domingo, 9 de setembro de 2012

42 Técnicas de Contar Histórias - XI 42 TÉCNICAS DE CONTAR HISTÓRIAS





VI- MÉTODOS E TÉCNICAS PARA CONTAR HISTÓRIAS


1. FLANELÓGRAFO

Um recurso visual muito prático, o flanelógrafo é um quadro de forma retangular em madeira, compensado ou de papelão grosso, com uma fase coberta de flanela ou feltro de cor clara, verde ou  azul de preferência, por que servirá de cenário (verde, amarelo, marrom...), enfim o que tiver para improvisar pode ser até flanela . As figuras podem ser confeccionadas em feltro ou papel-camurça, outra opção é usar recortes de revistas, personagens recortados em papel ofício, revestidos de papel de lustro de cores variadas ou em cartolina, nesse caso, colam-se pedacinhos de lixa no verso para fixar onde o personagem principal entra e sai de cena, movimenta-se num vai e vêm durante  o enredo.


2. FANTOCHES

São muito apreciados pelos alunos e podem ser usadas por mais de um  narrador. Outra vantagem é que se pode ter o roteiro escrito, o que facilitará a tarefa. Os fantoches também podem ser usados de forma interativa com as crianças, elas mesmo manuseando-os, ou mesmo fazendo os bonecos de cartolina, com roupas de papel crepom, sacos de papel, meias velhas, frutas, verduras e tudo mais que sua imaginação almejar.

O fantoche é uma das técnica mais antiga e rica em suas formas de expressão, que engloba a literatura, expressão corporal, a comunicação e a arte plástica. Nessa atividade, os alunos poderão confeccionar os personagens e o palco, tornando-a uma fonte de prazer que favorece o desenvolvimento da criança e da coordenação motora. Devemos trabalhas com intensidade deixando fluir espontaneamente sua emoção, o seu mundo imaginário, recriando sua própria realidade para construir seu conhecimento. Vamos fazer com que nossas crianças sonhe, fantasie, e deixe extravasar suas expressões espontânea do aluno, é uma forma do aluno se evoluir como ser humano sensível e mais completo.

Sendo por tanto o fantoche uma atividade gostosa e interessante na construção dos personagens pelos alunos é uma técnica simples e materiais de fácil aquisição e uso, podemos criar vários personagens.

Alguns exemplos de fantoches:

# Fantoche de dedo:- Utilizar tinta guache ou caneta esferográfica para fazer o rosto do personagem no dedo indicador. Usar pedaços bem pequenos de pano ou papéis coloridos para se fazer: gravatas, laços, chapéus, etc.

# Fantoches com meias velhas:- Colocar a meia na mão e marcar os lugares para desenhar a boca, olhos e nariz, costurar então os botões no lugar dos olhos e nariz, desenhar a boca com canetinha ou colar tecido. Acrescentar os detalhes costurando ou colando retalhos de panos ou papéis.

# Fantoche com sacos de papel:- Utilizar tintas ou canetinhas para fazer o rosto. E para dar o acabamento usar: lã, tiras de papel, Bombril, retalhos, fitas, etc. Quanto pronto, deve ser amarrado ao punho e a mão do manipulador deverá estar fechada para dar o formato rosto.

# Fantoche feitos com tubos de papel higiênico:- Cobrir o tubo ao papel higiênico com papel fantasia acrescentando, olhos,  boca, cabelos de lã, papel crepom ou Bombril.

# Fantoches com legumes:- Utilizar cenouras, chuchu, batata, pepino, etc... introduzi-los numa vareta e montar os detalhes com botões, lãs, retalhos de tecidos ou papel, tintas, etc.

# Fantoches de varetas:- fazer os desenhos dos personagens ou colar  gravuras em um papelão. Enfeita-los e cola-los em palitos de churrasco.

Pode ser feito um palco improvisado para apresentação dos fantoches da seguinte forma:

-    Colocar 3 cadeiras lado a lado e cobri-las com um lençol.

-    Utilizar uma mesa e colocar duas cadeiras em cima da mesa viradas uma de costa para a outra e em seguida cobri-las com um lençol ou tecido deixando as aberturas das duas costas das cadeiras para a encenação da peça.

-    Mini palco com caixa de papelão – (utilizar caixas de papelão, fazendo uma abertura para as crianças apresentarem o teatrinho).


3.  DESENHO NO QUADRO FEITO PELO PROFESSOR

O professor antes de iniciar esta técnica tem que planeja-la, pois  ela não deve ser lida, copiada, pois se copiar poderá dispersar a atenção dos alunos e tira-los de motivação do raciocínio, de sua seqüência. Esta situação fará o aluno perceber que existe momento para tudo: brincar, se divertir e também prestar atenção, e o que é melhor, que vale a pena prestar atenção! Nos desenhos que a professora desenha pelo quadro  com o seu enredo deslumbrante, interessante feito para elas.Esta técnica não é necessariamente somente para histórias e um instrumento que abrangem todas as disciplinas.


4. CARTAZ DE PREGA

Papel KRAFT fazer pregas para colocar os personagens, os alunos ouvem atentas a narração e com isso acompanham visivelmente . Nesta técnica professor você consegue situações verdadeiramente formidáveis, com ela podemos transitar pelo tempo e o espaço. Estando ora na Pré-história, ora pisando em galáxias estranhas. Podemos “bater um papo com Hércules, participar de rituais indígenas ou conhecer a Selva”. Nas histórias tudo é possível.

O exemplo da imaginação traz grande aproveito às crianças, primeiro porque atende a uma necessidade muito grande que elas tem de imaginar e depois vai de seus objetivos que pretende atingir em suas aulas pedagógicas, ao qual poderá  viajar sempre que puder sem sair do lugar.


5. MÍMICA

É uma pantomima, sendo uma técnica divertida, de descontração, espontânea que têm o intuito de despertar no aluno o espírito artístico, desinibi-la, faze-la representar sem utilizar a voz, somente com gestos, movimentos do corpo utilizando sua criatividade, imaginação e sua expressão corporal, não deixando de utilizar acessórios, máscaras (opcional) sem falar, mas isto é para desenvolver sua desenvoltura, destreza, inteligência, habilidades, etc...(nesta técnica pode-se utilizar recursos de outras para suprir suas necessidades estratégicas)


6. LIVRO

Há textos que requerem, indispensavelmente, a apresentação do livro, pois a ilustração os complementa. Examinando-se livros onde se destaca a apresentação gráfica e a imagem é tão rica quanto ao texto.

