domingo, 24 de janeiro de 2016

EMPREGO DE ALGUMAS CLASSES DE PALAVRAS (EMPREGO DO VERBO) - ALDRY SUZUKI AMO VOCÊS!!





EMPREGO DE ALGUMAS CLASSES DE PALAVRAS



EMPREGO DO VERBO



MODOS DE TEMPOS




MODO INDICATIVO

É aquele que exprime um fato real, verdadeiro, certo, seja afirmativo ou negativo.

Fui ao dentista ontem.

Não poluiremos nosso ambiente.




EMPREGOS DOS TEMPOS DO INDICATIVO





PRESENTE

O presente é usado:

*para enunciar um fato autal, ou seja, que ocorre no momento em que se fala. É  o presente pontual ou momentâneo.









Enquanto escrevo, penso em você meu amor.


Vejo nuvens no céu, imaginando você meu amor.


Observação
Este presente pode ser expresso também com o auxiliar estar.

Enquanto estou escrevendo , estou pensando em você.

Estou vendo nunvens no céu, imaginando você meu amor.








*para expressar um fato que costuma acontecer com frequência.



É o presente habitual ou frequentativo.

Falo e gesticulo muito.

Meu filho dorme cedo.




*para indicar ações ou estados permanentes, verdades universais.

É o presente durativo.



Todo homem é mortal.

A terra gira em torno do sol.





*para dar vivacidade a fatos ocorridos no passado. É o presente histórico ou narrativo.

Em 1881 Machado de Assis inicia a literatura realista brasileira com o livro Memórias póstumas de Brás Cubas.





*Com o valor de outros tempos:

-futuro do presente.

Ela vai embora com o circo no próximo mês.

Amanhã faz um mês que você está longe de casa.






-pretérito imperfeito do subjuntivo.

Se você não responde à pergunta, a classe toda seria prejudicada.

Se ele não apaga este fogo, eu sairia sem me lembrar de apagá-lo.





-futuro do subjuntivo.

Se você se exercita, conseguirá boa saúde.

Se te abalas com ofensas bobas, deixarás contente o ofensor.






PRETÉRITO IMPERFEITO

O pretérito imperfeito é usado:

*para enunciar um fato passado, porém não concluído, que teve seu curso prolongado. É o imperfeito  durativo ou cursivo.

“Piano reconhecia o empenho do padre, mas não pretendia dar-lhe maiores trabalhos.”(Bernando Élias)

Meu pai gostava de cantar e de fazer poesias.






*para exprimir um fato habitual. É o imperfeito habitual ou interativo.

Ele caminhava de dois a três quilômetros por dia.

Nós escrevíamos boas redações.






*com valor de outros tempos:

-presente do indicativo para atenuar um pedido:

Eu desejava saber se este rádio funciona com pilhas.

Eu queria só um pedaço  de torta.




-futuro do pretérito.

Se emprestasses o carro, tinhas aborrecimentos.

Se obrigasses João a denunciar o colega, cometias uma injustiça.






PRETÉRITO PERFEITO

O pretérito perfeito é usado para indicar um fato passado  concluído, acabado:

Saí cedo e fui à feira.

Você terminou o debate vitoriosa.







OBSERVAÇÃO

O pretérito perfeito composto expressa um fato que se inicia no passado e, retindo-se chega até o presente:
O garoto da esquina tem provocado o verdureiro.

Alguns parlamentos têm lutado pela ecologia.






PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO

O pretérito mais-que-perfeito é usado:

*para exprimir um fato passado anterior a outro fato também passado.

Ela abandonou o noivo, o mesmo por quem sofrera durante tantos anos.

Comemorou a vitória pelo gol que marcara.





*em orações optativas, exprimindo desejo.

Quisera Deus que mamãe melhorasse das tonturas.

Pudera eu estar livre de preocupações.




OBSERVAÇÕES
Na língua falada, há certa preferência pelo pretérito mais-que-perfeito composto:

Hoje eu tinha planejado assistir ao jogo.

Com poucas palavras ele havia respondido corretamente.




