VI- MÉTODOS E TÉCNICAS PARA CONTAR HISTÓRIAS
1. FLANELÓGRAFO
Um recurso visual muito prático,
o flanelógrafo é um quadro de forma retangular em madeira, compensado ou de
papelão grosso, com uma fase coberta de flanela ou feltro de cor clara, verde
ou azul de preferência, por que servirá
de cenário (verde, amarelo, marrom...), enfim o que tiver para improvisar pode
ser até flanela . As figuras podem ser confeccionadas em feltro ou
papel-camurça, outra opção é usar recortes de revistas, personagens recortados
em papel ofício, revestidos de papel de lustro de cores variadas ou em
cartolina, nesse caso, colam-se pedacinhos de lixa no verso para fixar onde o
personagem principal entra e sai de cena, movimenta-se num vai e vêm
durante o enredo.
2. FANTOCHES
São muito apreciados pelos alunos e podem ser usadas por mais de um narrador. Outra vantagem é que se pode ter o
roteiro escrito, o que facilitará a tarefa. Os fantoches também podem ser
usados de forma interativa com as crianças, elas mesmo manuseando-os, ou mesmo
fazendo os bonecos de cartolina, com roupas de papel crepom, sacos de papel,
meias velhas, frutas, verduras e tudo mais que sua imaginação almejar.
O fantoche é uma das técnica mais antiga e rica em suas formas de
expressão, que engloba a literatura, expressão corporal, a comunicação e a arte
plástica. Nessa atividade, os alunos poderão confeccionar os personagens e o
palco, tornando-a uma fonte de prazer que favorece o desenvolvimento da criança
e da coordenação motora. Devemos trabalhas com intensidade deixando fluir
espontaneamente sua emoção, o seu mundo imaginário, recriando sua própria
realidade para construir seu conhecimento. Vamos fazer com que nossas crianças
sonhe, fantasie, e deixe extravasar suas expressões espontânea do aluno, é uma
forma do aluno se evoluir como ser humano sensível e mais completo.
Sendo por tanto o fantoche uma atividade gostosa e interessante na
construção dos personagens pelos alunos é uma técnica simples e materiais de
fácil aquisição e uso, podemos criar vários personagens.
Alguns exemplos de fantoches:
# Fantoche de dedo:- Utilizar tinta guache ou caneta esferográfica para
fazer o rosto do personagem no dedo indicador. Usar pedaços bem pequenos de
pano ou papéis coloridos para se fazer: gravatas, laços, chapéus, etc.
# Fantoches com meias velhas:- Colocar a meia na mão e marcar os lugares
para desenhar a boca, olhos e nariz, costurar então os botões no lugar dos
olhos e nariz, desenhar a boca com canetinha ou colar tecido. Acrescentar os
detalhes costurando ou colando retalhos de panos ou papéis.
# Fantoche com sacos de papel:- Utilizar tintas ou canetinhas para fazer
o rosto. E para dar o acabamento usar: lã, tiras de papel, Bombril, retalhos,
fitas, etc. Quanto pronto, deve ser amarrado ao punho e a mão do manipulador
deverá estar fechada para dar o formato rosto.
# Fantoche feitos com tubos de papel higiênico:- Cobrir o tubo ao papel
higiênico com papel fantasia acrescentando, olhos, boca, cabelos de lã, papel crepom ou Bombril.
# Fantoches com legumes:- Utilizar cenouras, chuchu, batata, pepino,
etc... introduzi-los numa vareta e montar os detalhes com botões, lãs, retalhos
de tecidos ou papel, tintas, etc.
# Fantoches de varetas:- fazer os desenhos dos personagens ou colar gravuras em um papelão. Enfeita-los e
cola-los em palitos de churrasco.
Pode ser feito um palco improvisado para apresentação dos fantoches da seguinte forma:
-
Colocar 3 cadeiras lado a lado e cobri-las com um
lençol.
-
Utilizar uma mesa e colocar duas cadeiras em cima da
mesa viradas uma de costa para a outra e em seguida cobri-las com um lençol ou
tecido deixando as aberturas das duas costas das cadeiras para a encenação da
peça.
-
Mini palco com caixa de papelão – (utilizar caixas de
papelão, fazendo uma abertura para as crianças apresentarem o teatrinho).
3. DESENHO NO QUADRO FEITO PELO PROFESSOR
O professor antes de iniciar esta técnica tem que planeja-la, pois ela não deve ser lida, copiada, pois se
copiar poderá dispersar a atenção dos alunos e tira-los de motivação do
raciocínio, de sua seqüência. Esta situação fará o aluno perceber que existe
momento para tudo: brincar, se divertir e também prestar atenção, e o que é
melhor, que vale a pena prestar atenção! Nos desenhos que a professora desenha pelo quadro
com o seu enredo deslumbrante, interessante feito para elas.Esta técnica
não é necessariamente somente para histórias e um instrumento que abrangem todas
as disciplinas.
4. CARTAZ DE PREGA
Papel KRAFT fazer pregas para colocar os personagens, os alunos ouvem
atentas a narração e com isso acompanham visivelmente . Nesta técnica professor
você consegue situações verdadeiramente formidáveis, com ela podemos transitar
pelo tempo e o espaço. Estando ora na Pré-história, ora pisando em galáxias
estranhas. Podemos “bater um papo com Hércules, participar de rituais indígenas
ou conhecer a Selva”. Nas histórias tudo é possível.
O exemplo da imaginação traz grande aproveito às crianças, primeiro
porque atende a uma necessidade muito grande que elas tem de imaginar e depois
vai de seus objetivos que pretende atingir em suas aulas pedagógicas, ao qual
poderá viajar sempre que puder sem sair
do lugar.
5. MÍMICA
É uma pantomima, sendo uma técnica divertida, de descontração, espontânea
que têm o intuito de despertar no aluno o espírito artístico, desinibi-la,
faze-la representar sem utilizar a voz, somente com gestos, movimentos do corpo
utilizando sua criatividade, imaginação e sua expressão corporal, não deixando
de utilizar acessórios, máscaras (opcional) sem falar, mas isto é para
desenvolver sua desenvoltura, destreza, inteligência, habilidades, etc...(nesta
técnica pode-se utilizar recursos de outras para suprir suas necessidades
estratégicas)
6. LIVRO
Há textos que requerem, indispensavelmente, a apresentação do livro, pois
a ilustração os complementa. Examinando-se livros onde se destaca a
apresentação gráfica e a imagem é tão rica quanto ao texto.
Devemos mostrar o livro para a classe virando lentamente as páginas com a
mão direita, enquanto a esquerda sustenta a parte inferior do livro, aberto de frente para o público.