Devemos mostrar o livro para a classe virando lentamente as páginas com a mão direita, enquanto a esquerda sustenta a parte inferior do  livro, aberto de frente para o público. Narrar com o livro não é propriamente, ler a história. O narrador deve ter o conhecimento da história apresentada, e vai contando com suas próprias palavras sem titubeação (sem dúvidas), vacilações ou consultas do texto, o que prejudicaria a integridade da narrativa.

É uma forma de apresentação que, observada a técnica, favorece o narrador inexperiente. Recomenda-se evitar observações do tipo: “estão vendo o gato?” “olhem o pé da vovó na porta!”. Os alunos observam e percebem tudo enquanto escutam, sabendo fazer a leitura simultânea da imagem, os comentários dessa natureza atrapalham. Mas a história não acaba ai e é uma das grandes vantagens do livro: é possível, por exemplo, reabri-lo. (pois você professor pode utilizar sua criatividade e aumentar esta história, diminui-la colocar suspense...).


7. TELEVISÃO

O cineminha é um “projeto”, que através das figuras de um livro ou desenhos confeccionados, recortados..., poderá colaborar como um recurso que exponha melhor, as folhas sendo originais ou cópias, são anexadas umas às outras, formando um “rolo de filme”, que é apresentado as crianças através da “tela” de uma caixa de papelão ou madeira, conforme as condições da escola ou da criatividade do  professor / nesta técnica, muitas vezes o narrador segure o texto original, sem a necessidade de fazer adaptações.Porém, se a fizer, esta deve aproximar-se o máximo do que as gravuras descrevem.

Nesta técnica não são necessários vários personagens para contar a história, pois necessita somente de um bom narrador (com boa dicção, boa entonação, uso dramático dos gestos e da voz).

E nesta técnica não é aconselhável trabalhar com um número grande de crianças e sim para um grupo pequeno – e para você deixar mais interessante e despertar a atenção, imaginação, informação cultural, senso do belo e criatividade rode o filminho com as gravuras e deixe as crianças contarem a sua história. No cineminha pode-se desenvolver o teatro de sombras. Uma luz, projeta figuras em uma superfície opaca. A sombra de bichinhos feita com as mãos exerce grande fascínio sobre as crianças e com as figuras recortadas  não é diferente. Elas são muito fáceis de fazer e a apresentação pode conter músicas e efeitos especiais.


8. DOBRADURAS

Outra arte que pode representar tantas figuras quanto nossa imaginação permitir e alcançar. E verdade que não é uma técnica acessível a todos, mas há os que fazem...(trouxe vários livros de origami do Japão que lá ensina, que através de um simples papelzinho podemos fazer desde uma simples florzinha e flores de várias espécies, casa, pessoas (samurais, ilustres imperadores, humildes operários, crianças pequenas e recém nascidos, etc..., dragões e animais de várias espécies, portas trecos, baús, copos, lenços, algodão, lixas, esmaltes, rashis, cartões para várias finalidades, enfeites para datas comemorativas, carrinhos, barcos de diversos formatos até lancha e navios de grande porte, aviões desde pequeninos até enormes, brinquedos diversificados, utensílios para casa, robôs, monstros japoneses que representam suas lendas orientais: UMI,  crianças em suas várias atividades japonesas, esquiando, sentados, montados em ursos panda, orando etc... o efeito é surpreendente, proporciona uma boa interação com as crianças quando a narrativa acompanha a sucessão de  dobraduras feitas por elas. Ou pode-se fazer painéis com os devidos episódio da história - eu conto sempre a lenda do “TSURU”, e vou dobrando o papel, quando chega ao final da história o pássaro TSURU está completo, e utilizo dois bonequinhos (ela vestida de noiva e ele de traje a rigor de casamento japonês) para interpretar o casal da história e logo após  a história, ensino a fazer a dobradura do pássaro sagrado do Japão.Não é difícil tudo é uma questão de habilidade e treino.



9. MAQUETE

Também alcança resultado. E é mais simples do que parece. Uma floresta de papel crepom, uma casinha de papelão e pequenos bonecos de feltro comandados por um contador habilidoso, ao qual irá fazer as manobras maravilhosas para  uma boa execução da história. Caros professores tudo vai de sua criatividade e estratégias de ações, Os cenários onde se desenrolam as cenas são reproduzidos em pequena escala, os personagens são bonequinhos que o contador movimenta à medida que narra o enredo.

As adaptações são fáceis de serem feitas para este tipo de técnica, o narrador pode ater-se ao texto original. Observar somente para as possibilidades de se reproduzir os cenários.

Quando o enredo é complexo o cenário ajuda nas explicações. E quando sua caracterização e complexa também os pequenos bonecos podem auxiliar com suas confecções de roupas simples e econômica.

Quanto a habilidade dos operadores, é necessário muito treino e conhecimento da história, para ter desenvoltura no decorrer da narração. Boa dicção, volume de voz. Coordenação entre os membros da equipe. Habilidade manual para confeccionar a maquete.

E quanto ao local pode ser uma mesa ou tablado de altura suficiente para que as crianças vejam todos os detalhes. Os espectadores podem acomodar-se em pé e locomover-se à sua volta. E o número não pode ser muito grande de crianças, pois senão não terão a oportunidade de ver cada passo de seus personagens. E se você professor quiser fazer uma interação com seus alunos, você pode trabalhar com seus alunos na confecção da maquete. Podem protagonizar alguns dos personagens juntamente com os adultos.Podem ouvir a história básica e depois, em pequenos grupos, desenvolverem uma história similar, uma variação ou a continuação. E desenvolve no aluno o senso estético, criativo, habilidade manual (nas interações).


1 Lembretes para a utilização da maquete:

-    Fazer a maquete com cuidado e material que possa resistir a sucessivas montagens.

-    Na confecção da maquete, preste atenção à proporção entre os elementos do cenário e os bonecos que serão os personagens.

-    Se existirem cenários diferentes e que não sejam interligados, monta-los em locais distintos (duas mesa, separadas por um espaço maior, etc).

-    Tomar maior cuidado na produção do cenário onde a cena principal se desenvolverá.

-    Deixar os bonecos em lugar de fácil acesso para troca.

-    Esconder os bonecos (personagens) que não estão sendo usados em determinada cena.

Não necessariamente uma floresta a sua maquete vai ser o que desejar que ela seja, tudo é construídos com carinho dedicação e muito amor, pois você se sente um personagem lá dentro daquele mundo encantado cheio de bons pensamentos, coisas positivas, pode ser a criação de uma melhora no nosso Ecossistema, porque não, ou pode ser uma colocação de não discriminação, bons hábitos, bons costumes, cultura, música, festival, de pessoas que possuem deficiência(mental, visual, auditiva ou física) todos somos iguais e merecemos ser tratados com tais, como pode perceber meu caro professor e a partir de sua realidade que vai surgir o seu ambiente de trabalho.Bom trabalho.


