domingo, 9 de setembro de 2012

Dificuldades e Distúrbios na Aprendizagem VII DISTÚRBIOS DA VOZ



Autora:Aldry Suzuki
II.4 – DISTÚRBIOS DA VOZ


            Voz é a emissão de sons manifestada no ser humano em resposta aos estímulos auditivos sócio-culturais, atuando integradamente num processo articulatório (fala) e simbólico(linguagem) responsáveis pelo ato  de comunicação humana.

            Os distúrbios de voz que possam alterar qualquer qualidade vocal (sonoridade, projeção, clareza, audibilidade, ritmo, timbre, colorido e dicção) são chamados de disfonias.

            As disfonias são classificadas, de uma forma geral, em funcionais e orgânicas.

            As funcionais são as disfonias decorrentes de alterações da voz sem que haja alterações estruturais dos órgãos vocais, enquanto as orgânicas estão associadas a presença destas alterações.

            A respeito das disfonias, abordaremos as que estão relacionadas com a faixa etária do pré-escolar, ou seja, as disfonias infantis que geralmente estão enquadradas numa classificação funcional podendo, contudo, apresentar causas orgânicas.

            As disfonias funcionais infantis resultam de um mau uso da emissão vocal, geralmente provocado por uma má coordenação fono-respiratória é um abuso vocal desencadeado pelos seguintes fatores:

#distúrbios emocionais da criança gerando uma necessidade de ser ouvida, refletindo um quadro de ansiedade e agressividade liberadas na emissão vocal. Esta criança apresenta freqüentemente,um quadro de hiperatividade resultando numa disfonia funcional hipercinética,.Esta disfonia hipercinética apresenta  um distúrbio anatômico provocado por um transtorno da função, que poderá produzir nódulos vocais, ou mais especificamente o “nódulo do grito” (típico da criança), que com o passar do tempo poderá tornar-se um nódulo duro, que não mais desaparecerá.

            Por outro lado, podemos encontrar a criança com uma disfonia funcional hipocinética que e a apresentada pela criança hipoativa e introjeitada.

            Em ambos os casos  e importante o papel da família perante esta criança, assim como o seu perfil psicológico, pois é fundamental a sua participação no processo terapêutico, através de conduta modificada a partir de uma orientação harmoniosa do psicólogo e do fonoaudiólogo.

# Condições ambientais devido a uma possível convivência com ruídos excessivos (poluição sonora) e contatos freqüentes com portadores de deficiência auditiva.

# Respiração bucal proveniente de obstrução das vias respiratórias acarretando uma diminuição da resistência da laringe.

           

É importante deixar bem claro que a criança submetida a uma cirurgia  de extirpação de nódulo vocal, seja submetida a um tratamento fonoaudioógico, para não haver  recidivas.

            As disfonias orgânicas podem ser conseqüentes a disfonias funcionais que não foram tratadas e evoluíram para um quadro com alteração estrutural dos órgãos vocais. Além desse fator, as disfonias orgânicas infantis podem ser causadas por:

#anomalias congênitas tais como: intercordais, laringo-malacia, displasias laringicas, etc...

#doenças adquiridas como por exemplo, os papilomas.

            Finalmente, devemos considerar que a criança que grita muito, fala bastante alto e apresenta outras alterações na qualidade de sua voz, não o faz por exibicionismo, mas sim em resposta a um meio social que não permite que ela seja ouvida.


            A – PROBLEMAS DE FONAÇÃO

            A voz é um instrumento que o homem maneja à vontade. Pequenas mudanças em suas características (cadência, inflexão, intensidade, timbre ou tom) são suficientes para exprimir desejos, sentimentos e necessidades.

            Em certas circunstâncias, porém, esse domínio quase absoluto pode ser abalado, afetando todo o mecanismo de produção de sons e impedindo, portanto, que a expressão verbal se  manifeste de forma adequada.

            O problema de fonação ou disfonias, (são considerados os órgãos periféricos). Se houver comprometimento do sistema nervoso central, o distúrbio será orgânico.

