moço não possuía mais nenhuma gota. 

As duas famílias e o Príncipe se encontram na tumba e descobrem os três mortos. 

Frei Lourenço reconta a história do amor impossível dos jovens para as duas famílias que agora se reconciliam pela morte dos seus filhos. A peça termina com a elegia do Príncipe para os amantes: "Jamais história alguma houve mais dolorosa / Do que a de Julieta e a do seu Romeu."


Tempo


Este tempo de dor não é propício para fazermos a corte.


Páris.


O tempo em Romeu e Julieta desempenha um papel importante na linguagem e no enredo da peça, uma vez que tanto Romeu quanto Julieta lutam para manter um mundo imaginário em face da dura realidade que os rodeia. 

Quando Romeu jura o seu amor por Julieta para a lua, ela protesta: "Não jures pela lua, essa inconstante, que seu contorno circular altera todos os meses, porque não pareça que teu amor, também, é assim mudável." 

Desde o início, os amantes são designados como estrelas cruzadas, baseado numa crença da astrologia associada com o tempo. 

Segundo essa crença, as estrelas controlam o destino da humanidade e, uma vez que o tempo passa, as estrelas se movem ao longo de seu curso no céu, traçando também o curso de vidas dos seres abaixo delas. 

Romeu, por exemplo, diz no início da peça que tem um pressentimento baseado nos movimentos das estrelas e, quando pensa que Julieta está morta, ele desafia o curso que elas têm guardado para ele.



Outro tema central (e muito visível) é a rapidez com que os acontecimentos se desenvolvem: a obra de Shakespeare abarca um período de quatro a seis dias, enquanto que o poema de Brooke se passa em nove meses. 

Estudiosos como G. Thomas Tanselle, acreditam que o tempo foi "especialmente importante para Shakespeare" nessa peça, uma vez que ele usou referências a "curto prazo" para os jovens amantes, enquanto usava referências a "longo prazo" para a geração mais velha destacando uma provável "corrida precipitada para a perdição". 

Romeu e Julieta lutam contra o tempo para fazer com que seu amor dure para sempre. 

No final, a única forma de derrotar o tempo parece ser através da morte que os torna imortais através da arte.



O tempo também está ligado ao tema da luz e da escuridão desenvolvido na sub-seção anterior: na época de Shakespeare, as peças eram usualmente encenadas de dia, e isso obrigou o dramaturgo a usar palavras para criar a "ilusão" de dia e noite em suas peças. 

Além de se referir ao tempo através dos diálogos, que citam o sol, a lua, as estrelas, o dia, a noite, os atores também se referiam a dias da semana e a horas específicas para ajudarem o público na compreensão do ambiente da peça. 

Somente em Romeu e Julieta, por exemplo, pode-se encontrar exatamente 103 referências claras ao tempo.


BOM ESTUDO MEUS QUERIDOS E UMA MARAVILHOSA LEITURA ROMÂNTICA , BJS COM CARINHO
Prof Dr Master Reikiana

Aldry Suzuki

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