10. BOCÃO (tipo ventríloquo)

São poucos profissionais que tem o hábito de trabalhar com bonecos grandes que ficam sentados no colo do narrador que faz a sua voz. Mas é um trabalho que chama à atenção do aluno, ele acha divertido, engraçado e ri a toa. Torna-se gratificante.

O boneco pode ser só um (uma vovó, um duende, etc), que contará a história... ou tantos outros que você professora achar melhor, será que irá preferir um ventríloquo para cada ação,ou irá preferir um somente para narrar a história.(depende de sua estratégia de trabalho e seu objetivo).

A história pode se desenrolar através de diálogos dos diversos bonecos(esses necessariamente precisará de auxiliar ou você professor terá que usar várias tonalidades de vozes) ou um boneco que narre uma histórias. Quando você inicia com o boneco deve terminar com ele.

E para que a pessoa que for manusear o ventríloquo teve ter uma boa memória, volume, dicção e entonação de voz.Ter um bom ritmo: perceber o quanto as crianças estão gostando, para aumentar ou diminuir a participação de um personagem(se houver mais de um). Boa coordenação para movimentar o boneco e não o próprio corpo. Ter familiaridade(muito treino) com o boneco, para fazer os gestos que imprimem as emoções que os diálogos pedem.

E um recurso que pode ser usado tanto como um grupo de 5 pessoas, com em um palco.Criar uma história simples e fazer a apresentação. O boneco pode fazer parte do ambiente da classe, tornando-se um mascote aparecendo sempre quando determinado assunto por discutido. Desenvolve nas pessoas sua afetividade, atenção e imaginação.

Você perceberá que as crianças ficam encantadas com o efeito e praticamente esquecem-se do mundo. Você pode aproveitar desse efeito de forma hábil, mesmo que seja o seu primeiro trabalho com o bonecão... e assim poderá ir acostumando, quem sabe em festinhas de amigos para treinar.


11. FIGURAS OU GRAVURAS

Aconselha-se o uso de gravuras reproduzidas. As imagens indispensáveis podem ser ampliadas em cartolina, que é um papel resistente, sendo possível também preparar o material  para a colagem das mesmas. Costumo utilizar esse para contar história a partir das figuras do livro, as personagens são ampliadas em papel camurça colorida, faz-se a montagem em cartolina, com os complementos: céu, nuvens, gramas, flores, etc. Depois deste cenário podemos utiliza-los para outros objetivos das histórias inventadas ora por mim ora pelos alunos.

Um ótimo recurso desta técnica de contar história e a história ilustrada, que você utiliza desenhos e palavras e pede para a criança descobrir  a história que quer contar( diferente, criativa e pede para que a criança seja observadora, pedira que os alunos leiam a história e depois escrevam os nomes embaixo dos desenhos ou figuras que você professor for utilizar.

Em grupo, ou individualmente, eles irão criar uma história ilustrada para colocar no mural de histórias.

Mas, voltando a história que vem numa revista, recorta-se as cenas da própria revista e faz a montagem em quadrados ou retângulos de cartolina, duplex, complementando-se o necessário para obter o efeito visual mais bonito, considerando sempre os elementos essenciais da história. As gravuras favorecem, sobretudo, as crianças pequenas, permitem  que elas observem detalhes e contribuem para a organização de seu pensamento. Isso lhes facilitará mais tarde a identificação da idéia central, fatos principais, fatos secundários, etc.

Antes da narrativa, empilham-se as gravuras em ordem, viradas para baixo. Á  medida que vai contando as coloca uma a uma no suporte próprio. Este movimento se faz com naturalidade, uma gravura substituindo a outra no momento exato, sem atropelos, a narrativa deve fluir interruptamente, mesmo durante a colocação e troca de gravuras.

Concluída a narrativa, se o número de ouvintes não for muito grande, distribua as gravuras entre eles e pergunte de que parte da história eles gostaram mais. Assim, peça a quem tiver a figura referente a parte de que mais gostaram e coloque no chão a sua frente.

            E inicie a indagar sobre a história.

-    Foi assim que a história começou?

-    Continue...

-    Quem que tem o início da história queira trazer para nós.

-    E o que aconteceu depois?

-    Assim vamos reconstituindo a história e se alguém erra na disposição  dos quadros os outros o alertam.

-    Agora, com todas as gravuras dispostas em seqüência , prosseguimos os comentários.

-    Vocês acham que se poderia retirar alguma gravura sem fazer falta?

-    Alguém mudaria o final?

-    Olham, observam, discutem e concluem que tudo é importante, à compreensão do enredo esta concretizada, consegui chegar ao meu objeto.Sem saberem , automaticamente estão se familiarizando com noções de introdução, enredo,clímax e desfecho.

Cada recurso, portanto, é valioso em sua peculiaridade, permitindo variar  a apresentação e recriar de modo original.

As gravuras são recursos, onde podemos levar as crianças de várias maneiras  a inventar suas próprias histórias. “Criação de histórias originais”.

           

 1. Interpretação de gravuras.

As gravuras oferecem contribuição valiosa ao ensino. Muitas histórias podem ser inventadas a vista de um quadro sugestivo, de uma cena familiar a criança.

Há gravuras de sentido completo que contam toda a história. Há outras  que, apenas, incluem um movimento, um fato, deixando que o observador em liberdade para idealizar os episódios que antecederam ou que sucederam aquele acontecimento. Há séries de gravuras, organizadas logicamente,  encerrando uma história completa. São as histórias mudas.

As gravuras são apresentadas em quadros, flanelógrafos. Podem ser desenhadas no quadro, na falta de outro material.


2. Gravuras de sentido completo:

Apresentando uma história. A professora poderá guiar a criança, perguntando-lhe: “que há de engraçado nesta gravura?” “que lhe conta esta gravura?”  - Uma gravura de sentido completo traz toda a história, o desenvolvimento lógico do acontecimento do início ao desfecho.


3. “Gravuras apresentando histórias mudas”:

Mais complexas, quer pelo tamanho, quer pela interpretação das próprias gravuras. (produção de texto dirigido, completar de acordo com a característica de cada bichinho. Macaco, Gato e Coelho

-    Nome: Macaco, seu corpo e coberto de..., ele gosta de comer..., ele mora..., de quem é amigo..., ele é engraçado, por quê...;

-    Nome: Gato, ele mora..., ele gosta de comer..., ele tem medo do..., seu corpo é coberto de..., ele faz...;

-    Nome: coelho, a sua cor é..., ele gosta de comer..., a sua orelha é..., seus olhos são...