Narrar com o livro não é propriamente, ler a história. O narrador deve ter o
conhecimento da história apresentada, e vai contando com suas próprias palavras
sem titubeação (sem dúvidas), vacilações ou consultas do texto, o que
prejudicaria a integridade da narrativa.
É uma forma de apresentação que, observada
a técnica, favorece o narrador inexperiente. Recomenda-se evitar observações do
tipo: “estão vendo o gato?” “olhem o pé da vovó na porta!”. Os alunos observam
e percebem tudo enquanto escutam, sabendo fazer a leitura simultânea da imagem,
os comentários dessa natureza atrapalham. Mas a história não acaba ai e é uma
das grandes vantagens do livro: é possível, por exemplo, reabri-lo. (pois você
professor pode utilizar sua criatividade e aumentar esta história, diminui-la
colocar suspense...).
7. TELEVISÃO
O cineminha é um “projeto”, que através das figuras de um livro ou
desenhos confeccionados, recortados..., poderá colaborar como um recurso que
exponha melhor, as folhas sendo originais ou cópias, são anexadas umas às
outras, formando um “rolo de filme”, que é apresentado as crianças através da “tela”
de uma caixa de papelão ou madeira, conforme as condições da escola ou da
criatividade do professor / nesta
técnica, muitas vezes o narrador segure o texto original, sem a necessidade de
fazer adaptações.Porém, se a fizer, esta deve aproximar-se o máximo do que as
gravuras descrevem.
Nesta técnica não são necessários vários
personagens para contar a história, pois necessita somente de um bom narrador
(com boa dicção, boa entonação, uso dramático dos gestos e da voz).
E nesta técnica não é aconselhável
trabalhar com um número grande de crianças e sim para um grupo pequeno – e para
você deixar mais interessante e despertar a atenção, imaginação, informação
cultural, senso do belo e criatividade rode o filminho com as gravuras e deixe
as crianças contarem a sua história. No cineminha pode-se desenvolver o teatro
de sombras. Uma luz, projeta figuras em uma superfície opaca. A sombra de
bichinhos feita com as mãos exerce grande fascínio sobre as crianças e com as
figuras recortadas não é diferente. Elas
são muito fáceis de fazer e a apresentação pode conter músicas e efeitos
especiais.
8. DOBRADURAS
Outra arte que pode representar tantas figuras quanto nossa imaginação
permitir e alcançar. E verdade que não é uma técnica acessível a todos, mas há
os que fazem...(trouxe vários livros de origami do Japão que lá ensina, que
através de um simples papelzinho podemos fazer desde uma simples florzinha e
flores de várias espécies, casa, pessoas (samurais, ilustres imperadores,
humildes operários, crianças pequenas e recém nascidos, etc..., dragões e
animais de várias espécies, portas trecos, baús, copos, lenços, algodão, lixas,
esmaltes, rashis, cartões para várias finalidades, enfeites para datas
comemorativas, carrinhos, barcos de diversos formatos até lancha e navios de
grande porte, aviões desde pequeninos até enormes, brinquedos diversificados,
utensílios para casa, robôs, monstros japoneses que representam suas lendas
orientais: UMI, crianças em suas várias
atividades japonesas, esquiando, sentados, montados em ursos panda, orando
etc... o efeito é surpreendente, proporciona uma boa interação com as crianças
quando a narrativa acompanha a sucessão de
dobraduras feitas por elas. Ou pode-se fazer painéis com os devidos episódio
da história - eu conto sempre a lenda do “TSURU”, e vou dobrando o papel,
quando chega ao final da história o pássaro TSURU está completo, e utilizo dois
bonequinhos (ela vestida de noiva e ele de traje a rigor de casamento japonês)
para interpretar o casal da história e logo após a história, ensino a fazer a dobradura do
pássaro sagrado do Japão.Não é difícil tudo é uma questão de habilidade e
treino.
9. MAQUETE
Também alcança resultado. E é mais simples do que parece. Uma floresta de
papel crepom, uma casinha de papelão e pequenos bonecos de feltro comandados
por um contador habilidoso, ao qual irá fazer as manobras maravilhosas
para uma boa execução da história. Caros
professores tudo vai de sua criatividade e estratégias de ações, Os cenários
onde se desenrolam as cenas são reproduzidos em pequena escala, os personagens
são bonequinhos que o contador movimenta à medida que narra o enredo.
As adaptações são fáceis de serem feitas para este tipo de técnica, o
narrador pode ater-se ao texto original. Observar somente para as possibilidades
de se reproduzir os cenários.
Quando o enredo é complexo o cenário ajuda nas explicações. E quando sua
caracterização e complexa também os pequenos bonecos podem auxiliar com suas
confecções de roupas simples e econômica.
Quanto a habilidade dos operadores, é necessário muito treino e
conhecimento da história, para ter desenvoltura no decorrer da narração. Boa
dicção, volume de voz. Coordenação entre os membros da equipe. Habilidade
manual para confeccionar a maquete.
E quanto ao local pode ser uma mesa ou tablado de altura suficiente para
que as crianças vejam todos os detalhes. Os espectadores podem acomodar-se em
pé e locomover-se à sua volta. E o número não pode ser muito grande de
crianças, pois senão não terão a oportunidade de ver cada passo de seus
personagens. E se você professor quiser fazer uma interação com seus alunos,
você pode trabalhar com seus alunos na confecção da maquete. Podem protagonizar
alguns dos personagens juntamente com os adultos.Podem ouvir a história básica
e depois, em pequenos grupos, desenvolverem uma história similar, uma variação
ou a continuação. E desenvolve no aluno o senso estético, criativo, habilidade
manual (nas interações).
1 Lembretes para a utilização da maquete:
-
Fazer a maquete com cuidado e material que possa
resistir a sucessivas montagens.
-
Na confecção da maquete, preste atenção à proporção
entre os elementos do cenário e os bonecos que serão os personagens.
-
Se existirem cenários diferentes e que não sejam
interligados, monta-los em locais distintos (duas mesa, separadas por um espaço
maior, etc).
-
Tomar maior cuidado na produção do cenário onde a cena
principal se desenvolverá.
-
Deixar os bonecos em lugar de fácil acesso para troca.
-
Esconder os bonecos (personagens) que não estão sendo
usados em determinada cena.
Não necessariamente uma floresta a sua maquete vai ser o que desejar que
ela seja, tudo é construídos com carinho dedicação e muito amor, pois você se sente um personagem lá dentro
daquele mundo encantado cheio de bons pensamentos, coisas positivas, pode ser a
criação de uma melhora no nosso Ecossistema, porque não, ou pode ser uma
colocação de não discriminação, bons hábitos, bons costumes, cultura, música,
festival, de pessoas que possuem deficiência(mental, visual, auditiva ou
física) todos somos iguais e merecemos ser tratados com tais, como pode
perceber meu caro professor e a partir de sua realidade que vai surgir o seu
ambiente de trabalho.Bom trabalho.
