segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Pensamentos de vários filósofos, como Platão, Aristóteles, Descarte e Espinosa -ALDRY SUZUKI Cantinho Brasileiro


CANTINHO BRASILEIRO



 Ética e afetos humanos  Baruch Spinoza – filosofia


São narrados pensamentos de vários filósofos, como Platão, Aristóteles, Descarte e Espinosa. 

Para Espinosa, alma e corpo possuem a mesma e única substância. A alma é uma força pensante, mas não conhece o próprio corpo nem sabe que ele existe senão pelas idéias das afecções de que é afetado. 


Nasce de encontros corporais na ordem comum da Natureza. A essência do corpo e da alma é uma força positiva denominada Conatus. 

O Conatus no corpo se chama apetite e na alma se chama desejo. Possui variação de intensidade, que na alma define força maior ou menor para pensar. 


O desejo realizado aumenta nossa força para existir e pensar e gera alegria, amor. O desejo frustrado diminui nossa força e gera tristeza, ódio.

Diz ainda Espinosa: “O desejo que nasce da alegria é mais forte que o desejo que nasce da tristeza”. Uma paixão não é vencida por uma idéia verdadeira, mas por outra paixão contrária e mais forte. 


Pensamos e agimos, graças aos afetos. Os afetos passam a serem considerados como essência do ser humano, e deixa de ser diabolizados pela filosofia. 


Supõe que participamos da atividade infinita, é a favor da democracia, pois quando o Conatus do sujeito político coletivo se fortalece, o poder do governante enfraquece, e os seres humanos têm mais chance de conquistar seus direitos.
A filosofia de Espinosa leva às pessoas à psicanálise, a conhecerem a si mesmas, e a viverem sem medo.




Platão como Sócrates, parte do conhecimento empírico, sensível, da opinião do vulgo e dos sofistas, para chegar ao conhecimento intelectual, conceptual, universal e imutável.


Segundo Platão, o conhecimento humano integral fica nitidamente dividido em dois graus: o conhecimento sensível, particular, mutável e relativo, e o conhecimento intelectual, universal, imutável, absoluto, que ilumina o primeiro conhecimento, mas que dele não se pode derivar.

A diferença essencial entre o conhecimento sensível, a opinião verdadeira e o conhecimento intelectual, racional em geral, está nisto: o conhecimento sensível, embora verdadeiro, não sabe que o é, donde pode passar indiferentemente o conhecimento diverso, cair no erro sem o saber; ao passo que o segundo, além de ser um conhecimento verdadeiro, sabe que o é, não podendo de modo algum ser substituído por um conhecimento diverso, errôneo. 

Poder-se-ia também dizer que o primeiro sabe que as coisas estão assim, sem saber porque o estão, ao passo que o segundo sabe que as coisas devem estar necessariamente assim como estão, precisamente porque é ciência, isto é, conhecimento das coisas pelas causas.


Sócrates estava convencido, como também Platão, de que o saber intelectual transcende, no seu valor, o saber sensível, mas julgava, todavia, poder construir indutivamente o conceito da sensação, da opinião; Platão, ao contrário, não admite que da sensação - particular, mutável, relativa - se possa de algum modo tirar o conceito universal, imutável, absoluto. E, desenvolvendo, exagerando, exasperando a doutrina da maiêutica socrática, diz que os conceitos são a priori, inatos no espírito humano, donde têm de ser oportunamente tirados, e sustenta que as sensações correspondentes aos conceitos não lhes constituem a origem, e sim a ocasião para fazê-los reviver, relembrar conforme a lei da associação.






Pensamento:  A gnosiologia (A palavra é formada a partir do grego gnosis (conhecimento) e logos (doutrina, teoria), significa a doutrina que se debruça sobre o conhecimento)


Como já em Sócrates, assim em Platão a filosofia tem um fim prático, moral; é a grande ciência que resolve o problema da vida. Este fim prático realiza-se, no entanto, intelectualmente, através da especulação, do conhecimento da ciência. 

Mas - diversamente de Sócrates, que limitava a pesquisa filosófica, conceptual, ao campo antropológico e moral - Platão estende tal indagação ao campo metafísico e cosmológico, isto é, a toda a realidade.


Este caráter íntimo, humano, religioso da filosofia, em Platão é tornado especialmente vivo, angustioso, pela viva sensibilidade do filósofo em face do universal vir-a-ser, nascer e perecer de todas as coisas; em face do mal, da desordem que se manifesta em especial no homem, onde o corpo é inimigo do espírito, o sentido se opõe ao intelecto, a paixão contrasta com a razão. 