4. Gravuras que contam dois ou mais movimentos de uma história:

- Ficando o último á criação do aluno.


5. Gravuras de sentido incompleto, sugerindo, apenas, uma cena da história:

As crianças inventam um enredo completo, em torno dessa gravura, organizando os movimentos que faltam. A professora precisa guiar a classe na interpretação dessa gravura. Ajuda-la na observação e estudo cuidadosos de certos pontos importantes.

Por exemplo, uma menina com um guarda-chuva e uns cachorrinhos se molhando na chuva. “Chii...i ...i ! que azar! Mariana ia passear com seus cachorrinhos. O que aconteceu? Vamos escrever?”

a)      Análise de expressões fisionômicas;

b)      Escolha de palavras e expressões que descrevam sentimentos e ações de tais personagens;

c)      Caracterização dessas personagens;

d)     Análise do que teria acontecido antes e do motivo que levou tais pessoas à aquela cena;

e)      criação dos demais movimentos da história: começo, e fim; começo e meio ou meio e fim.

6. As gravuras de sentido completo apresentam o fato integralmente, em uma só cena.

“É desenvolvida a linguagem ora, proporcionando a associação rápida de idéias e a capacidade de interpretar (a figura é uma galinha no ninho com um pintinho  debaixo de sua asa).

O professor conduzirá as crianças a destacarem o fato principal e as orientará a:

            # Observar  cuidadosamente cada detalhe da gravura.

# Analisar a expressão da fisionomia de cada personagem: alegre, triste, assustado, medroso, etc.

            # Observar o cenário da gravura e descreve-lo.

            # Imaginar o que teria acontecido antes e depois.

            # Aproveitar a gravura para noções espaciais e conceitos matemáticos:

 Exemplos: quantos bichinhos? Quantos passarinhos no ninho? Quantas flores? Quem quer mostrar na gravura o pintinho que está atrás da galinha? Mostrar a árvore que está à direita da menina.


7. São histórias que você deixa em aberto para o aluno criar.

Você coloca a primeira seqüência da história e a última e deixa uma “lacuna no centro” para que ela crie o que imaginar. Esta lacuna poderá ser no início ou no final.


12 - MÚSICA

A música completa a narrativa, estudar uma história é também inventar as músicas ou adaptar as letras das músicas conhecidas, conforme sugestões do texto, que são introduzidas no decorrer do enredo ou no seu final.

É interessante como o próprio personagem nos inspira: poderá ser feita uma canção para ser usada em momentos chaves no perigo ou quando aparece determinado personagem.


O gatinho
É uma história engraçada-da, da de um gatinho, nho levadinho, nho ele corre, re atrás do rato, to, mas não consegue, não consegue mais pagá-lo, que legal! (música: atirei o pau no gato)
Os três porquinhos
Os três porquinhos, muito bonitinhos, fizeram suas casinhas e o lobo apareceu. A primeira casinha, que era de palha o lobo soprou e a casinha derrubou. A segunda casinha, era de pau, o lobo soprou e a casinha derrubou. Mas a última casinha, que era de pedra, o lobo soprou, soprou e a casinha em pé ficou.(música: marcha soldado)
Chapeuzinho vermelho
Chapeuzinho vermelho foi levar doces pra vovó encontrou pelo caminho um lobo mau que a assustou. O lobo engoliu a vovó mas o caçador chegou foi dando logo um tiro e a vovó ele salvou. (música: pirulito que bate, bate.)



JESUS
Nasceu em Belém o menino Jesus
que aos pequeninos quer bem.
O bom Jesus, o bom Jesus!
nasceu em Belém.
Natal! Natal!
Soam alegres os sinos.
Na gruta de Belém Jesus nasceu.
Natal! Natal!
Cantam doces os sinos
na alma dos fiéis,
Jesus nasceu
NATAL
Na árvore linda de natal
Vamos ver Jesus pequenino.
Ao Bom Jesus, ao bom Jesus!
O nosso coraçãozinho...
Nasceu em Belém o menino Jesus
Que aos pequeninos quer o bem
O bom Jesus, o bom Jesus!
Nasceu em Belém

  

SAPO CURURU
Sapo cururu,
Na beira do rio,
Sapo quando grita, maninha,
Diz que está com frio.
Sapo cururu,
Na beira do mar,
Sapo quando grita maninha,
Diz que quer casar.
A mulher do sapo
Diz que está lá dentro,
Fazendo rendinha, maninha,
Para se casar.
BRUXA CAXUXA
Caxuxa é uma bruxa
Baixinha e feliz
Tem uma pinta roxa
Bem na ponta do nariz!
No seu xale xadrez
Embrulhou o Pixoxó
Seu peixinho voador.
Ele é o seu xodó.
(música: eu estava na peneira)


13- RADIONOVELA

Para um modelo sofisticado, pode-se revestir uma base feita de madeira compensada com uma lâmina fina de EVA e posteriormente colar figuras de pacas de EVA de cores contrastantes, ou poderá ser feito de uma forma simples: papelão e com todos os artigos disponíveis na hora.

O operador ficará atrás narrando a história e manuseando os efeitos sonoros à vontade. Sendo que está técnica incitará a imaginação das crianças, que sentirão mais prazer em ouvira a história. Esta técnica e parecida com o cineminha, mas este você ficará atrás deste caixote ou dentro como preferir confecciona-lo. E, conforme você for narrando a história, poderá utilizar recursos de efeitos sonoros e musicais a parte. Onde você deverá ter um assistente nesta hora, para auxiliar em determinados pontos da história dar mais impactos.Se sua história houver vários personagens você deverá escolher pessoas que possuam tonalidade diferenciadas, para que as crianças percebam a presença das diferentes personagens.É uma técnica que permite pouco uso de recursos além dos sonoros.Sendo que para esta técnica ter um bom efeito e resultado e necessário habilidades dos operadores como uma boa dicção, capacidade de interpretação dramática utilizando a voz. Coordenação entre os elementos da equipe.

Esta técnica pode ser usada para 5 pessoas como para um número grande de 100 crianças, o teatro deve ficar próximo das crianças e se for um público grande o “rádio” deve ficar em um local bem alto com uso de microfone. Neste trabalho podem ser realizadas várias dinâmicas após ela, desde a identificação dos sons existentes, que comentem o que mais gostaram do início, meio ou fim, etc, onde desenvolve nas crianças sua imaginação, atenção, criatividade memória.