10. BOCÃO (tipo ventríloquo)
São poucos profissionais que tem o hábito de trabalhar com bonecos
grandes que ficam sentados no colo do narrador que faz a sua voz. Mas é um
trabalho que chama à atenção do aluno, ele acha divertido, engraçado e ri a
toa. Torna-se gratificante.
O boneco pode ser só um (uma vovó, um duende, etc), que contará a história...
ou tantos outros que você professora achar melhor, será que irá preferir um
ventríloquo para cada ação,ou irá preferir um somente para narrar a
história.(depende de sua estratégia de trabalho e seu objetivo).
A história pode se desenrolar através de diálogos dos diversos
bonecos(esses necessariamente precisará de auxiliar ou você professor terá que
usar várias tonalidades de vozes) ou um boneco que narre uma histórias. Quando
você inicia com o boneco deve terminar com ele.
E para que a pessoa que for manusear o ventríloquo teve ter uma boa
memória, volume, dicção e entonação de voz.Ter um bom ritmo: perceber o quanto
as crianças estão gostando, para aumentar ou diminuir a participação de um
personagem(se houver mais de um). Boa coordenação para movimentar o boneco e
não o próprio corpo. Ter familiaridade(muito treino) com o boneco, para fazer
os gestos que imprimem as emoções que os diálogos pedem.
E um recurso que pode ser usado tanto como um grupo de 5 pessoas, com em
um palco.Criar uma história simples e fazer a apresentação. O boneco pode fazer
parte do ambiente da classe, tornando-se um mascote aparecendo sempre quando
determinado assunto por discutido. Desenvolve nas pessoas sua afetividade,
atenção e imaginação.
Você perceberá que as crianças ficam encantadas com o efeito e
praticamente esquecem-se do mundo. Você pode aproveitar desse efeito de forma hábil, mesmo que seja o seu primeiro
trabalho com o bonecão... e assim poderá ir acostumando, quem sabe em festinhas
de amigos para treinar.
11. FIGURAS OU GRAVURAS
Aconselha-se o uso de gravuras reproduzidas. As imagens indispensáveis
podem ser ampliadas em cartolina, que é um papel resistente, sendo possível
também preparar o material para a
colagem das mesmas. Costumo utilizar esse para contar história a partir das
figuras do livro, as personagens são ampliadas em
papel camurça colorida, faz-se a montagem em cartolina, com os
complementos: céu, nuvens, gramas, flores, etc. Depois deste cenário podemos
utiliza-los para outros objetivos das histórias inventadas ora por mim ora
pelos alunos.
Um ótimo recurso desta técnica de contar história e a história ilustrada,
que você utiliza desenhos e palavras e pede para a criança descobrir a história que quer contar( diferente, criativa
e pede para que a criança seja observadora, pedira que os alunos leiam a
história e depois escrevam os nomes embaixo dos desenhos ou figuras que você
professor for utilizar.
Em grupo, ou individualmente, eles irão criar uma história ilustrada para
colocar no mural de histórias.
Mas, voltando a história que vem numa revista, recorta-se as cenas da
própria revista e faz a montagem em quadrados ou retângulos de cartolina,
duplex, complementando-se o necessário para obter o efeito visual mais bonito,
considerando sempre os elementos essenciais da história. As gravuras favorecem,
sobretudo, as crianças pequenas, permitem
que elas observem detalhes e contribuem
para a organização de seu pensamento. Isso lhes facilitará mais tarde a
identificação da idéia central, fatos principais, fatos secundários, etc.
Antes da narrativa, empilham-se as gravuras em ordem, viradas para baixo.
Á medida que vai contando as coloca uma
a uma no suporte próprio. Este movimento se faz com naturalidade, uma gravura
substituindo a outra no momento exato, sem atropelos, a narrativa deve fluir
interruptamente, mesmo durante a colocação e troca de
gravuras.
Concluída a narrativa, se o número de ouvintes
não for muito grande, distribua as gravuras entre eles e pergunte de que
parte da história eles gostaram mais. Assim, peça a quem tiver a figura
referente a parte de que mais gostaram e coloque no chão a sua frente.
E
inicie a indagar sobre a história.
-
Foi assim que a história começou?
-
Continue...
-
Quem que tem o início da história queira trazer para
nós.
-
E o que aconteceu depois?
-
Assim vamos reconstituindo a história e se alguém erra
na disposição dos quadros os outros o
alertam.
-
Agora, com todas as gravuras dispostas em seqüência ,
prosseguimos os comentários.
-
Vocês acham que se poderia retirar alguma gravura sem
fazer falta?
-
Alguém mudaria o final?
-
Olham, observam, discutem e concluem que tudo é
importante, à compreensão do enredo esta concretizada, consegui chegar ao meu
objeto.Sem saberem , automaticamente estão se familiarizando com noções de
introdução, enredo,clímax e desfecho.
Cada
recurso, portanto, é valioso em sua peculiaridade, permitindo variar a apresentação e recriar de modo original.
As
gravuras são recursos, onde podemos levar as crianças
de várias maneiras a inventar suas
próprias histórias. “Criação de histórias originais”.
1. Interpretação de gravuras.
As gravuras oferecem contribuição valiosa ao ensino. Muitas histórias
podem ser inventadas a vista de um quadro sugestivo, de uma cena familiar a
criança.
Há gravuras de sentido completo que contam toda a história. Há
outras que, apenas, incluem um
movimento, um fato, deixando que o observador em liberdade para idealizar os
episódios que antecederam ou que sucederam aquele acontecimento. Há séries de
gravuras, organizadas logicamente, encerrando
uma história completa. São as histórias mudas.
As gravuras são apresentadas em quadros, flanelógrafos. Podem ser
desenhadas no quadro, na falta de outro material.
2. Gravuras de sentido completo:
Apresentando uma história. A professora poderá guiar a criança,
perguntando-lhe: “que há de engraçado nesta gravura?” “que lhe conta esta
gravura?” - Uma gravura de sentido
completo traz toda a história, o desenvolvimento lógico do acontecimento do
início ao desfecho.
3. “Gravuras apresentando histórias mudas”:
Mais complexas, quer pelo tamanho, quer pela interpretação das próprias
gravuras. (produção de texto dirigido, completar de acordo com a característica
de cada bichinho. Macaco, Gato e Coelho
-
Nome: Macaco, seu
corpo e coberto de..., ele gosta de comer..., ele mora..., de quem é amigo...,
ele é engraçado, por quê...;
-
Nome: Gato, ele
mora..., ele gosta de comer..., ele tem medo do..., seu corpo é coberto de...,
ele faz...;
-
Nome: coelho, a sua
cor é..., ele gosta de comer..., a sua orelha é..., seus olhos são...
