domingo, 9 de setembro de 2012

42 Técnicas de Contar Histórias - VII VÁRIAS FINALIDADES DE CONTAR HISTÓRIAS









III - FINALIDADES

A história se torna um recurso valioso para o desenvolvimento integral da criança, abrangendo várias finalidades:

3.1. Objetivo Geral:

Conscientizar os educadores idealizadores de projeto, com as técnicas de contar histórias a compreender sua realidade e serem capazes de levantarem hipótese sobre o desafio dessa realidade (ao qual vivemos) e procurar soluções. Sendo que através de seu trabalho poderá criar um mundo próprio –“um mundo para o seu EU e suas circunstâncias”.

O ser humano tende a captar uma realidade, fazendo objeto de seus conhecimentos. Assumindo assim a postura de SUJEITO CONGNOSCENTE (que conhece) de um OBJETO COGNOSCÍVEL (que pode conhecer), isto é próprio dos seres e não privilégio de alguns (por isto a consciência reflexiva deve ser estimulada).

A cultura consiste em RECRIAR e não em REPETIR, o professor pode faze-lo por que tem uma consciência capaz de captar o mundo transforma-lo. Um projeto educacional que pretendesse adaptar o educando estaria matando suas possibilidades de ação, transformando-o em abelhas. As técnicas de contar histórias com suas metodologias devem estimular a opção e afirmar o “educando” como homens. Adaptar é acomodar não transformar. Sendo que, que este livro tem como objetivo auxiliar no trabalho dos professores quanto as suas dificuldades em trabalhar as diferenças individuais de alunos em um mesmo ambiente a um mesmo tempo. Para tanto estaremos integrando aos conteúdos que levem a reflexão da prática educativa, proporcionando situações que envolvem: Pensamento lógico, criatividade, vocabulário, seqüência, memória, linguagem oral e composição, percepção, esquema corporal, saúde e higiene,coordenação motora, noções  espaciais e temporais, afetividade, socialização, gosto pela leitura, atitudes de cortesia, disciplina, direitos, deveres, obrigações, independência, resolução de problemas, imaginação, poder criador, noção de mora, atitudes desejáveis.

Sabe caros professores quanto mais dirigidos são nossos alunos pela propaganda ideológica, política ou comercial, tanto mais são objetos e massas. Quanto mais o educando é rebelde e indócil, tanto mais é criador, apesar de em nossa sociedade se dizer que o rebelde é um ser inadaptado.

Nossa era é constituída por determinados valores, com formas de ser ou de comporta-se que buscam plenitude. Enquanto estas concepções se envolvem ou são envolvidas pelos homens, que procura a plenitude, a sociedade está em constante mudança. Se os fatores rompem o equilíbrio, os valores começam a decair, esgotam-se não correspondendo aos novos anseios da sociedade, não podemos deixar morrer esses anseios devemos buscar sua plenitude.

Não há transição que não implique um ponto de partida, um processo e um ponto de chegada. Todo amanhã se cria num ontem através de um hoje. De modo que o nosso futuro baseia-se no passado e se corporifica no presente. Temos de saber o que fomos e o que somos, para saber o que seremos.

A técnica de contar histórias é um processo de mudança, por meio de um método ativo, dialogal e participativo, nutre-se de amor, de humanidade, de esperança, de fé e de confiança. Assim, mediante a conscientização dos executores do projeto e da própria conscientização social das técnicas de contar histórias, que nada mais é do que um processo de mudança dialética que o Brasil necessita.

Portanto, com estas técnicas de contar histórias todos os educadores trabalhando com os educandos a auto-estima e a valorização como ser, isto será a base de toda uma educação: digna, honesta e incentivadora, deixando o educando a refletir, ter opções e não querer que os educandos adaptem ao sistema, pois adaptação é acomodar, estas técnicas de contar histórias é mudança é transformação de uma política educacional que é pelo desenvolvimento de uma consciência  crítica que permite ao aluno transformar a realidade e isto se faz cada vez mais urgente.

Na medida em que os alunos dentro de sua sociedade vão respondendo aos desafios do mundo, vão temporizando os espaços geográficos e vão fazendo “história” pela própria atividade criadora, vamos agilizando a educação por uma melhoria de qualidade de vida.

Caros professores, Paulo Freire diz: “Entre saber e ignorância: a educação tem caráter permanente não há seres educados e não educados. Estamos todos nos educando. Existem graus de educação, mas estes não são absolutos”.[1]

Apresento-lhes vinte valores imprescindíveis para as atividades educacionais e desejo-lhes um bom trabalho e grande sucesso:


1.      Alegria
2.      Disciplina
3.      Amor
4.      Honestidade
5.      Compartilhar
6.      Igualdade
7.      Confiabilidade
8.      Justiça
9.      Cooperação
10.  Lealdade
11.  Coragem
12.  Limpeza
13.  Cortesia
14.  Misericórdia
15.  Paciência
16.  Paz
17.  Respeito
18.  Responsabilidade
19.  Solicitude
20.  Tolerância



Formação: Através do psicodrama as crianças são estimuladas e desenvolvem hábitos  e atitudes desejáveis – bondade, solidariedade, delicadeza, compreensão, prática do bem, repúdio do mal e muito mais.

Informação: Os psicodramas, são amplos e podem englobar várias áreas do conhecimento, ao qual, prepara a criança para adquiri-los e são recomendáveis para motivação das aulas. Use e abuse de sua criatividade, e das fontes existentes;

Recreação: Qualquer psicodrama interessante, bem narrado, alegra as crianças, e o professor através dele conquista os alunos, fazendo com que percebam que na escola há alegria e não somente deveres e obrigações.

Atendimento as diferenças individuais: Á medida que existem muitos gêneros de histórias, devemos explorar “todos” incansavelmente, diversificando as técnicas para atingir o nosso maior objetivo “a aprendizagem de nosso aluno” – quando temos um objetivo a ser alcançado, devemos utilizar diversificadas estratégias, por que muitas vezes: Você escolhe! somente uma estratégia e alguns alunos não conseguem entender, falta mais o restante...- sendo assim, você aplicando várias estratégias para o mesmo objetivo, com certeza sua sala será privilegiada.



[1] Educação e mudança, l986

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