FUTURO DO PRESENTE


O FUTURO DO PRESENTE É USADO:


*para indicar um fato que só será realizado num momento posterior ao que se fala:


Todos se manifestarão contra a instalação de novas usinas nucleares.

Devolveremos a mercadoria estragada.





*para exprimir um fato atual duvidoso, incerto.


Terá o motorista um fato atual duvidoso, incerto.

Nós continuaremos comprando alimentos contaminados?




*com valor do imperativo, dando mais ênfase à frase.


Limparás o chinelos  antes de entrares na sala.

Os alunos ímpares sentarão à direita.




OBSERVAÇÃO
Na língua falada, o futuro do presente é normalmente substituído por locuções:

O estudante de engenharia vai fazer estágio.

A televisão vai apresentar o jogo em transmissão direta.







Futuro do pretérito


O  futuro do pretérito é usado:


*Para exprimir um fato posterior a um outro fato passado.


Resolveremos que, doente, mamãe não deveria mais morar sozinha.

Aldry dizia que faria tudo para que os filhos estudassem.




*para exprimir um fato futuro dependente de outro.

Você pagaria a conta de luz se fosse no Banco?

Se houvesse respeito ao consumidor, não haveria propagandas mentirosas.




*para exprimir um fato duvidoso, incerto:

Seriam verdadeiras as notícias sobre o ex-ministro e o contrabando de pedras preciosas?

Ele teria coragem de declarar que no Brasil existe preconceito racial?




*para exprimir polidez.

Gostaria que me desse o seu endereço.

Poderia carregar esses pacotes até meu carro?




Modo subjuntivo


É aquele que expressa um fato incerto, hipotético.


Se ele voltasse, tudo seria resolvido.

Quando Seiji puder, visitará os sobrinhos.





È mais frequentemente usado em:


*frases optativas:

Que Deus o ilumine!

Que papai me abençoe.




*orações subordinadas.


Espero que encontres o caminho certo.

Ninguém imaginava que fôssemos capazes de realizar tarefa tão difícil.





Empregos dos tempos do subjuntivo



PRESENTE


O presente é usado:


*para exprimir dúvida, hipótese:


É possível que ele se convença a ir ao médico.

É provável que seus argumentos não provem sua inocência.




*em frases optativas.

Que desde cedo as crianças aprendam seus direitos sociais.

O perdão lhe seja dado, antes que seja tarde.




*em orações subordinadas, quando o verbo da oração principal estiver no presente do indicativo ou no imperativo.


É necessário que ele saia agora.

Desejamos que vocês sejam muito felizes.

Mande que eles fiquem mais um pouco.




Pretérito imperfeito


O pretérito imperfeito, de maneira geral, é usado:


*em orações subordinadas substantivas e adjetivas.


Pensei que vocês fizessem um bom trabalho.

Queria que eu o esperasse por duas horas.

Não era pessoa que pensasse em tal coisa.




*em orações subordinadas adverbiais condicionais, causais, finais, concessivas, etc.

Se me contassem essa história, não acreditaria.

Por mais que falasse a verdade, ninguém o ouvia.




*em frases optativas.

Pudesse eu dedicar-me a pesquisas...

Pintasse ela para exposições...






Pretérito perfeito(tempo composto)


O pretérito perfeito, de maneira geral, é usado para indicar um fato passado, provável ou real:


É importante que ele tenha decidido continuar os estudos.

É lastimável que ele tenha respondido às ofensas com agressões físicas.





Pretérito mais-que-perfeito (tempo composto)


O pretérito mais-que-perfeito é usado para indicar um fato hipotético a outro fato passado, também hipotético:


Se você tivesse saído mais cedo, não teria tomado chuva.




Futuro

O futuro, de maneira geral, é usado:


*em orações subordinadas adjetivas.

Serão premiados apenas os que conseguirem os três primeiros lugares.

Serão homenageados os atletas que menos cometerem agressões e jogadas desleais.




*em orações subordinadas adverbais condicionais, proporcionais, temporais, etc.


Quanto mais houver desemprego, maior será a criminalidade.

Enquanto não souber a verdade, não opinarei.