            A criança, a disfonia funcional geralmente é conseqüência de falta de harmonia e segurança no lar (fator psicológico): as que gritam muito têm  a voz alta e rouca; as que são manhosas e mimadas têm a voz anasalada; é  soprosa a voz da criança tímida; infantilizada a voz da criança que imita o irmão menor ou tem incentivo dos pais para falar dessa maneira.

            A chamada voz em falsete é um distúrbio de fonação dos mais comuns. Caracteriza-se pelo timbre elevado, às vezes com um certo tom de choro. Costuma acontecer com os meninos, na época da adolescência , quando iniciam a mudança de voz.

            A causa dessa disfonia é a  contração exagerada do músculo cricotireóideo “ ou a diminuição de tensão do músculo tireoaritnóide”, ambos da laringe. Se for bastante acentuada na adolescência, a voz em falsete gera muita ansiedade. Quando não é corrigida a tempo, pode perdurar por muitos anos.

            Já a afonia é um problema de voz que em geral acontece com as meninas e  a começar com uma rouquidão e evoluir até chegar o desaparecimento total da voz, mas a articulação permanece inalterada. Esse distúrbio também se grava na adolescência e pode manter-se indefinidamente.

            Os problemas de fonação podem apresentar-se acompanhadas de pronúncia defeituosa de alguns sons, como M em vez de b, n em vez de  d. No caso de haver anomalias no céu da boca, os sons sibilantes sempre são prejudicados.

            A chamada voz monótona é uma disfonia de origem orgânica, causada por doenças no sistema nervoso central. Caracteriza-se pela incapacidade de reflexão e pode surgir Junto com um enfraquecimento da capacidade auditiva costuma acontecer também em crianças que imitam  um adulto, por acaso portador da anomalia.

            Na escola, o professor deve lidar com os problemas de fonação através de métodos simples, que  proporcionem à criança oportunidades de dominar situações, e, dessa forma, adquirir maior segurança em si mesma. Nesses casos,os jogos recreativos e atividades artísticas são bastante eficientes.


            B -  DISTÚRBIOS DE RITMO

            Os distúrbios de ritmo (ou disfluências), segundo Spinelli, “referem-se à fala produzida com repetições de sílabas, palavras ou conjunto de palavras, prolongamentos de sons, hesitações e bloqueios – dificuldades para prosseguir a emissão de sons, mantendo-se contração muscular inicial”. Mas os desvios de assunto em uma conversa e a desorganização de relatos também podem ser agregados as disfluências.

            Os distúrbios de ritmo às vezes são identificados como gagueira, principalmente por leigos. Na verdade, existem diversos tipos de alteração de fluência, sendo a gagueira apenas um deles (alguns gagos, inclusive, não apresentam disfluência).

            Muitas crianças, durante o desenvolvimento da fala, apresentam repetições e hesitações sem que haja consciência do fato, nem manifestações sugestivas de dificuldades congênitas para a  linguagem. Tais casos são considerados fisiológicos e costumam ocorrer entre 2 e 4 anos.

            As disfluências patológicas acontecem por dificuldades perceptivomotoras ou por falhas lingüísticas, presentes em casos de disfunção cerebral mínima, paralisia cerebral e deficiência mental. Aparecem em determinada etapa do desenvolvimento da linguagem, quando a extensão das emissões se amplia.

            As disfluências de origem emocional estão ligadas a distúrbios de personalidade e a conflitos nas relações afetivas. As que resultam de fortes traumas ocorrem em crianças e adultos, enquanto que as de instalação abrupta são quase que exclusivas de faixas etárias abaixo de 8 anos.


            C – GAGUEIRA

            A gagueira ou tartamudez é uma das principais formas de disfluência cujo inicio mais freqüente entre os estágios da puberdade.

            Como quase todos os outros distúrbios da linguagem, ela atinge mais o sexo masculino que o feminino: para cada dois meninos gagos, há apenas uma menina afetada pelo distúrbio. Entre os adultos à proporção é de dez homens para cada duas mulheres.

