CANTINHO BRASILEIRO
Ética e afetos humanos Baruch Spinoza – filosofia
São narrados pensamentos de vários filósofos,
como Platão, Aristóteles, Descarte e Espinosa.
Para Espinosa, alma e corpo possuem a mesma e única substância. A alma é uma força pensante, mas não conhece o próprio corpo nem sabe que ele existe senão pelas idéias das afecções de que é afetado.
Nasce de encontros corporais na ordem comum da Natureza. A essência do corpo e da alma é uma força positiva denominada Conatus.
O Conatus no corpo se chama apetite e na alma se chama desejo. Possui variação de intensidade, que na alma define força maior ou menor para pensar.
O desejo realizado aumenta nossa força para existir e pensar e gera alegria, amor. O desejo frustrado diminui nossa força e gera tristeza, ódio.
Para Espinosa, alma e corpo possuem a mesma e única substância. A alma é uma força pensante, mas não conhece o próprio corpo nem sabe que ele existe senão pelas idéias das afecções de que é afetado.
Nasce de encontros corporais na ordem comum da Natureza. A essência do corpo e da alma é uma força positiva denominada Conatus.
O Conatus no corpo se chama apetite e na alma se chama desejo. Possui variação de intensidade, que na alma define força maior ou menor para pensar.
O desejo realizado aumenta nossa força para existir e pensar e gera alegria, amor. O desejo frustrado diminui nossa força e gera tristeza, ódio.
Diz ainda Espinosa: “O desejo que nasce da alegria é mais forte que o desejo que nasce da tristeza”. Uma paixão não é vencida por uma idéia verdadeira, mas por outra paixão contrária e mais forte.
Pensamos e agimos, graças aos afetos. Os afetos passam a serem considerados como essência do ser humano, e deixa de ser diabolizados pela filosofia.
Supõe que participamos da atividade infinita, é a favor da democracia, pois quando o Conatus do sujeito político coletivo se fortalece, o poder do governante enfraquece, e os seres humanos têm mais chance de conquistar seus direitos.
A filosofia de Espinosa leva às pessoas à psicanálise, a conhecerem a si mesmas, e a viverem sem medo.
Platão como Sócrates, parte do conhecimento empírico, sensível, da opinião do vulgo e dos
sofistas, para chegar ao conhecimento intelectual, conceptual, universal e
imutável.
Segundo Platão, o conhecimento humano integral fica nitidamente dividido em
dois graus: o conhecimento sensível, particular, mutável e relativo, e o
conhecimento intelectual, universal, imutável, absoluto, que ilumina o primeiro
conhecimento, mas que dele não se pode derivar.
A diferença essencial entre o conhecimento sensível, a opinião verdadeira e o conhecimento intelectual, racional em geral, está nisto: o conhecimento sensível, embora verdadeiro, não sabe que o é, donde pode passar indiferentemente o conhecimento diverso, cair no erro sem o saber; ao passo que o segundo, além de ser um conhecimento verdadeiro, sabe que o é, não podendo de modo algum ser substituído por um conhecimento diverso, errôneo.
Poder-se-ia também dizer que o primeiro sabe que as coisas estão assim, sem saber porque o estão, ao passo que o segundo sabe que as coisas devem estar necessariamente assim como estão, precisamente porque é ciência, isto é, conhecimento das coisas pelas causas.
A diferença essencial entre o conhecimento sensível, a opinião verdadeira e o conhecimento intelectual, racional em geral, está nisto: o conhecimento sensível, embora verdadeiro, não sabe que o é, donde pode passar indiferentemente o conhecimento diverso, cair no erro sem o saber; ao passo que o segundo, além de ser um conhecimento verdadeiro, sabe que o é, não podendo de modo algum ser substituído por um conhecimento diverso, errôneo.
Poder-se-ia também dizer que o primeiro sabe que as coisas estão assim, sem saber porque o estão, ao passo que o segundo sabe que as coisas devem estar necessariamente assim como estão, precisamente porque é ciência, isto é, conhecimento das coisas pelas causas.
Sócrates estava convencido, como também Platão, de que o saber
intelectual transcende, no seu valor, o saber sensível, mas julgava, todavia,
poder construir indutivamente o conceito da sensação, da opinião; Platão, ao
contrário, não admite que da sensação - particular, mutável, relativa - se
possa de algum modo tirar o conceito universal, imutável, absoluto. E,
desenvolvendo, exagerando, exasperando a doutrina da maiêutica socrática, diz que os conceitos são a
priori, inatos no espírito humano, donde têm de ser oportunamente tirados,
e sustenta que as sensações correspondentes aos conceitos não lhes constituem a
origem, e sim a ocasião para fazê-los reviver, relembrar conforme a lei da
associação.
Pensamento: A gnosiologia (A palavra é formada a partir do grego gnosis (conhecimento) e logos (doutrina, teoria), significa a doutrina que se debruça sobre o conhecimento)
Como já em Sócrates, assim em Platão a filosofia tem um fim prático, moral;
é a grande ciência que resolve o problema da vida. Este fim prático realiza-se,
no entanto, intelectualmente, através da especulação, do conhecimento da
ciência.
Mas - diversamente de Sócrates, que limitava a pesquisa filosófica, conceptual, ao campo antropológico e moral - Platão estende tal indagação ao campo metafísico e cosmológico, isto é, a toda a realidade.
Mas - diversamente de Sócrates, que limitava a pesquisa filosófica, conceptual, ao campo antropológico e moral - Platão estende tal indagação ao campo metafísico e cosmológico, isto é, a toda a realidade.