Lembretes para o narrador:

# Encontrar um local que permita ler o texto e operar o aparelho de som e demais utensílios que forem usados para os efeitos.

# Certificar-se de que as vozes de todos serão ouvidas por todos.

# Ter um adulto (do lado de fora do teatro) para motivar as crianças, sentarem e dar início a apresentação, manter a ordem, etc.

# Escolher uma entonação de voz diferenciada para cada personagem e tomar cuidado para não muda-la no decorrer da narração.

# Preferencialmente uma pessoa para cada personagem e outra somente para fazer a sonoplastia.

# Falar alto.

# Dar um espaço maior que o habitual entre uma fala e outra. Ficar atento quando o texto provocar risada, recomeçar a falar quando as manifestações cessarem.

# O rádio ele poderá ter uma decoração engraçada, lembrando um rádio antigo. Isto será muito mais atraente para os meninos.


14 - ALBUM SERIADO

É uma pasta distinta, confeccionada pelo professor, não apresentando legendas e, para acompanhar, terá, somente, os desenhos distribuídos nas páginas em suas seqüências respectivas, o que levará, o educando, ao encanto, à magia de sua história e ao objetivo pretende atingir.

É uma pasta como um caderno espiral ou com barbantes ou fitas, que se coloca em uma altura tal que os alunos possam ter visão e você, de costas para o álbum, conta a história, deixando o desenho exposto somente aos alunos.

Nesta técnica o professor deve dominar todo o conteúdo da história e saber os detalhas sobre os seus desenhos para não se atropelar durante sua narrativa as páginas que virão.


15-  MÁSCARAS

A história não acaba quando chega ao fim. Ela permanece na mente da criança, que a incorpora como um alimento de sua imaginação criadora. As máscaras são produzidas na medida da existência de seus personagens. Suas adaptações podem ser feitas conforme a sugestão do grupo que irá apresentar a dramatização, e se quiserem podem, até, acrescentar cenários, para enriquecer o ambiente de trabalho da equipe. Quanto a quantidade de personagens, será conforme a necessidade da história. Se a equipe da dramatização quiser utilizar um narrador para a sua apresentação, será mais uma máscara que a equipe discutirá que imagem ele ou ela terá.

Conforme a complexidade do enredo e dependendo do público a quem irão apresentar, as máscaras ajudam nas explicações. Se a equipe quiser, além das máscaras, poderá usar roupas confeccionadas, o que não deixa de ser criativo e habilidoso, com materiais recicláveis: jornais, papeis, saquinho de leite, caixa de leite, câmara de pneu usado, lacres de latinhas e muito mais.

E a equipe que irão apresentar a dramatização com máscaras deve ser muito habilidosa, pois deve ser compreendida em  seu todo mesmo que a equipe queira desenvolver esta técnica como pantomima, através de suas expressões corporais acrescido da fabulosas máscaras e roupas típicas.

O local para a apresentação é a combinar, pois esta apresentação pode ser em um palco ou mesmo dentro de uma sala de aula, no pátio da escola, existem muitos locais que poderão ser utilizados para essa técnica.

Sempre que possível, convém propor atividades subseqüentes como, por exemplo: as chamadas atividades de enriquecimento. Elas ajudam a “digerir” esse alimento num processo de associação a outras práticas artísticas e educativas. Essa técnica atua como agente desencadeador de criatividade, inspirando cada pessoa a manifestar-se, expressivamente de acordo com sua preferência. Esse exercício deve ser espontâneo, jamais funcionará como imposição e na dramatização de máscaras participam apenas os que quiserem.


16                -DESENHO FEITO PELO ALUNO E O PROFº O SEU ESCRIBA

Não há limites para a criatividade. Coisas simples, usadas na hora apropriada podem enriquecer a história.

Utilizamos está técnica para despertar nos alunos a sua imaginação, sua criação, seus sonhos, desejos sendo um recurso riquíssimo que podemos participar desse mundo encantado que cerca nossos alunos.

 Você professor pode partir de um desenho livre ou dar um tema, para que a partir desse tema ele possa desenvolver sua história e, para que sua imaginação se enriqueça e cresça e sua criação chegue a ser uma linda história. Pode se iniciar com os seus alunos individualmente, em grupo ou por temas ou como desejar, como a criação de livros de histórias, não precisando encadernar o material  do trabalho feito durante o ano ou semestre pode ser feito de forma manual, somente com fitas coloridas, porém, sem deixar de colocar uma capa bem registrada: com o nome da instituição, que série esta cursando, o nome do aluno, “Título do livro”, (que o professor e o aluno deverão escolher juntos e chegarem a um consenso), nome do pro ? pode ser escriba, cidade, ano. E um trabalho tão gratificante, que, inclusive, já fiz os meus alunos. Hoje sinto saudade.  Recentemente realizei um trabalho parecido, no CEFAM - Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério de Penápolis, trabalhando a literatura Brasileira (movimentos literários), cada qual referente a um desenho  que refletisse: cantiga de amigo, (lírico-amorosas/trovadorismo), cantigas de maldizer (Satíricas/trovadorismo), Prosa-Poesia (Romantismo), sonetos-poemas (parnasianismo, simbolismo, Pré-modernismo,                                   modernismo). Neste caso não fui uma escriba mais uma orientadora do grupo ao qual registramos esse trabalho na biblioteca Nacional do Rio de janeiro, com o nome “Um pouquinho de Nós”, até hoje sem patrocinador para o mesmo. Queridos professores, tudo que e feito com amor e gratificante.

       

17.  TEMA

Criar história a partir  de um título. A história contada tem a vantagem de oferecer, num plano de idealização estética, a oportunidade de um jogo emocional que,ao lado da aprendizagem condicionada da conduta, terá sua função terapêutica. E nesta técnica podemos diversificar  com estratégias criativas e estimulando as Inteligências Lingüísticas ou verbal, lógico-matemática, visual-espacial, sonora ou musical, cinestésico-corporal, naturalistas e pessoais de seus alunos (depende o objetivo de cada tema para estimular as inteligências, nem todos os temas atingirão todas as inteligências de uma só vez).

Através do tema integrador da aula prevista a técnica pode mesclar-se utilizando máscaras, pantomima, dobraduras, músicas, maquetes, tv... incentivando um enriquecimento de atitudes, criatividades e participação de toda a turminha. Escrever é uma arte, pois, devemos “unir a simplicidade de concepção a simplicidade de linguagem, sem que haja redução artística” conforme diz: Maria Antonieta Antunes Cunha.