4. Gravuras que contam dois ou mais movimentos de uma história:
- Ficando o último á criação do aluno.
5. Gravuras de sentido incompleto, sugerindo, apenas, uma cena da
história:
As crianças inventam um enredo completo, em torno dessa gravura,
organizando os movimentos que faltam. A professora precisa guiar a classe na
interpretação dessa gravura. Ajuda-la na observação e estudo cuidadosos de
certos pontos importantes.
Por exemplo, uma menina com um guarda-chuva e uns cachorrinhos se molhando
na chuva. “Chii...i ...i ! que azar! Mariana ia passear com seus cachorrinhos.
O que aconteceu? Vamos escrever?”
a)
Análise de expressões fisionômicas;
b)
Escolha de palavras e expressões que descrevam
sentimentos e ações de tais personagens;
c)
Caracterização dessas personagens;
d)
Análise do que teria acontecido antes e do motivo que
levou tais pessoas à aquela cena;
e)
criação dos demais movimentos da história: começo, e
fim; começo e meio ou meio e fim.
6. As gravuras de sentido completo apresentam o fato integralmente, em
uma só cena.
“É desenvolvida a linguagem ora, proporcionando a associação rápida de
idéias e a capacidade de interpretar (a figura é uma galinha no ninho com um
pintinho debaixo de sua asa).
O professor conduzirá as crianças a destacarem o fato principal e as
orientará a:
#
Observar cuidadosamente cada detalhe da
gravura.
# Analisar a expressão da fisionomia de cada
personagem: alegre, triste, assustado, medroso, etc.
# Observar o cenário da gravura e
descreve-lo.
# Imaginar o que teria acontecido
antes e depois.
#
Aproveitar a gravura para noções espaciais e conceitos matemáticos:
Exemplos: quantos bichinhos? Quantos
passarinhos no ninho? Quantas flores? Quem quer mostrar na gravura o pintinho
que está atrás da galinha? Mostrar a árvore que está à direita da menina.
7. São histórias que você deixa em aberto para o aluno criar.
Você coloca a primeira seqüência da história e
a última e deixa uma “lacuna no centro” para que ela crie o que imaginar. Esta
lacuna poderá ser no início ou no final.
12
- MÚSICA
A música completa a narrativa, estudar uma história é também inventar as
músicas ou adaptar as letras das músicas conhecidas, conforme sugestões do
texto, que são introduzidas no decorrer do enredo ou no seu final.
É interessante como o próprio personagem nos inspira: poderá ser feita
uma canção para ser usada em momentos chaves no perigo ou quando aparece
determinado personagem.
O
gatinho
É
uma história engraçada-da, da de um gatinho, nho levadinho, nho ele corre, re
atrás do rato, to, mas não consegue, não consegue mais pagá-lo, que legal!
(música: atirei o pau no gato)
|
Os
três porquinhos
Os
três porquinhos, muito bonitinhos, fizeram suas casinhas e o lobo apareceu. A
primeira casinha, que era de palha o lobo soprou e a casinha derrubou. A
segunda casinha, era de pau, o lobo soprou e a casinha derrubou. Mas a última
casinha, que era de pedra, o lobo soprou, soprou e a casinha em pé
ficou.(música: marcha soldado)
|
Chapeuzinho
vermelho
Chapeuzinho
vermelho foi levar doces pra vovó encontrou pelo caminho um lobo mau que a
assustou. O lobo engoliu a vovó mas o caçador chegou foi dando logo um tiro e
a vovó ele salvou. (música: pirulito que bate, bate.)
|
JESUS
Nasceu em Belém o menino Jesus
que aos pequeninos quer bem.
O bom Jesus, o bom Jesus!
nasceu em Belém.
Natal! Natal!
Soam alegres os sinos.
Na gruta de Belém Jesus nasceu.
Natal! Natal!
Cantam doces os sinos
na alma dos fiéis,
Jesus nasceu
|
NATAL
Na árvore linda de natal
Vamos ver Jesus pequenino.
Ao Bom Jesus, ao bom Jesus!
O nosso coraçãozinho...
Nasceu em Belém o menino Jesus
Que aos pequeninos quer o bem
O bom Jesus, o bom Jesus!
Nasceu em Belém
|
SAPO CURURU
Sapo cururu,
Na beira do
rio,
Sapo quando
grita, maninha,
Diz que está
com frio.
Sapo cururu,
Na beira do
mar,
Sapo quando
grita maninha,
Diz que quer
casar.
A mulher do
sapo
Diz que está
lá dentro,
Fazendo
rendinha, maninha,
Para se casar.
|
BRUXA CAXUXA
Caxuxa é uma
bruxa
Baixinha e
feliz
Tem uma pinta
roxa
Bem na ponta
do nariz!
No seu xale
xadrez
Embrulhou o
Pixoxó
Seu peixinho
voador.
Ele é o seu
xodó.
(música: eu
estava na peneira)
|
13-
RADIONOVELA
Para um modelo sofisticado, pode-se revestir uma base feita de madeira
compensada com uma lâmina fina de EVA e posteriormente colar figuras de pacas
de EVA de cores contrastantes, ou poderá ser feito de uma forma simples:
papelão e com todos os artigos disponíveis na hora.
O operador ficará atrás narrando a história e manuseando os efeitos
sonoros à vontade. Sendo que está técnica incitará a imaginação das crianças,
que sentirão mais prazer em ouvira a história. Esta técnica e parecida com o
cineminha, mas este você ficará atrás deste caixote ou dentro como preferir
confecciona-lo. E, conforme você for narrando a
história, poderá utilizar recursos de efeitos sonoros e musicais a
parte. Onde você deverá ter um assistente nesta hora, para auxiliar em
determinados pontos da história dar mais impactos.Se sua história houver vários
personagens você deverá escolher pessoas que possuam tonalidade diferenciadas,
para que as crianças percebam a presença das diferentes personagens.É uma
técnica que permite pouco uso de recursos além dos sonoros.Sendo que para esta
técnica ter um bom efeito e resultado e necessário habilidades dos operadores
como uma boa dicção, capacidade de interpretação dramática utilizando a voz.
Coordenação entre os elementos da equipe.
Esta técnica pode ser usada para 5 pessoas como para um número grande de
100 crianças, o teatro deve ficar próximo das crianças e se for um público
grande o “rádio” deve ficar em um local bem alto com uso de microfone. Neste
trabalho podem ser realizadas várias dinâmicas após ela, desde a identificação
dos sons existentes, que comentem o que mais gostaram do início, meio ou fim,
etc, onde desenvolve nas crianças sua imaginação, atenção, criatividade
memória.