Assim, considera Platão o espírito humano peregrino neste mundo e prisioneiro na caverna do corpo. Deve, pois, transpor este mundo e libertar-se do corpo para realizar o seu fim, isto é, chegar à contemplação do inteligível, para o qual é atraído por um amor nostálgico, pelo eros platônico.




Descartes – O Discurso do Método Para Bem Conduzir a Razão e Procurar a Verdade nas Ciências


Logo pelo título fica claro que Descartes não era céptico,(pessimista, descrente) pois se é um método para procurar a verdade pressupõe que ela exista.


Bom senso é o mesmo que razão para Descartes, ou seja, é o poder de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso e é igual em todos os Homens.


Relacionar bom-senso, verdade e método


O bom senso é naturalmente igual em todos os Homens, isto é, todos os humanos possuem razão. O facto de haverem opiniões diferente não é, assim, devido a haverem pessoas com mais bom senso, é sim devido a essas pessoas seguirem caminhos de pensamento diferentes ou não considerarem as mesma coisas. 

Para chegar á verdade é preciso seguir um método e Descartes mostra qual foi o que ele usou.


Objetivo do livro (Discurso do Método) : Mostrar qual o método que usou para chegar á verdade.


Opinião sobre o conhecimento do seu tempo à Todos os conhecimentos filosóficos e todas as coisas ensinadas na escola são duvidosas.


Descartes conclui assim que, se ele quiser chegar á verdade, tem de procurar em si próprio.


Objetivo da reforma cartesiana : Reformar os seus pensamentos* a partir dum fundamento todo seu; reconstruir a partir das exigências da razão.


*Os seus pensamentos são o objeto da reforma cartesiana.


A dúvida cartesiana é universal e radical (porque dúvida de tudo, no inicio), provisória (porque só vai duvidar até encontrar algo indubitável e evidente), metódica (porque é o ponto de partida do método), não prática (porque não se aplica ás ações. Para isso Descartes criou a moral provisória  ).


A dúvida cartesiana é diferente da dúvida céptica, pois os cépticos acreditam que é impossível conhecer, logo a sua dúvida é sistematicamente radical.


A dúvida é o ponto de partida do método porque Descartes dúvida até encontrar algo indubitável e evidente.


A Matemática é muito importante para o método porque ele está a seguir o método matemático, ou seja, parte de princípios claros e distintos e procede a deduções e demonstrações para o resultado ser o mais objetivo possível.


No método cartesiano, a razão tem 2 poderes fundamentais:


  1. Intuição intelectual (racional) à apreensão imediata de um objeto ou ser, que é presente imediatamente á razão à existência de ideias inatas (ideias exclusivamente racionais)
  2. Poder de raciocinar à construir cadeias de deduções/demonstrações


Regras do método


  1. Regra da evidência à Só considerar o verdadeiro/evidente (claro e distinto)
  2. Regra da divisão à dividir o mais difícil em parcelas pequenas para se tornar mais fácil de conhecer.
  3. Regra da síntese à Começar por conhecer as coisas mais simples e fáceis e ir gradualmente até conhecer as mais difíceis.
  4. Regra da enumeração à Fazer revisão geral para ter a certeza que nada foi omitido.


Descartes dúvida das suas crenças porque:


  1. Os sentidos enganam-nos ás vezes.
  2. Os homens enganam-se a raciocinar por vezes.
  3. Quando sonhamos, pensamos e os nossos pensamentos são falsos. Ninguém nos pode garantir que não estamos a sonhar agora mesmo.


Mas ao duvidar de tudo, Descartes percebeu que ele, aquilo que duvidava de tudo, tinha de existir para pensar. Eu penso logo existo à 1º Princípio da Filosofia Cartesiana


O Código é uma substância pensante, pois é uma unidade autônoma (independente do corpo) que pensa, ou seja, cuja essência é pensar.


Para Descartes algo verdadeiro é algo evidente (claro e distinto).


Pensar à Duvidar à Ser imperfeito


Ser imperfeito à Tem ideia de perfeição


A ideia de perfeição não pode derivar de um ser imperfeito, logo existe um ser perfeito que dá essa ideia de perfeição à Deus


                Criar Perfeição = Criar ideia de perfeição   


ou seja     Ideia de Perfeição = Existência de Perfeição


Descartes distingue 3 tipos de ideias:


  1. Ideias Inatas Ideias puras e verdadeira de uma pessoa.
  2. Ideias Adventícias – não são claras e distintas porque se baseiam na experiência sensível (Empirismo).
  3. Ideias Factícias ou Fictícias – dependem da livre associação dos dados sensíveis recolhidos ( Imaginação).


 Maravilhoso  estudo com muita paz e luz meus queridos alunos.
Com carinho Prof Dr Master  Reikiana
Aldry Suzuki

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