18.  OBJETOS E PLANTAS

            Esta técnica é divertida e cheia de imaginação e sua estratégia criativa pode dar vida e sentimentos aos objetos e plantas, no mesmo estilo de “A bela é a fera”, você utiliza no real os objetos e plantas e faz a criação dos textos orais  ou escritos encima do que utilizará podendo  colocar-se encima de um palco, ao qual uma mão preta(luvas) manipulará os nossos animados personagens, podem ser desenvolvidos dentro da TV, e da Radio Novela.

Inventando histórias, as crianças desenvolvem suas possibilidades de criar e adquirir certa estabilidade emocional pelo prazer, pelas alegrias que a auto-expressão lhes proporciona.


  19. TEATRO DE VARA

            Teatro de vara já diz “uma varinha” e nesta haste e agregada os personagens que irá compor sua história, e cada personagem tem seu valore relativo. Estas hastes são movimentadas em um teatro semelhante ao fantoche. As histórias textos de preferência devem ser transformada em diálogos. E o narrador da história deve utilizar uma voz bem distinta, daquelas empregadas para os personagens.

Esta técnica deve ser rica em conteúdos, pois deve ser média para alta, pois se for de recurso muito simples pode tornar-se chata e sem graça. Pode ser usada várias fantasias pois isto enriquece a história, ao qual este técnica permite a utilização de músicas e feitos sonoros especiais, cenário de fundo, pois nesta técnica você também poderá se utilizar da Tv, do palco ou da Radionovela. Desenvolve a imaginação, atenção e a criatividade.

Lembretes:

# Se for uma história com vários personagens preste atenção procure uma posição confortável para os braços.

# Deixe as varinhas com os personagens prontos e em lugar de fácil acesso para a troca.

# Se necessário o texto escrito em letras grandes, em local visível para todos e de forma que não seja preciso virar as folhas.

# Usar entonações diferentes para cada personagem.

# Manter o personagem em uma altura suficiente para não ver a mão do operador do personagem.

# Entrar  e sair os personagens sempre pelas laterais.

# Ter um operador auxiliar para os efeitos especiais e sonoros se tiver.


20 – DEDOCHE

            São pequenos fantoches utilizados nos dedos. A vantagem é que têm um custo de material muito baixo, o que permite ter uma grande variedade deles, também podem ser feitos e posteriormente apresentados pelas próprias crianças. A desvantagens é que não podem ser usados para uma platéia muito numerosa (cinco ou seis no máximo) ou TV, onde você grava o teatrinho e repassa para seus alunos (exemplo: programação da TV escola/ Ratibum) O cenário é um palco pode ser na Tv, Cineminha onde possa apresentar somente seus dedinhos enfeitados. E o texto deve ser curto de fácil entendimento, conforme o seu público alvo.Pois, caso contrário torna-se cansativo para o operador do dedoche. Você poderá usar os 5 dedos para a encenação ou alguns dedos, depende exclusivamente do contexto. Se preferir poderá  utilizar um narrador e você desenvolve os seus dedinhos fantasiados. A caracterização dos dedoches é importante e de fácil confecção, econômica. Nesta técnica poderá ser usado efeito sonoro e com isto necessitará de um auxiliar para tais efeitos.Onde desenvolve a atenção, criatividade, habilidade manual. Nesta técnica poderá ter um “memo” para eventuais esquecimentos do texto, ao qual deve deixar em local de visível acesso.


            21 – MARIONETE

            São bonecos comandados por fios presos na cabeça, nas mãos e nos pés. A cena desenrola-se no chão e os operadores ficam colocados atrás de um pequeno cenário. As histórias com vários movimentos engraçados são as que melhor se adaptam  a esta técnica. Como os bonecos são esguios, eles prestam as mais diversas caracterizações e podem inclusive, trocar de roupas conforme a cena. As histórias de em ser transformadas em diálogos entre os personagens. Para descrever uma cena utiliza-se o próprio personagem. Em uma história que tenham 3 a 5 personagens, utiliza-se 2 a 3 operadores que não devem manusear mais que 2 personagens. Deve-se fazer um planejamento na divisão de papeis de modo a cada operador estar somente com um personagem no palco por vez. Quando na história houver um narrador este por sua vez, deve ficar do lado de fora par liberar espaço atrás do teatro. Na utilização de um narrador marionete deve-se usar um personagem bem diferente para não dar confusão: um bichinho ou um mestre de cerimônia...Para este tipo de evento, a caracterização das marionetes deve ser bem sofisticada, pois além de chamar atenção fica apreciável de assistir, pois são simples de fazer e econômicos.E o uso de fantasia e aceitável, pois com as marionetes pode-se fazer praticamente tudo e elas fazem movimentos incríveis. Permitindo o uso de músicas e de efeitos sonoros diversos.E os operadores das marionetes devem possuir uma boa coordenação motora, e coordenação de movimentos com os outros operadores, boa dicção, volume de voz e interpretação. Esta técnica é adequada para os narradores tímidos. Sendo recomendável para poucas crianças(no máximo 20). É uma técnica que explora o encantamento e permite pouca interação com a platéia, desenvolver o senso estético, atenção e a imaginação.

Lembretes:

# Os operadores devem procurar uma posição  confortável em pé atrás da cortina.

# Treinar muito o controle dos movimentos dos bonecos através dos fios, Fazer movimentos coordenados com as falas.

# Testar antes do início o volume de voz adequado, lembrando que a cortina abafa o som.

# Movimentar as marionetes com corpo ereto para proporcionar melhor clareza na voz.

# Deixar os bonecos prontos e em lugar de fácil acesso para troca.

# Se houver troca de roupas, uso de objetos e de som, utilizar um assistente.

# O texto poderá ser escrito com letras grandes e afixado em local visível para todos, de forma que não necessite virar as folhas.

# Dar uma entonação de voz para cada personagem e não muda-la durante a narração.

# Cuidar para que a mão e o antebraço fiquem ocultas atrás das cortinas.

# Entrar e sair com os personagens sempre pelas laterais.

# Movimentar o boneco de acordo com a história: virar o corpo na direção de quem está falando, abrir os braços nas exclamações, colocar a “mão” na boca nas surpresas, etc.


             22 – TEATRO DE SOMBRAS

             Uma  luz projeta figuras em uma superfície opaca. A sombra de bichinhos feita com as mãos exerce grande fascínio sobre as crianças e com figuras recortadas não é diferente, tem o mesmo fim proposto. Elas são muito fáceis de fazer e a apresentação pode conter músicas e efeitos especiais, cenários e efeitos: recortes de estrelas, fitas balançando, caleidoscópio de luzes, retroprojeção de slides de paisagens  e o que mais desejar...