Lembretes para o narrador:
# Encontrar um local que permita ler o texto e operar o aparelho de som e
demais utensílios que forem usados para os efeitos.
# Certificar-se de que as vozes de todos serão ouvidas por todos.
# Ter um adulto (do lado de fora do teatro) para motivar as crianças,
sentarem e dar início a apresentação, manter a ordem, etc.
# Escolher uma entonação de voz diferenciada para cada personagem e tomar
cuidado para não muda-la no decorrer da narração.
# Preferencialmente uma pessoa para cada personagem e outra somente para
fazer a sonoplastia.
# Falar alto.
# Dar um espaço maior que o habitual entre uma fala e outra. Ficar atento
quando o texto provocar risada, recomeçar a falar quando as manifestações
cessarem.
# O rádio ele poderá ter uma decoração engraçada, lembrando um rádio
antigo. Isto será muito mais atraente para os meninos.
14
- ALBUM SERIADO
É uma pasta distinta, confeccionada pelo professor, não apresentando legendas e, para acompanhar, terá,
somente, os desenhos distribuídos nas páginas em suas seqüências respectivas, o
que levará, o educando, ao encanto, à magia de sua história e ao objetivo
pretende atingir.
É uma pasta como um caderno espiral ou com
barbantes ou fitas, que se coloca em uma altura tal que os alunos possam ter
visão e você, de costas para o álbum, conta a história, deixando o desenho
exposto somente aos alunos.
Nesta técnica o professor deve dominar todo o
conteúdo da história e saber os detalhas sobre os seus desenhos para não se atropelar
durante sua narrativa as páginas que virão.
15- MÁSCARAS
A história não acaba quando chega ao fim. Ela
permanece na mente da criança, que a incorpora como um alimento de sua
imaginação criadora. As máscaras são produzidas na medida da existência de seus
personagens. Suas adaptações podem ser feitas conforme a sugestão do grupo que
irá apresentar a dramatização, e se quiserem podem, até, acrescentar cenários,
para enriquecer o ambiente de trabalho da equipe. Quanto a quantidade de
personagens, será conforme a necessidade da história. Se a equipe da
dramatização quiser utilizar um narrador para a sua apresentação, será mais uma
máscara que a equipe discutirá que imagem ele ou ela terá.
Conforme a complexidade do enredo e dependendo
do público a quem irão apresentar, as máscaras ajudam nas explicações. Se a
equipe quiser, além das máscaras, poderá usar roupas confeccionadas, o que não
deixa de ser criativo e habilidoso, com materiais recicláveis: jornais, papeis,
saquinho de leite, caixa de leite, câmara de pneu usado, lacres de latinhas e
muito mais.
E a equipe que irão apresentar a dramatização
com máscaras deve ser muito habilidosa, pois deve ser compreendida em seu todo mesmo que a equipe queira
desenvolver esta técnica como pantomima, através de suas expressões corporais
acrescido da fabulosas máscaras e roupas típicas.
O local para a apresentação é a combinar, pois esta apresentação pode ser
em um palco ou mesmo dentro de uma sala de aula, no pátio da escola, existem muitos locais que poderão ser utilizados para essa
técnica.
Sempre que possível, convém propor atividades
subseqüentes como, por exemplo: as chamadas atividades de enriquecimento. Elas
ajudam a “digerir” esse alimento num processo de associação a outras práticas
artísticas e educativas. Essa técnica atua como agente desencadeador de
criatividade, inspirando cada pessoa a manifestar-se, expressivamente de acordo
com sua preferência. Esse exercício deve ser espontâneo, jamais funcionará como
imposição e na dramatização de máscaras participam apenas os que quiserem.
16
-DESENHO FEITO PELO ALUNO E O PROFº O SEU ESCRIBA
Não há limites para a criatividade. Coisas
simples, usadas na hora apropriada podem enriquecer a história.
Utilizamos está técnica para despertar nos
alunos a sua imaginação, sua criação, seus sonhos, desejos sendo um recurso
riquíssimo que podemos participar desse mundo encantado que cerca nossos
alunos.
Você
professor pode partir de um desenho livre ou dar um tema, para que a partir
desse tema ele possa desenvolver sua história e, para que sua imaginação se
enriqueça e cresça e sua criação chegue a ser uma linda história. Pode se
iniciar com os seus alunos individualmente, em grupo ou por temas ou como
desejar, como a criação de livros de histórias, não precisando encadernar o material do trabalho feito durante o ano ou semestre
pode ser feito de forma manual, somente com fitas coloridas, porém, sem deixar
de colocar uma capa bem registrada: com o nome da instituição, que série esta
cursando, o nome do aluno, “Título do livro”, (que o professor e o aluno
deverão escolher juntos e chegarem a um consenso), nome do pro ? pode ser
escriba, cidade, ano. E um trabalho tão gratificante, que, inclusive, já fiz os
meus alunos. Hoje sinto saudade.
Recentemente realizei um trabalho parecido, no CEFAM - Centro Específico
de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério de Penápolis, trabalhando a
literatura Brasileira (movimentos literários), cada qual referente a um
desenho que refletisse: cantiga de amigo,
(lírico-amorosas/trovadorismo), cantigas de maldizer (Satíricas/trovadorismo),
Prosa-Poesia (Romantismo), sonetos-poemas (parnasianismo, simbolismo,
Pré-modernismo, modernismo).
Neste caso não fui uma escriba mais uma orientadora do grupo ao qual
registramos esse trabalho na biblioteca Nacional do Rio de janeiro, com o nome
“Um pouquinho de Nós”, até hoje sem patrocinador para o mesmo. Queridos
professores, tudo que e feito com amor e gratificante.
17. TEMA
Criar
história a partir de um título. A história
contada tem a vantagem de oferecer, num plano de idealização estética, a
oportunidade de um jogo emocional que,ao lado da aprendizagem condicionada da
conduta, terá sua função terapêutica. E nesta técnica podemos diversificar com estratégias criativas e estimulando as
Inteligências Lingüísticas ou verbal, lógico-matemática, visual-espacial,
sonora ou musical, cinestésico-corporal, naturalistas e pessoais de seus alunos
(depende o objetivo de cada tema para estimular as inteligências, nem todos os temas
atingirão todas as inteligências de uma só vez).
Através do
tema integrador da aula prevista a técnica pode mesclar-se utilizando máscaras,
pantomima, dobraduras, músicas, maquetes, tv... incentivando um enriquecimento
de atitudes, criatividades e participação de toda a turminha. Escrever é uma
arte, pois, devemos “unir a simplicidade de concepção a simplicidade de
linguagem, sem que haja redução artística” conforme diz: Maria Antonieta
Antunes Cunha.