            Na opinião de alguns autores, deveria haver uma diferenciação entre gaguejar, balbuciar e atropelar palavras; mas a maioria não faz tal discriminação.

            Todos concordam, no entanto, que a gagueira consiste num distúrbio do fluxo e do ritmo normal da fala que envolve bloqueios, hesitações, prolongamentos e repetições de sons, sílabas, palavras, ou frases. Faz-se acompanhar freqüentemente por tensão muscular, rápido piscar de olhos, irregularidades respiratórias e caretas.

            A repetição de sílabas e palavras – “ ma, mamãe, mamãe” – costuma acontecer na época do início da fala. Sentindo dificuldade para achar o que vai ser dito, as crianças, principalmente quando excitadas, acabam repetindo palavras até encontrar uma saída. Mas essa característica desaparece à medida que sua linguagem evolui e elas se acostumam à verbalização. Nesse caso, o problema é quase sempre passageiro, considerado uma ocorrência normal do aprendizado.

            A gagueira é patológica, quando se observam emissões do tipo “m – m – mãe, ma – ma – mãe “, em que há repetição, prolongamento ou interrupção dos sons que iniciam a palavra.

            No momento em que se dá a pronúncia, ocorrem contrações no aparelho fonador e na musculatura de diversos setores do corpo. Em conseqüência, o rosto se contrai, os lábios ficam esticados e, ao tentar se expressar, a criança repete os sons. Em alguns casos, ela intercala entre uma palavra e outra expressões curtas – “é, ah” – que não têm significado algum na frase, mas ajudam a ganhar tempo.

            A gagueira pode ser contínua ou surgir apenas em determinadas situações que sensibilizam bastante a criança. Muitos gagos falam com fluência quando estão sozinhos ou quando cantam. Outros também ficam livres do distúrbio ao adotar determinada postura, fazendo até um verdadeiro ritual: colocam a mão no bolso, apertam alguma parte do corpo (orelha, cabeça), esfregam as mãos ou inclinam a cabeça.

            Os erros típicos da gagueira são freqüentemente acompanhados por sintomas secundários, tais como: caretas, sapateado, arquejo, pesadelos e outras atitudes estranhas que nada têm a ver com a produção da fala. Esses sintomas aparecem à medida que aumenta a gravidade do distúrbio. De acordo         com as pesquisas, isto nada mais é que o medo de gaguejar. Assim, o gaguejar é reforçado por si mesmo.

            Existem diferentes maneiras de classificarmos a gagueira:


#Quanto aos movimentos:

             simples    quando não acompanhada de movimentos;

            associada    quando acompanhada de movimentos.

           

# Quanto à pronúncia:

            repetição da primeira sílaba ;

            repetição de consoantes;

            prolongamento da primeira letra, seja consoante ou vogal.

           

# Quanto ao aparecimento:

            contínua    aparece em todas as condições;

            circunstancial    aparece em determinadas condições ou situações.


# Quando a emoção:

            primária   quando não está ligada à emoção;

            secundária   quando há evidência de componentes emocionais.


D - ORIGEM DA GAGUEIRA

Esse distúrbio de ritmo não apresenta  uma origem bem definida. Há  várias teorias a respeito, cada uma tentando isolar um ou alguns fatores como causas.

As concepções mais antigas salientavam os fatores orgânicos, como  a hereditariedade e a falta de preponderância de um hemisfério cerebral; mas atualmente, o distúrbio já é definido como uma anomalia de causas múltiplas, que predispõem, determinam, desencadeiam ou agravam o quadro clínico.

Os tipos de prova apresentadas em apoio à etiologia orgânica da gagueira são:

  • A incidência do distúrbio em família de gagos é muito maior do que nas famílias de não gagos, sugerindo uma acessível base genética.
  • A gagueira é mais freqüente entre pessoas que usam a mão esquerda e entre pessoas também canhotas mas que mudaram sua preferência original ( prova usada para apoiar a concepção da ausência de hemisfério cerebral dominante como causa da gagueira).
  • Tem numerosos componentes ou concomitantes fisiológicos.
  • Está associada a nascimentos múltiplos (gêmeos)  e a prematuridade.
  • Entre os gagos há uma incidência maior de distúrbios do sistema nervoso central.