            E pode ser desenvolvido também através de silhuetas dos personagens da história em diversas posições afixadas em uma haste. Estas figuras são movimentadas em um teatro semelhante ao de fantoches, com uma lâmina na janela e iluminação por trás. A sombra das figuras é que ilustra a narração. As histórias devem ser transformadas em diálogos. Para descrever uma cena utiliza-se o próprio personagem. Pode se utilizar um narrador para dar o “fio” condutor da história. Deve-se usar de 4 a 7 personagens, utilizando assim 2 ou 3 operadores e planejar bem a distribuição de papéis, a fim de não ter um operador com mais de uma figura em cena. Para histórias simples e com menos personagens, um operador pode dar conta.E quando você quiser usar um narrador auxiliar, não usar figuras para representa-lo e ele precisa ter uma voz bem distinta dos personagens. Nesta técnica a complexidade da história terá que ser média para alta pois se for muito simples poderá tornar-se enfadonha.Quanto a sua caracterização, de qualquer tipo, uma vez que só se utiliza de silhuetas. Pode-se usar de muita fantasia, pois o recurso de sombra é rico e fácil de ser preparado.Os operadores devem ter boa dicção, volume de voz e interpretação.Boa coordenação motora e excelente coordenação entre os membros da equipe. Permite a utilização de um texto de apoio. Adequada aos narradores mais tímidos. É um recurso recomendado para poucas crianças no máximo 20. O teatro deve ficar de 50cm a 1 m acima dos olhos das crianças.Se desejar uma interação com os alunos peça para ajudarem fazendo as silhuetas, para criarem e apresentarem uma história. Pode-se fazer um jogo com reprodução de figuras de animais com as mãos. Com esta técnica desenvolve a atenção, imaginação e criatividade.

Lembretes:

# Encontrar uma posição confortável para toda a equipe antes do início da apresentação (ter certeza de ter livre movimentação dos braços).

# Deixar os bonecos prontos e em lugar de  fácil acesso para troca.

# Se necessário, afixar o texto escrito em letras grandes, em local visível para todos e de forma que não seja preciso virar as folhas.

      # Usar uma entonação de voz para cada personagem e não muda-la durante a narração.

# Manter o boneco em uma altura suficiente para não se ver a haste que segura a figura ou o antebraço do operador.

# Entrar e sair com os personagens pelas laterais.

# Ter um operador auxiliar para os efeitos especiais e sonoros.

# As luzes poderão ser apagadas enquanto são feitas as mudanças.


            23- NARRAÇÃO COM EFEITOS ESPECIAIS

            Esta técnica é muito interativa e de alta participação constituindo quase uma atividade, um jogo ou em alguns casos, uma dramatização. A história é narrada com os participantes sentados em círculo (preferencialmente em cadeiras) e com os olhos fechados.Esta história é somente um exemplo vocês podem montar qualquer história dependendo o objetivo que querem atingir, pode ser em todas as áreas e setores:político, social ou econômico.  Se possível usar vendas nos olhos. A história deve ser narrada com muito ênfase e os efeitos sonoros e sensitivos irão ocorrendo conforme a marcação constante na história.Esta é uma técnica que utiliza vários auxiliares e deve ser bem planejada, organizada em detalhes para dar mais emoção, suspense, expectativas o que será que vai acontecer agora... despertando a plena imaginação e a criatividade dos operadores – na realidade é uma técnica deslumbrante. Experimenta, experimenta, não é cerveja mas irão gostar ...

1 – OS EFEITOS SONOROS – deverão preferencialmente, ser gravados anteriormente em uma fita. O ideal é que eles sejam gravados com intervalos suficientes para a narração que acontecerá entre um som e outro. Pode-se usar o recurso de dar pausas no gravador -  a cada som. Mas isto será necessário um operador auxiliar o mais durante a narração.

   O narrador deverá ensaiar com esta fita (rodando continuamente ou dando pausas, conforme a fita foi produzida). Desta forma o narrador irá se familiarizar  e poderá controlar a cadência da narração.

             2 – OS EFEITOS SENSITIVOS – Para aplicação destes efeitos, necessita-se de dois ou mais auxiliares que deverão agir de acordo com a marcação da narração. O efeitos usados são perfumes, ventos, abelhas e borrifos de cachoeira, conseguidos da seguinte forma:

2.a – PERFUME – utilizar spray para ambientes, de perfume suave. Tomar o cuidado de borrifar pouco e na direção do teto, pois um jato direto nos participantes  poderá causar uma sensação desconfortável, estragando a apresentação. Prestar atenção se não existem alérgicos ao perfume no grupo.

2.b – VENTANIA – Utilizar um ou dois ventiladores que deverão ser  direcionados lentamente para toda a platéia, a uma distância de cerca de 1 metro do rosto de cada participante. Os ventiladores poderão ser de porte pequeno, afixados em uma haste de madeira e o seu manuseio será mais confortável  e melhor direcionado.

2.c – ABELHAS – As abelhas são feitas com pedaços de barbantes fininho, de comprimentos diversos e presos a uma haste de madeira. O desenho poderá ilustrar melhor. Segue anexo. No momento da  narração, a ponta dos barbantes deverá tocar levemente a face do participante. Poderá haver dois “enxames” de abelhas, manipulados cada um por um auxiliar. Se desejar uma sensação mais confortável pode-se colar ou amarrar floquinhos de espuma (do tipo usado para encher almofadas) na ponta dos fios (neste caso pode usar linha grossa).

3 – O FINAL DA HISTÓRIA – a história é interrompita em um momento surpreendente, em que ninguém tem muita idéia do que irá acontecer – isto é proposital para que, com a “mente exercitada”, os participantes possam criar o final.

3.a – Assim, divididos em pequenos grupos de 4 a 6 pessoas, eles devem reunir-se e criar o final da história. Dou 15 minutos para isto e reúne-se novamente todos em uma grande roda – onde um representante de cada grupo irá contar o final da sua história dos demais.


            24 – NARRAÇÃO INTERATIVA

            É uma técnica de  história como o nome já expressa e tentarei ser clara nesta técnica, pois exige atenção, criatividade, imaginação, assumindo uma postura de sujeito cognoscente (que conhece) e de um objeto cognoscível (que pode conhecer) é uma aventura pura de muita adrenalina. Esta técnica de história trabalha  muito com a curiosidade do que está contida na caixa de PANDORA. Assim, trazer a caixa até a narração enriquece o conteúdo e aprende a atenção.