18. OBJETOS E PLANTAS
Esta
técnica é divertida e cheia de imaginação e sua estratégia criativa pode dar
vida e sentimentos aos objetos e plantas, no mesmo estilo de “A bela é a fera”,
você utiliza no real os objetos e plantas e faz a criação dos textos orais ou escritos encima do que utilizará podendo colocar-se encima de um palco, ao qual uma
mão preta(luvas) manipulará os nossos animados personagens, podem ser
desenvolvidos dentro da TV, e da Radio Novela.
Inventando histórias, as crianças desenvolvem suas possibilidades de
criar e adquirir certa estabilidade emocional pelo prazer, pelas alegrias que a
auto-expressão lhes proporciona.
19. TEATRO DE VARA
Teatro
de vara já diz “uma varinha” e nesta haste e agregada os personagens que irá
compor sua história, e cada personagem tem seu valore relativo. Estas hastes
são movimentadas em um teatro semelhante ao fantoche. As histórias textos de
preferência devem ser transformada em diálogos. E o narrador da história deve
utilizar uma voz bem distinta, daquelas empregadas para os personagens.
Esta técnica
deve ser rica em conteúdos, pois deve ser média para alta, pois se for de
recurso muito simples pode tornar-se chata e sem graça. Pode ser usada várias
fantasias pois isto enriquece a história, ao qual este técnica permite a
utilização de músicas e feitos sonoros especiais, cenário de fundo, pois nesta
técnica você também poderá se utilizar da Tv, do palco ou da Radionovela.
Desenvolve a imaginação, atenção e a criatividade.
Lembretes:
# Se for uma
história com vários personagens preste atenção procure uma posição confortável
para os braços.
# Deixe as
varinhas com os personagens prontos e em lugar de fácil acesso para a troca.
# Se
necessário o texto escrito em letras grandes, em local visível para todos e de
forma que não seja preciso virar as folhas.
# Usar
entonações diferentes para cada personagem.
# Manter o
personagem em uma altura suficiente para não ver a mão do operador do
personagem.
# Entrar e sair os personagens sempre pelas laterais.
# Ter um
operador auxiliar para os efeitos especiais e sonoros se tiver.
20 – DEDOCHE
São
pequenos fantoches utilizados nos dedos. A vantagem é que têm um custo de
material muito baixo, o que permite ter uma grande variedade deles, também
podem ser feitos e posteriormente apresentados pelas próprias crianças. A
desvantagens é que não podem ser usados para uma platéia muito numerosa (cinco
ou seis no máximo) ou TV, onde você grava o teatrinho e repassa para seus
alunos (exemplo: programação da TV escola/ Ratibum) O cenário é um palco pode
ser na Tv, Cineminha onde possa apresentar somente seus dedinhos enfeitados. E
o texto deve ser curto de fácil entendimento, conforme o seu público alvo.Pois,
caso contrário torna-se cansativo para o operador do dedoche. Você poderá usar
os 5 dedos para a encenação ou alguns dedos, depende exclusivamente do
contexto. Se preferir poderá utilizar um
narrador e você desenvolve os seus dedinhos fantasiados. A caracterização dos
dedoches é importante e de fácil confecção, econômica. Nesta técnica poderá ser
usado efeito sonoro e com isto necessitará de um auxiliar para tais
efeitos.Onde desenvolve a atenção, criatividade, habilidade manual. Nesta
técnica poderá ter um “memo” para eventuais esquecimentos do texto, ao qual
deve deixar em local de visível acesso.
21
– MARIONETE
São
bonecos comandados por fios presos na cabeça, nas mãos e nos pés. A cena
desenrola-se no chão e os operadores ficam colocados atrás de um pequeno
cenário. As histórias com vários movimentos engraçados são as que melhor se
adaptam a esta técnica. Como os bonecos
são esguios, eles prestam as mais diversas caracterizações e podem inclusive,
trocar de roupas conforme a cena. As histórias de em ser transformadas em
diálogos entre os personagens. Para descrever uma cena utiliza-se o próprio personagem.
Em uma história que tenham 3 a 5 personagens, utiliza-se 2 a 3 operadores que
não devem manusear mais que 2 personagens. Deve-se fazer um planejamento na
divisão de papeis de modo a cada operador estar somente com um personagem no
palco por vez. Quando na história houver um narrador este por sua vez, deve
ficar do lado de fora par liberar espaço atrás do teatro. Na utilização de um
narrador marionete deve-se usar um personagem bem diferente para não dar
confusão: um bichinho ou um mestre de cerimônia...Para este tipo de evento, a
caracterização das marionetes deve ser bem sofisticada, pois além de chamar
atenção fica apreciável de assistir, pois são simples de fazer e econômicos.E o
uso de fantasia e aceitável, pois com as marionetes pode-se fazer praticamente
tudo e elas fazem movimentos incríveis. Permitindo o uso de músicas e de
efeitos sonoros diversos.E os operadores das marionetes devem possuir uma boa
coordenação motora, e coordenação de movimentos com os outros operadores, boa
dicção, volume de voz e interpretação. Esta técnica é adequada para os
narradores tímidos. Sendo recomendável para poucas crianças(no máximo 20). É
uma técnica que explora o encantamento e permite pouca interação com a platéia,
desenvolver o senso estético, atenção e a imaginação.
Lembretes:
# Os
operadores devem procurar uma posição
confortável em pé atrás da cortina.
# Treinar
muito o controle dos movimentos dos bonecos através dos fios, Fazer movimentos
coordenados com as falas.
# Testar antes
do início o volume de voz adequado, lembrando que a cortina abafa o som.
# Movimentar
as marionetes com corpo ereto para proporcionar melhor clareza na voz.
# Deixar os
bonecos prontos e em lugar de fácil acesso para troca.
# Se houver
troca de roupas, uso de objetos e de som, utilizar um assistente.
# O texto
poderá ser escrito com letras grandes e afixado em local visível para todos, de
forma que não necessite virar as folhas.
# Dar uma
entonação de voz para cada personagem e não muda-la durante a narração.
# Cuidar para
que a mão e o antebraço fiquem ocultas atrás das cortinas.
# Entrar e
sair com os personagens sempre pelas laterais.
# Movimentar o
boneco de acordo com a história: virar o corpo na direção de quem está falando,
abrir os braços nas exclamações, colocar a “mão” na boca nas surpresas, etc.
22 – TEATRO DE SOMBRAS
Uma luz
projeta figuras em uma superfície opaca. A sombra de bichinhos feita com as
mãos exerce grande fascínio sobre as crianças e com figuras recortadas não é
diferente, tem o mesmo fim proposto. Elas são muito fáceis de fazer e a
apresentação pode conter músicas e efeitos especiais, cenários e efeitos:
recortes de estrelas, fitas balançando, caleidoscópio de luzes, retroprojeção
de slides de paisagens e o que mais
desejar...