            Ainda no aspecto orgânico, várias teorias afirmam que a gagueira é causada por perturbações locais do aparelho fonador. As mais recentes supõem que o freio da língua muito curto ou muito longo seja o responsável pelo distúrbio.

            As teorias neurológicas destacam, como possíveis causadores da gagueira, os traumas de nascimento (acidentes de fórceps), as infecções por ancefalites ou moléstias infecciosas, como a meningite, e as epilepsias.

            A teoria glandular salienta que o distúrbio provém do aumento ou diminuição da função das glândulas sexuais e da supra-renal.

            Mas a gagueira também pode ser atribuída a causas funcionais. Dentre elas destacamos:

O problema varia em função de fatores situacionais, como a perda de um ente querido, um acidente ou quando a pessoa é severamente repreendida.

A gagueira tem profundos componentes emocionais.

Na maioria das vezes, desenvolve-se nos períodos em que a criança sofre considerável pressão social (quando aprende a falar, quando entra na escola, na adolescência).

Os pais de pessoas gagas em geral manifestam um padrão característico:

Perfeccionismo e altos níveis de aspirações para seus filhos.

            As teorias psicológicas afirmam que, em quase todos os casos , o elemento desencadeador seria um distúrbio emocional, quer como um conflito atual (stress ou crise), quer como ansiedade em evolução, causada por conflitos progressivos.


            E – FASES DA GAGUEIRA

            Costuma-se distinguir duas fases da gagueira: a primária e a secundária.

Na fase primária, a criança ainda não está cônscia  de suas dificuldades de fala, apesar de manifestar bloqueios, hesitações e repetições de sons ou palavras. Ocorre, na maioria das vezes, com crianças de 2 a 4 anos de idade, pois todas elas experimentam um certo grau de não-fluência, já que estão aprendendo a falar. Elas gaguejam mas não sentem os sintomas secundários de crescente tensão muscular, medo e esforço, que caracterizam a fase secundária da gagueira.

            As medidas que devem ser tomadas por pais, professores e outros adultos, nessa fase da gagueira,devem ser indiretas, sem manifestar preocupação com o desvio da fala em si. Deve-se procurar manter a criança em boas condições físicas, proporcionando-lhe uma agradável e repousante  atmosfera familiar, com bons modelos de fala. É importante também tentar desenvolver nela sentimentos de adequação e autoconfiança, ressaltando suas aptidões positivas e minimizando as suas deficiências.

            As crianças com não-fluências devem ser reconhecidas, mas aceitas como normais. Deve-se evitar dar-lhe a impressão de que as outras pessoas ficam preocupadas ou ansiosas por causa disso. E mais do que tudo não se pode humilhar, criticar ou castigar a criança quando ela gagueja. Movimentando perto de cem músculos para pronunciar uma palavra, ela não toma  consciência da origem do erro. Sendo ridicularizado, fica nervosa e gagueja mais ainda.

            Nos primeiros anos, pode-se tentar corrigir a gagueira obedecendo-se às seguintes normas:

Não criticar a criança por sua dificuldade em falar.

Conversar mais baixo e mais devagar com ela.

Matriculá-la numa escola pré-primária, para que possa jogar, brincar, pintar, etc.

            Na fase secundária, o indivíduo já foi classificado por si mesmo e pelos outros como gago. Sente ansiedade ao falar certas palavras e teme  gaguejar, temor que aumenta ainda mais a possibilidade de que ele gagueje.

            Nesta fase é necessário ensinar ao gago técnicas de respiração para  controle do ritmo da fala e da articulação de frases

            O tratamento destinado a possibilitar à pessoa que fale sem gaguejar consiste em ensina-la a articular apropriadamente as sílabas e palavras e a construir gradualmente a sua fluência. O procedimento corretivo tem a finalidade de desenvolver a tolerância da gagueira, a dessensibilização emocional, a redução da ansiedade e a fala controlada.