Este caráter íntimo, humano, religioso da filosofia, em Platão é tornado
especialmente vivo, angustioso, pela viva sensibilidade do filósofo em face do
universal vir-a-ser, nascer e perecer de todas as coisas; em face do mal, da
desordem que se manifesta em especial no homem, onde o corpo é inimigo do
espírito, o sentido se opõe ao intelecto, a paixão contrasta com a razão.
Assim, considera Platão o espírito humano peregrino neste mundo e prisioneiro na caverna do corpo. Deve, pois, transpor este mundo e libertar-se do corpo para realizar o seu fim, isto é, chegar à contemplação do inteligível, para o qual é atraído por um amor nostálgico, pelo eros platônico.
Assim, considera Platão o espírito humano peregrino neste mundo e prisioneiro na caverna do corpo. Deve, pois, transpor este mundo e libertar-se do corpo para realizar o seu fim, isto é, chegar à contemplação do inteligível, para o qual é atraído por um amor nostálgico, pelo eros platônico.
Descartes – O Discurso do Método Para Bem Conduzir a Razão e Procurar a
Verdade nas Ciências
Logo pelo título fica claro que Descartes
não era céptico,(pessimista, descrente) pois se é um método para procurar a
verdade pressupõe que ela exista.
Bom senso é o mesmo que razão para Descartes, ou seja, é o
poder de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso e é igual em todos os
Homens.
Relacionar bom-senso, verdade
e método
O bom senso é naturalmente igual em todos os Homens, isto é, todos os
humanos possuem razão. O facto de haverem opiniões diferente não é, assim,
devido a haverem pessoas com mais bom senso, é sim devido a essas pessoas
seguirem caminhos de pensamento diferentes ou não considerarem as mesma coisas.
Para chegar á verdade é preciso seguir um método e Descartes mostra qual foi o que ele usou.
Para chegar á verdade é preciso seguir um método e Descartes mostra qual foi o que ele usou.
Objetivo do livro (Discurso do
Método) : Mostrar qual o método que
usou para chegar á verdade.
Opinião sobre o conhecimento
do seu tempo à Todos os conhecimentos
filosóficos e todas as coisas ensinadas na escola são duvidosas.
Descartes conclui assim que, se ele quiser chegar á verdade, tem de
procurar em si próprio.
Objetivo da reforma cartesiana : Reformar os seus pensamentos* a partir dum
fundamento todo seu; reconstruir a partir das exigências da razão.
*Os seus pensamentos são o objeto
da reforma cartesiana.
A dúvida cartesiana é
universal e radical (porque dúvida de tudo, no inicio), provisória (porque só
vai duvidar até encontrar algo indubitável e evidente), metódica (porque é o
ponto de partida do método), não prática (porque não se aplica ás ações. Para
isso Descartes criou a moral provisória ).
A dúvida cartesiana é diferente da dúvida céptica, pois os cépticos
acreditam que é impossível conhecer, logo a sua dúvida é sistematicamente
radical.
A dúvida é o ponto de partida do método porque Descartes dúvida até
encontrar algo indubitável e evidente.
A Matemática é muito importante para o método porque ele está a
seguir o método matemático, ou seja, parte de princípios claros e distintos e
procede a deduções e demonstrações para o resultado ser o mais objetivo
possível.
No método cartesiano, a razão tem 2 poderes fundamentais:
- Intuição intelectual (racional) à
apreensão imediata de um objeto ou ser, que é presente imediatamente á
razão à existência de ideias inatas (ideias exclusivamente racionais)
- Poder de raciocinar
à construir cadeias de deduções/demonstrações
Regras do método
- Regra da evidência
à Só considerar o verdadeiro/evidente (claro e distinto)
- Regra da divisão
à dividir o mais difícil em parcelas pequenas para se tornar mais fácil de
conhecer.
- Regra da síntese
à Começar por conhecer as coisas mais simples e fáceis e ir gradualmente
até conhecer as mais difíceis.
- Regra da enumeração
à Fazer revisão geral para ter a certeza que nada foi omitido.
Descartes dúvida das suas crenças
porque:
- Os sentidos enganam-nos ás vezes.
- Os homens enganam-se a raciocinar por vezes.
- Quando sonhamos, pensamos e os nossos
pensamentos são falsos. Ninguém nos pode garantir que não estamos a sonhar
agora mesmo.
Mas ao duvidar de tudo, Descartes percebeu que ele, aquilo que duvidava
de tudo, tinha de existir para pensar. Eu penso logo existo à 1º Princípio da Filosofia Cartesiana
O Código é uma substância
pensante, pois é uma unidade autônoma (independente do corpo) que pensa, ou
seja, cuja essência é pensar.
Para Descartes algo verdadeiro
é algo evidente (claro e distinto).
Pensar à Duvidar à Ser imperfeito
Ser imperfeito à Tem ideia de perfeição
A ideia de perfeição não pode derivar de um ser imperfeito, logo existe
um ser perfeito que dá essa ideia de perfeição à Deus
Criar Perfeição = Criar ideia de perfeição
ou seja Ideia de Perfeição = Existência de
Perfeição
Descartes distingue 3 tipos de ideias:
- Ideias Inatas Ideias puras e
verdadeira de uma pessoa.
- Ideias Adventícias
– não são claras e distintas porque se baseiam na experiência sensível
(Empirismo).
- Ideias Factícias ou Fictícias
– dependem da livre associação dos dados sensíveis recolhidos (
Imaginação).
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