III -
FINALIDADES
A história se
torna um recurso valioso para o desenvolvimento integral da criança, abrangendo
várias finalidades:
3.1.
Objetivo Geral:
Conscientizar
os educadores idealizadores de projeto, com as técnicas de contar histórias a
compreender sua realidade e serem capazes de levantarem hipótese sobre o
desafio dessa realidade (ao qual vivemos) e procurar soluções. Sendo que
através de seu trabalho poderá criar um mundo próprio –“um mundo para o seu EU
e suas circunstâncias”.
O ser humano
tende a captar uma realidade, fazendo objeto de seus conhecimentos. Assumindo
assim a postura de SUJEITO CONGNOSCENTE (que conhece) de um OBJETO COGNOSCÍVEL
(que pode conhecer), isto é próprio dos seres e não privilégio de alguns (por
isto a consciência reflexiva deve ser estimulada).
A cultura
consiste em RECRIAR e não em REPETIR, o professor pode faze-lo por que tem uma
consciência capaz de captar o mundo transforma-lo. Um projeto educacional que
pretendesse adaptar o educando estaria matando suas possibilidades de ação,
transformando-o em abelhas. As técnicas de contar histórias com suas
metodologias devem estimular a opção e afirmar o “educando” como homens.
Adaptar é acomodar não transformar. Sendo que, que este livro tem como objetivo
auxiliar no trabalho dos professores quanto as suas dificuldades em trabalhar
as diferenças individuais de alunos em um mesmo ambiente a um mesmo tempo. Para
tanto estaremos integrando aos conteúdos que levem a reflexão da prática
educativa, proporcionando situações que envolvem: Pensamento lógico,
criatividade, vocabulário, seqüência, memória, linguagem oral e composição,
percepção, esquema corporal, saúde e higiene,coordenação motora, noções espaciais e temporais, afetividade, socialização,
gosto pela leitura, atitudes de cortesia, disciplina, direitos, deveres,
obrigações, independência, resolução de problemas, imaginação, poder criador,
noção de mora, atitudes desejáveis.
Sabe caros
professores quanto mais dirigidos são nossos alunos pela propaganda ideológica,
política ou comercial, tanto mais são objetos e massas. Quanto mais o educando
é rebelde e indócil, tanto mais é criador, apesar de em nossa sociedade se
dizer que o rebelde é um ser inadaptado.
Nossa era é
constituída por determinados valores, com formas de ser ou de comporta-se que
buscam plenitude. Enquanto estas concepções se envolvem ou são envolvidas pelos
homens, que procura a plenitude, a sociedade está em constante mudança. Se os
fatores rompem o equilíbrio, os valores começam a decair, esgotam-se não correspondendo
aos novos anseios da sociedade, não podemos deixar morrer esses anseios devemos
buscar sua plenitude.
Não há
transição que não implique um ponto de partida, um processo e um ponto de
chegada. Todo amanhã se cria num ontem através de um hoje. De modo que o nosso
futuro baseia-se no passado e se corporifica no presente. Temos de saber o que
fomos e o que somos, para saber o que seremos.
A técnica de contar histórias é um processo de
mudança, por meio de um método ativo, dialogal e participativo, nutre-se de
amor, de humanidade, de esperança, de fé e de confiança. Assim, mediante a
conscientização dos executores do projeto e da própria conscientização social
das técnicas de contar histórias, que nada mais é do
que um processo de mudança dialética que o Brasil necessita.
Portanto, com
estas técnicas de contar histórias todos os educadores trabalhando com os
educandos a auto-estima e a valorização como ser, isto será a base de toda uma
educação: digna, honesta e incentivadora, deixando o educando a refletir, ter
opções e não querer que os educandos adaptem ao sistema, pois adaptação é
acomodar, estas técnicas de contar histórias é mudança é transformação de uma
política educacional que é pelo desenvolvimento de uma consciência crítica que permite ao aluno transformar a
realidade e isto se faz cada vez mais urgente.
Na medida em
que os alunos dentro de sua sociedade vão respondendo aos desafios do mundo,
vão temporizando os espaços geográficos e vão fazendo “história” pela própria
atividade criadora, vamos agilizando a educação por uma melhoria de qualidade
de vida.
Caros
professores, Paulo Freire diz: “Entre saber e ignorância: a educação tem
caráter permanente não há seres educados e não educados. Estamos todos nos
educando. Existem graus de educação, mas estes não são absolutos”.[1]
Apresento-lhes vinte valores imprescindíveis para as
atividades educacionais e desejo-lhes um bom trabalho e grande sucesso:
1.
Alegria
2.
Disciplina
3.
Amor
4.
Honestidade
5.
Compartilhar
6.
Igualdade
7.
Confiabilidade
8.
Justiça
9.
Cooperação
10.
Lealdade
|
11.
Coragem
12.
Limpeza
13.
Cortesia
14.
Misericórdia
15.
Paciência
16.
Paz
17.
Respeito
18.
Responsabilidade
19.
Solicitude
20.
Tolerância
|
Formação:
Através do psicodrama as crianças são estimuladas e desenvolvem hábitos e atitudes desejáveis – bondade,
solidariedade, delicadeza, compreensão, prática do bem, repúdio do mal e muito
mais.
Informação: Os psicodramas, são amplos e podem englobar várias
áreas do conhecimento, ao qual, prepara a criança para adquiri-los e são
recomendáveis para motivação das aulas. Use e abuse de sua criatividade, e das
fontes existentes;
Recreação: Qualquer psicodrama interessante, bem narrado, alegra
as crianças, e o professor através dele conquista os alunos, fazendo com que
percebam que na escola há alegria e não somente deveres e obrigações.
Atendimento as diferenças individuais: Á medida que existem muitos
gêneros de histórias, devemos explorar “todos” incansavelmente, diversificando
as técnicas para atingir o nosso maior objetivo “a aprendizagem de nosso aluno”
– quando temos um objetivo a ser alcançado, devemos utilizar diversificadas
estratégias, por que muitas vezes: Você escolhe! somente uma estratégia e
alguns alunos não conseguem entender, falta mais o restante...- sendo assim,
você aplicando várias estratégias para o mesmo objetivo, com certeza sua sala
será privilegiada.
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