Acreditamos que a gagueira é mais um problema emocional do que da fala. Assim sendo, seu tratamento é orientado mais no sentido da descoberta do conflito que o gerou. Normalmente a criança gaga é sensível, emotiva e insegura, necessitando de uma orientação especial no seu relacionamento.





Estímulos que diminuem a gagueira
Auditivos
(quedas-d’água, trem em movimento, música)
#     impedem que a pessoa escute sua própria boz, reduzindo  a ansiedade;
#   provocam o aumento de intensidade da voz, fazendo com que a pessoa altere sua maneira de falar;
#    “distraem” a pessoa de sua gagueira;
#     fazem com que o gago fale mais devagar.
Rítmicos
#     ajudam a regularizar  a respiração;
#    absorvem a atenção da pessoa fazendo com que ela fale sob o efeito da distração ( ela só se preocupa em seguir o ritmo)
#     facilitam a sincronização dos movimentos da fala, permitindo ao gago programar melhor as seqüências articulatórias.
Canto
#  atenua a vocalização da consoante, foco de maior dificuldade do gago;
#   tem efeito rítmico;
#  provoca mudança de tonalidade;
#  altera a intensidade da voz;
#  tem efeito relaxante.
Murmúrio
# simplifica e coordena a respiração e a articulação, o que facilita a fluência pois o problema do gago é falar e respirar ao mesmo tempo.
Mudança de tonalidade
Baixar a intensidade
 # pode fazer com que a pessoa se esqueça da gagueira porque fica absorvida em manter seu novo tom de voz.
#  facilita a fluência e a pessoa pode aprender a falar em tons sussurrantes



            F – COMO LIDAR COM UMA CRIANÇA GAGA

            Os métodos de tratamento da gagueira variam desde os exercícios respiratórios até a psicoterapia e a hipnose. No entanto, o objetivo de todos é comum: fazer com que a pessoa fale de modo aceitável, em qualquer situação em que o ato de se comunicar seja necessário.

            Para a criança gaga, o papel dos pais é muito importante, mesmo depois que entra na escola, pois nesse período ela ainda está fortemente identificada com o lar. Sua ambientação escolar, porém, dependerá muito da atitude do professor, que servirá de modelo para as reações de outras crianças às manifestações do distúrbio, tanto na sala de aula como no recreio.

            Na classe, há varias formas de lidar com um aluno gago:

      Aceite-0. Ele costuma ser rejeitado e, na realidade, precisa de ajuda para adquirir confiança em si.

            Adote sempre uma atitude objetiva em relação à sua gagueira.

      Elimine dificuldade, interrupções e impaciência o mais que puder e encoraje as outras crianças a agirem da mesma forma.

      Faça com que o ambiente seja calmo, sereno. Evite tensões, eliminando falas rápidas, ordens em voz alta e disciplina militar.

      Promova a autoconfiança do aluno, dando ênfase às suas habilidades.

      Encoraje-o a participar de discussões em classe e jogos que não envolvam situações emocionais.

      Dê a criança uma chance para liderar, atividades recreativas.

      Encoraje  o gago a falar, mas não o force.

      Não o ajude quando estiver falando. Não “fale por ele” mesmo se souber o que vai dizer.

      Dê a ele oportunidade de falar em situações nas quais provavelmente terá sucesso (dramatizações ou leitura em coro).

      Questione-o quando tiver certeza de que ele sabe a resposta, para diminuir seu medo de falar.

      Chame o mínimo de atenção possível para a gagueira de uma criança que ainda não desenvolveu sintomas secundários.

      Discuta francamente a gagueira do aluno que se sente embaraçado com o distúrbio porque já tem consciência dele ( ajude-o a desenvolver uma atitude objetiva).

Prof Dr Master Reikiana
Aldry Suzuki

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