E
pode ser desenvolvido também através de silhuetas dos personagens da história
em diversas posições afixadas em uma haste. Estas figuras são movimentadas em
um teatro semelhante ao de fantoches, com uma lâmina na janela e iluminação por
trás. A sombra das figuras é que ilustra a narração. As histórias devem ser
transformadas em diálogos. Para descrever uma cena utiliza-se o próprio
personagem. Pode se utilizar um narrador para
dar o “fio” condutor da história. Deve-se usar de 4 a 7 personagens, utilizando
assim 2 ou 3 operadores e planejar bem a distribuição de papéis, a fim de não
ter um operador com mais de uma figura em cena. Para histórias simples e com
menos personagens, um operador pode dar conta.E quando você quiser usar um
narrador auxiliar, não usar figuras para representa-lo e ele precisa ter uma
voz bem distinta dos personagens. Nesta técnica a complexidade da história terá
que ser média para alta pois se for muito simples poderá tornar-se
enfadonha.Quanto a sua caracterização, de qualquer tipo, uma vez que só se
utiliza de silhuetas. Pode-se usar de muita fantasia, pois o recurso de sombra
é rico e fácil de ser preparado.Os operadores devem ter boa dicção, volume de
voz e interpretação.Boa coordenação motora e excelente coordenação entre os
membros da equipe. Permite a utilização de um texto de apoio. Adequada aos
narradores mais tímidos. É um recurso recomendado para poucas crianças no
máximo 20. O teatro deve ficar de 50cm a 1 m acima dos olhos das crianças.Se
desejar uma interação com os alunos peça para ajudarem fazendo as silhuetas,
para criarem e apresentarem uma história. Pode-se fazer um jogo com reprodução
de figuras de animais com as mãos. Com esta técnica desenvolve a atenção,
imaginação e criatividade.
Lembretes:
# Encontrar
uma posição confortável para toda a equipe antes do início da apresentação (ter
certeza de ter livre movimentação dos braços).
# Deixar os
bonecos prontos e em lugar de fácil
acesso para troca.
# Se
necessário, afixar o texto escrito em letras grandes, em local visível para
todos e de forma que não seja preciso virar as folhas.
# Usar uma entonação de voz para cada
personagem e não muda-la durante a narração.
# Manter o
boneco em uma altura suficiente para não se ver a haste que segura a figura ou
o antebraço do operador.
# Entrar e
sair com os personagens pelas laterais.
# Ter um
operador auxiliar para os efeitos especiais e sonoros.
# As luzes
poderão ser apagadas enquanto são feitas as mudanças.
23-
NARRAÇÃO COM EFEITOS ESPECIAIS
Esta
técnica é muito interativa e de alta participação constituindo quase uma
atividade, um jogo ou em alguns casos, uma dramatização. A história é narrada
com os participantes sentados em círculo (preferencialmente em cadeiras) e com
os olhos fechados.Esta história é somente um exemplo vocês podem montar
qualquer história dependendo o objetivo que querem atingir, pode ser em todas
as áreas e setores:político, social ou econômico. Se possível usar vendas nos olhos. A história
deve ser narrada com muito ênfase e os efeitos sonoros e sensitivos irão
ocorrendo conforme a marcação constante na história.Esta é uma técnica que
utiliza vários auxiliares e deve ser bem planejada, organizada em detalhes para
dar mais emoção, suspense, expectativas o que será que vai acontecer agora...
despertando a plena imaginação e a criatividade dos operadores – na realidade é
uma técnica deslumbrante. Experimenta, experimenta, não é cerveja mas irão
gostar ...
1 – OS
EFEITOS SONOROS – deverão preferencialmente, ser gravados anteriormente em uma fita.
O ideal é que eles sejam gravados com intervalos suficientes para a narração
que acontecerá entre um som e outro. Pode-se usar o recurso de dar pausas no
gravador - a cada som. Mas isto será
necessário um operador auxiliar o mais durante a narração.
O narrador deverá ensaiar com esta fita
(rodando continuamente ou dando pausas, conforme a fita foi produzida). Desta
forma o narrador irá se familiarizar e
poderá controlar a cadência da narração.
2 – OS EFEITOS SENSITIVOS – Para aplicação
destes efeitos, necessita-se de dois ou mais auxiliares que deverão agir de
acordo com a marcação da narração. O efeitos usados são perfumes, ventos,
abelhas e borrifos de cachoeira, conseguidos da seguinte forma:
2.a – PERFUME
– utilizar spray para ambientes, de perfume suave. Tomar o cuidado de borrifar
pouco e na direção do teto, pois um jato direto nos participantes poderá causar uma sensação desconfortável,
estragando a apresentação. Prestar atenção se não existem alérgicos ao perfume
no grupo.
2.b – VENTANIA
– Utilizar um ou dois ventiladores que deverão ser direcionados lentamente para toda a platéia,
a uma distância de cerca de 1 metro do rosto de cada participante. Os
ventiladores poderão ser de porte pequeno, afixados
em uma haste de madeira e o seu manuseio será mais confortável e melhor direcionado.
2.c – ABELHAS – As abelhas são feitas com pedaços de
barbantes fininho, de comprimentos diversos e presos a uma haste de madeira.
O desenho poderá ilustrar melhor. Segue anexo. No momento da narração, a ponta dos barbantes deverá tocar
levemente a face do participante. Poderá haver dois “enxames” de abelhas,
manipulados cada um por um auxiliar. Se desejar uma sensação mais confortável
pode-se colar ou amarrar floquinhos de espuma (do tipo usado para encher
almofadas) na ponta dos fios (neste caso pode usar linha grossa).
3 – O FINAL
DA HISTÓRIA – a história é interrompita em um momento surpreendente, em que
ninguém tem muita idéia do que irá acontecer – isto é proposital para que, com
a “mente exercitada”, os participantes possam criar o final.
3.a – Assim,
divididos em pequenos grupos de 4 a 6 pessoas, eles devem reunir-se e criar o
final da história. Dou 15 minutos para isto e reúne-se novamente todos em uma
grande roda – onde um representante de cada grupo irá contar o final da sua
história dos demais.
24
– NARRAÇÃO INTERATIVA
É
uma técnica de história como o nome já
expressa e tentarei ser clara nesta técnica,
pois exige atenção, criatividade, imaginação, assumindo uma postura de sujeito
cognoscente (que conhece) e de um objeto cognoscível (que pode conhecer) é uma
aventura pura de muita adrenalina. Esta técnica de história trabalha muito com a curiosidade do que está contida
na caixa de PANDORA. Assim, trazer a caixa até a narração enriquece o conteúdo
e aprende a atenção.