1.a – CAIXA – a caixa poderá ser simples, mesmo uma de sapatos, com uma decoração que chame a atenção:forrada exteriormente com papel laminado ou papel colorido (somente não utilizar a cor verde) como decorações vistosas por fora da caixa. Ao passo que esta caixa deverá ficar escondida, porém “à mão” do narrador que deverá coloca-la no centro do círculo somente no momento da narração, na qual, ZEUS a entrega a PANDORA para que seja levada a PROMETEU.

1.b – O INTERIOR DA CAIXA – o interior da caixa deverá ser forrada com papel verde, para estar de  acordo com o final da história, demonstrando que no fundo da caixa restou a esperança.

1.c – Os pequenos “PEDAÇOS DE ESPERANÇAS” – Desejando-se, pode-se “materializar a Esperança” colocando no interior da caixa alguns pequenos objetos que a simbolização: pedaços de papel laminado ou em forma de dobraduras (a de um pássaro por ex.), balas, bombons embrulhados em papel ou tule verde amarrado com fita da mesma cor. Esses objetos  enriquecerão a mensagem e funcionarão como pequenos talismãs.

1.d – O MANUSEIO DA CAIXA – Este manuseio é muito importante, pois é o que irá transmitir a importância da caixa no contexto da história, valorizando a sua presença. O narrador deverá fazer alguma encenação com a caixa nos momentos em que ela é citada: olhar, tocar e sacudi-la enquanto narrar estas ações feitas por EPIMETEU. No momento em que EPIMETEU abre a caixa pela primeira vez, o narrador deverá  abri-la só uma frestinha, afim de que a platéia não veja o seu interior verde e a surpresa seja antecipada. No final quando EPIMETEU encontra a Esperança, e a caixa deverá ser totalmente aberta e o seu conteúdo distribuído entre todos. (cada um poderá guardar a “sua esperança”, pois afinal ninguém sabe quando irá necessitar de um pouquinho dela).

2 – APARIÇÃO DA FADA ESPERANÇA- Havendo o interesse de aumentar o impacto, pode-se personificar a Esperança na forma de uma fada. Para isto, deve-se utilizar-se uma auxiliar que se vestirá como uma fada, totalmente verde. Ela deverá ficar escondida em um lugar de onde possa escutar a narração. No momento em que EPIMETEU  está arrependido por ter aberto a caixa, o diálogo que se estabelece com a voz feminina no interior da caixa pode se desenvolver com a “fada”, sem que ela “apareça” ainda. No momento em que EPIMETEU cede a tentação e finalmente abre completamente a caixa. A fada “aparecerá” no interior de uma nuvem de fumaça verde surgida com a abertura da caixa pela segunda vez. Esta fumaça poderá ficar “por conta” da imaginação dos meninos ou mesmo ser produzida.


25 – HISTÓRIAS MATEMÁTICAS (DESENHOS)

            Inicialmente, o professor deverá propor uma atividade coletiva em que os alunos, a partir de elementos pregados no quadro-de-giz, possam inventar uma história com bichinhos móveis. Após a elaboração oral da história matemática, os alunos escrevem e ilustram no caderno.

            O professor deverá trabalhar inicialmente com histórias que envolvem somente adição.

            Á medida que forem elaborando suas histórias matemáticas, os alunos irão descobrindo os signos e as representações matemáticas. Aqui você encontrará exemplos de algumas adições e operações para o desenvolvimento lógico de seu aluno ou até mesmo para concurso, muitas vezes algo tão lógico as pessoas, ficam tão nervosas que não conseguem responder.Pode acreditar...

EXEMPLOS:

1 – Havia 3 borboletas no jardim, chegaram mais 2.

            # Frase matemática : 2 mais 2 é igual a 5

                   # Operação: 3 + 2 = 5

2 - Continuar essa história matemática, através de desenhos para ser completados:

                   # Estavam 2 coelhinhos brincando no bosque.

                  # Chegaram mais --------- coelhinhos.

                   # Frase matemática:

                   # Operação:

3 – Observar e Responder:

                   # Havia no campo --------- carneirinhos.

                   # Chegaram---------- cachorrinhos.

                   # Agora existem------- animais no campo.

            # Frase matemática:

                 # Operação: -------------

4 – Escrever uma história matemática sobre a ilustração:

                  # História matemática:

                  # Frase matemática:

                  # Operação:

5 – Continuar essa história matemática:

                  # No chiqueiro havia 5 porquinhos.

                  # Saíram ------- porquinhos.

                  # Agora existem --------- porquinhos no chiqueiro.

                  # Frase matemática:

            #Operação:


            26 – PROBLEMINHAS

            São problemas de matemática, que através das figuras ou desenhos feitos pelo professor, poderão ser manifestado pelos alunos a capacidade de discernir padrões lógicos ou numéricos e a capacidade de trabalhar com longas cadeias de raciocínio.É um trabalho rico, interessante e diferente para o aluno, quem não gosta do que é novo? e quando possui uma pitada de criatividade

1 – Observar o desenho e responder: (supostamente, imagine, não tenho o desenho)- são problemas que deverá ter no desenho borboletas sobre as flores e algumas voando, que através deste desenho o aluno poderá fazer as contas – através do processo construtivismo.A observação pode ser individual ou coletiva.E o desenvolvimento desta técnica pode ser no quadro de giz ou folhas mimeografadas.

·   Quantas borboletas estão sobre as flores?

·   Quantas borboletas voaram?

·   Escreva o numeral em cada quadrinho.

·   Agora faça a continha:

2 – Observar e responder: (supostamente, pois não tenho o desenho)- neste são abelhas que estavam sobre a flor, e algumas que chegaram. Fazendo a operação em seguida.A observação pode ser individual ou coletiva.Os desenvolvimentos desta técnica podem ser feitos no quadro de giz ou em folhas mimeografados.

·   Quantas abelhas estavam sobre a flor?

·   Quantas abelhas chegaram?

·   Fazer a operação abaixo:

3 – Observar e responder: (supostamente, não tenho o desenho) – neste são balões de ar ao qual a menina esta consigo, e alguns estouraram, depois de observar e para os alunos escreverem, inventarem uma história matemática, sobre a ilustração (pode ser em grupo ou individual).O desenvolvimento deste desenho pode ser no quadro de giz ou em uma folha mimeografada, que a partir deste desenho que o aluno vai desenvolver sua história, que pode ser tanto oral como escrita.

·   Quantos balões tinham a menina?

·   Quantos balões estouraram?

·   Agora, escrever uma história matemática, sobre a ilustração.

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