Modo imperativo


*modo imperativo é usado para expressar ordem, pedido, conselho, súplica , convite, etc.


Use melhor a sua habilidade.

Envie a mensagem ao prefeito.







Formas nominais
Emprego do gerúndio


O gerúndio é geralmente usado:


*nas locuções verbais:

Estávamos sonhando com um mundo melhor.

Vem vindo uma frente fria.




*em orações reduzidas:

-adverbiais.

Acabando o vento noroeste, sobraram casas sem telhado.

Em se reunindo, as pessoas idosas ganham força e respeito social.






-adjetivas.



Era a repórter anunciando a entrevista.

Encontrei a sua mãe reclamando dos preços dos alimentos.






Emprego do particípio


O particípio é geralmente usado:


*nos tempos compostos(não varia).

Eles não tinham jogado tênis durante quatro horas.

Temos presenciado muitas glórias neste país.




*na voz passiva (concorda com o sujeito).

Alguns médicos foram denunciados por seus clientes.

Foram marcadas reuniões por empresários e trabalhadores.




*em orações subordinadas reduzidas:
-adjetivas.



William e Artur concordaram com a sugestão apresentada por mim.

Não conheces os textos contidos nesse livro.





-adverbiais.

Cansados, foram dormir após o jornal da TV.

Anunciada pelo microfone, a cantora subiu ao palco.






Emprego do infinitivo


Na língua portuguesa há dois infinitivos:


*o impessoal, que não se refere a nenhuma pessoa gramatical, a nenhum sujeito.


Amar é viver.

Querer é poder.






*o pessoal, que pode ser:



-não –flexionado.

Adianta você gritar?

-flexionado.

Tudo fiz para eles viverem felizes.




Infinitivo não-flexionado


O infinitivo conserva a forma não-flexionada:


*quando impessoal, ou seja, quando exprime ideia vaga, sem se referir a nenhum sujeito.

Ser solidário na dor é atitude cristã.

Gritar não leva a nada.



*quando equivale a imperativo.

Almoçar, crianças!

Esclarecer, argumentar. Faça isso nas suas redações.




*quando é o verbo principal na locução verbal.

Resolvemos sair tarde da noite.

Devemos apresentar nossas condolências.




*quando, regido de preposição, for complemento de adjetivos como fácil, possível, bom, raro, difícil, capaz, digno,etc.



Os professores pareciam difíceis de convencer.

Poucos jornalistas eram capazes de traduzir a notícia.




*quando, regido de preposição, formar locução com verbos como começar, estar, continuar, etc.


Continuava a chorar.

Acabava de molhar o cobertor de suor.




*quando tiver como sujeito um pronome um pronome oblíquo, tendo como verbos regentes mandar, fazer, deixar, ver, ouvir e sentir.


Faça-nos limpar onde sujaram.

Mande-os parar no terceiro semáforo.





Infinitivo flexionado


Emprega-se a forma flexionada do infinitivo, principalmente:


*quando tem sujeito.


Os policiais buzinavam para os carros darem passagem.

As crianças levantaram-se para os mais velhos sentarem.




*quando se deseja indeterminar o sujeito.


Age corretamente para não pensarem mal dele.

Espero não me levarem a mal.




*Quando indica reciprocidade de ação.

Os namorados pareciam cansados de se iludirem.

Os familiares dos desaparecidos estavam prestes a se desesperarem.






Com o verbo parecer admitem-se as duas formas: flexionada ou não-flexionada.


As gaivotas pareciam saber da presença dos caçadores.

As gaivotas parecia saberem da presença dos caçadores.

As decisões parecem não solucionar os problemas agrícolas.

As decisões parece não solucionarem os problemas agrícolas.




OBSERVAÇÃO

O emprego do infinitivo é uma questão bastante controvertida na língua portuguesa; por isso os itens relacionados acima expressam apenas algumas tendências e não regras que devam ser rigidamente seguidas. Sucesso meus amores, amo vocês!!!




Bom estudo meus amores, toda paz e luz em suas provas, que sua existência seja repleta de glórias e realizações com carinho de sua eterna Prof Dr Master Reikiana Aldry Suzuki




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