1.a – CAIXA – a caixa poderá ser simples, mesmo uma
de sapatos, com uma decoração que chame a atenção:forrada exteriormente com
papel laminado ou papel colorido (somente não utilizar a cor verde) como
decorações vistosas por fora da caixa. Ao passo que esta caixa deverá ficar
escondida, porém “à mão” do narrador que deverá coloca-la no centro do círculo
somente no momento da narração, na qual, ZEUS a entrega a PANDORA para que seja
levada a PROMETEU.
1.b – O INTERIOR DA CAIXA – o interior da caixa
deverá ser forrada com papel verde, para estar de acordo com o final da história, demonstrando
que no fundo da caixa restou a esperança.
1.c – Os
pequenos “PEDAÇOS DE ESPERANÇAS” – Desejando-se, pode-se “materializar a
Esperança” colocando no interior da caixa alguns pequenos objetos que a
simbolização: pedaços de papel laminado ou em forma de dobraduras (a de um
pássaro por ex.), balas, bombons embrulhados em papel ou tule verde amarrado
com fita da mesma cor. Esses objetos
enriquecerão a mensagem e funcionarão como pequenos talismãs.
1.d – O
MANUSEIO DA CAIXA – Este manuseio é muito importante, pois é o que irá
transmitir a importância da caixa no contexto da história, valorizando a sua
presença. O narrador deverá fazer alguma encenação com a caixa nos momentos em
que ela é citada: olhar, tocar e sacudi-la enquanto narrar estas ações feitas
por EPIMETEU. No momento em que EPIMETEU abre a caixa pela primeira vez, o
narrador deverá abri-la só uma
frestinha, afim de que a platéia não veja o seu interior verde e a surpresa
seja antecipada. No final quando EPIMETEU encontra a Esperança, e a caixa
deverá ser totalmente aberta e o seu conteúdo distribuído entre todos. (cada um
poderá guardar a “sua esperança”, pois afinal ninguém sabe quando irá
necessitar de um pouquinho dela).
2 – APARIÇÃO
DA FADA ESPERANÇA- Havendo o interesse de aumentar o impacto, pode-se
personificar a Esperança na forma de uma fada. Para isto, deve-se utilizar-se
uma auxiliar que se vestirá como uma fada, totalmente verde. Ela deverá ficar
escondida em um lugar de onde possa escutar a narração. No momento em que
EPIMETEU está arrependido por ter aberto
a caixa, o diálogo que se estabelece com a voz feminina no interior da caixa
pode se desenvolver com a “fada”, sem que ela “apareça” ainda. No momento em
que EPIMETEU cede a tentação e finalmente abre completamente a caixa. A fada
“aparecerá” no interior de uma nuvem de fumaça verde surgida com a abertura da
caixa pela segunda vez. Esta fumaça poderá ficar “por conta” da imaginação dos
meninos ou mesmo ser produzida.
25 – HISTÓRIAS
MATEMÁTICAS (DESENHOS)
Inicialmente,
o professor deverá propor uma atividade coletiva em que os alunos, a partir de
elementos pregados no quadro-de-giz, possam inventar uma história com bichinhos
móveis. Após a elaboração oral da história matemática, os alunos escrevem e
ilustram no caderno.
O
professor deverá trabalhar inicialmente com histórias que envolvem somente
adição.
Á
medida que forem elaborando suas histórias matemáticas, os alunos irão
descobrindo os signos e as representações matemáticas. Aqui você encontrará
exemplos de algumas adições e operações para o desenvolvimento lógico de seu
aluno ou até mesmo para concurso, muitas vezes algo tão lógico as pessoas, ficam
tão nervosas que não conseguem responder.Pode acreditar...
EXEMPLOS:
1 – Havia 3
borboletas no jardim, chegaram mais 2.
#
Frase matemática : 2 mais 2 é igual a 5
# Operação: 3 + 2 = 5
2 - Continuar
essa história matemática, através de desenhos para ser completados:
# Estavam 2 coelhinhos brincando no bosque.
#
Chegaram mais --------- coelhinhos.
# Frase matemática:
# Operação:
3 – Observar
e Responder:
# Havia no campo --------- carneirinhos.
# Chegaram---------- cachorrinhos.
# Agora existem------- animais no campo.
#
Frase matemática:
# Operação: -------------
4 – Escrever
uma história matemática sobre a ilustração:
# História matemática:
# Frase matemática:
# Operação:
5 – Continuar
essa história matemática:
# No chiqueiro havia 5
porquinhos.
# Saíram ------- porquinhos.
# Agora existem --------- porquinhos no
chiqueiro.
# Frase matemática:
#Operação:
26
– PROBLEMINHAS
São problemas de matemática, que através das figuras ou
desenhos feitos pelo professor, poderão ser manifestado pelos alunos a
capacidade de discernir padrões lógicos ou numéricos e a capacidade de
trabalhar com longas cadeias de raciocínio.É
um trabalho rico, interessante e diferente para o aluno, quem não gosta do que
é novo? e quando possui uma pitada de criatividade
1 – Observar
o desenho e responder: (supostamente, imagine, não tenho o desenho)- são
problemas que deverá ter no desenho borboletas sobre as flores e algumas
voando, que através deste desenho o aluno poderá fazer as contas – através do
processo construtivismo.A observação pode ser individual ou coletiva.E o
desenvolvimento desta técnica pode ser no quadro de giz ou folhas
mimeografadas.
·
Quantas borboletas estão sobre as flores?
·
Quantas borboletas voaram?
·
Escreva o numeral em cada quadrinho.
·
Agora faça a continha:
2 – Observar
e responder: (supostamente, pois não tenho o desenho)- neste são abelhas
que estavam sobre a flor, e algumas que chegaram. Fazendo a operação em
seguida.A observação pode ser individual ou coletiva.Os desenvolvimentos desta
técnica podem ser feitos no quadro de giz ou em folhas mimeografados.
·
Quantas abelhas estavam sobre a flor?
·
Quantas abelhas chegaram?
·
Fazer a operação abaixo:
3 – Observar
e responder: (supostamente, não tenho o desenho) – neste são balões de ar
ao qual a menina esta consigo, e alguns estouraram, depois de observar e para
os alunos escreverem, inventarem uma história matemática, sobre a ilustração
(pode ser em grupo ou individual).O desenvolvimento deste desenho pode ser no
quadro de giz ou em uma folha mimeografada, que a partir deste desenho que o
aluno vai desenvolver sua história, que pode ser tanto oral como escrita.
·
Quantos balões tinham a menina?
·
Quantos balões estouraram?
·
Agora, escrever uma história matemática, sobre a
ilustração.
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